Banner Portal
Idade de início da prática sistemática e vínculo federativo de jogadores participantes da superliga nacional de voleibol masculino temporada 2010/2011
PDF

Palavras-chave

Voleibol
Iniciação
Especialização precoce

Como Citar

RIBEIRO, Danilo Augusto; VASCONCELOS, Carolina Mendonça; SANTANA, Wilton Carlos de. Idade de início da prática sistemática e vínculo federativo de jogadores participantes da superliga nacional de voleibol masculino temporada 2010/2011. Conexões, Campinas, SP, v. 11, n. 3, p. 75–85, 2013. DOI: 10.20396/conex.v11i3.8637604. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conexoes/article/view/8637604. Acesso em: 28 mar. 2024.

Resumo

O objetivo do estudo foi traçar um perfil de iniciação de jogadores participantes da Superliga Nacional de Voleibol 2010/2011. Para tanto, foi utilizada a técnica de observação direta extensiva e a aplicação de um formulário contendo quatro questões. Participaram do estudo 95 jogadores com média de idade de 25,32(± 4,72) pertencentes a oito equipes de quatro estados. Para análise dos dados, utilizou-se a contagem, a estatística descritiva percentual, média e desvio padrão. Os resultados apontaram que 85,27% iniciaram a prática sistemática entre 10 e 12 anos, idade recomendada pela literatura; 69,48% vincularam-se à federação de seu estado na idade recomendada para iniciar a especialização no voleibol, a partir dos 14 anos e 72,40% praticou outro esporte de forma sistemática além do voleibol. Conclui-se que ao iniciar a prática sistemática e o vínculo federativo em idades recomendadas pela literatura, os participantes não passaram por um processo de especialização precoce na modalidade, contrapondo a ideia de que para se chegar à categoria principal no esporte coletivo, devem-se especializar precocemente os participantes.

https://doi.org/10.20396/conex.v11i3.8637604
PDF

Referências

BENETTI, G.; SCHNEIDER, P.; MEYER, F. Os benefícios do esporte e a importância da Treinabilidade da força muscular de pré-púberes atletas de voleibol. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, Florianópolis, v. 72, n. 2, p. 87-93, 2005.

BOJIKIAN, J. C. M. et al. Talento esportivo no voleibol feminino do Brasil: maturação e iniciação esportiva. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, São Paulo, v. 6, n. 3, p.179-187, 2007.

CONDEFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE VOLEIBOL (CBV). 2013. Disponível em: www.cbv.com.br. Acesso em: 24 abr. 2013.

BOJIKIAN, J. C. M. Vôlei vs. vôlei. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, São Paulo, v.1, n.1, p. 117-124, 2002.

BOMPA, T. O. Diretrizes de treinamento para jovens atletas. In: BOMPA, T. O. Treinamento total para jovens campeões. Barueri: Manole, 2002. p. 1-35.

GRECO, P. J.; BENDA, R. N. Iniciação esportiva universal: da aprendizagem motora ao treinamento técnico. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 1998. v. 1.

OLIVEIRA, V.; PAES, R. R. A Pedagogia do esporte repensando o treinamento técnico-tático nos jogos desportivos coletivos. In: PAES, R. R.; BALBINO, H. F. Pedagogia do esporte: contexto e perspectivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

RAMOS, A. M.; NEVES, R. L. R. A iniciação esportiva e a especialização precoce à luz da teoria da complexidade: notas introdutórias. Pensar a Prática, Goiânia, v. 11, n. 1, p. 1-8, jan./jul. 2008.

WEINECK, J. Treinamento ideal. São Paulo: Manole, 1999.

KORSAKAS, P.; DE ROSE JUNIOR, D. Os encontros e desencontros entre esporte e educação: uma discussão filosófico-pedagógica. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 83-93, 2005.

MOLINERO, O. et al.; Reasons for dropout in youth soccer: a comparison with other team sports. Motricidad: european journal of human movement, v. 22, p. 21-30. 2009.

SANTANA, W. C. Uma proposta de subsídios pedagógicos para o futsal na infância. Revista UNOPAR Científica, Londrina, v. 2, n. 1, p. 69-85, dez. 1998.

MARCONI, M.; LAKATOS, E. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

BAKER, J.; COTÊ, J.; ABERNETHY, B. Sport specific training, deliberate practice and the development of expertise in team ball sports. Journal of Applied Sport Psychology, London, v.15, p.12-25, 2003.

FERNANDES, J. J. M. Concepção dos treinadores experts acerca do modelo de formação desportiva do voleibolista português. 2004. Dissertação (Mestrado em Ciências do Desporto) - Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física, Universidade do Porto, Porto, 2004.

DA MATTA, G. The influence of deliberate practice and social support systems on the development of expert and intermediate women volleyball players in Brazil. 2004. These (Doctorate in Philosophy) - University of South Carolina, Columbia, 2004.

MILISTETD, M. Concepções de treinadores “experts” brasileiros sobre o processo de formação desportiva do jogador de voleibol. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 79-93, jan./mar. 2010.

KANETA, C. N.; CILLO, E. N. P.; FIGUEIREDO, S. H. Psicossociologia do esporte na adolescência. In: SILVA, L. R. R. Desempenho esportivo: treinamento com crianças e adolescentes. São Paulo: Phorte, 2006. p. 271-299.

COELHO, R. W.; COELHO, Y. B. Estudo comparativo entre o nível de estresse de crianças envolvidas em diferentes esportes organizados em atividades físicas competitivas informais. Treinamento Desportivo, Paraná, v. 5, n. 1, p. 27-29, 2000.

BECKER JUNIOR, B. A criança no esporte. In: BECKER JUNIOR, B. Manual de psicologia do esporte e exercício. 2. ed. Porto Alegre: Nova Prova, 2008. p. 153-169.

SANTANA, W. C.; RIBEIRO, D. A. Idade de início de atletas de futsal de alto rendimento na prática sistemática e em competições federadas na modalidade. Pensar a Prática, Goiânia, v.13, n. 2, p. 1-17, 2010.

O periódico Conexões: Educação Física, Esporte e Saúde utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.