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Práticas corporais na estratégia saúde da família
capa 2023 com foto das primeiras edições da revista impressas
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Palavras-chave

Exercício Físico
Atenção Primária à Saúde
Promoção da Saúde

Como Citar

ANDRADE, Sabrina Raquel de Lima; AGUIAR, Milena de Oliveira; SILVA, Andre Luis Façanha da. Práticas corporais na estratégia saúde da família: as visões sobre o contexto. Conexões, Campinas, SP, v. 21, n. 00, p. e023001, 2023. DOI: 10.20396/conex.v21i00.8672727. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conexoes/article/view/8672727. Acesso em: 29 mar. 2024.

Resumo

Introdução: As políticas públicas sobre as práticas corporais e atividade física (PCAF) tem ganhado notoriedade a nível internacional. No Brasil, o Sistema Único de Saúde, incorpora a PCAF na agenda política, apresentando a relevância na produção do cuidado e promoção da saúde. Objetivo: Analisar as percepções sobre as práticas corporais dos profissionais de Educação Física e usuários de grupo de práticas corporais da Estratégia Saúde da Família de Sobral/CE. Metodologia: A pesquisa qualitativa é desenvolvida a partir da avaliação de quarta geração, tipo responsivo, através da interação das entrevistas e negociação consensos e dissensos. Foram entrevistados nove profissionais de Educação Física e cinco integrantes do grupo Corpo e ação. Nessa pesquisa, o método foi adaptado para construção em sete passos: contrato com o campo, organização da avaliação, identificação dos grupos de interesse, desenvolvimento de construções conjuntas, ampliação das construções conjuntas, preparação da agenda de negociação e execução da negociação. Resultados e discussão: A percepção dos usuários é de acolhimento e longitudinalidade através das PCAF, tendo caráter de cuidado, relacional e terapêutico. Os profissionais apresentam a compreensão de saúde ampliada, diversidade das práticas e atuação interprofissional, as quais muitas são reforçadas pelo estudo continuado, principalmente, na residência. Considerações finais: As práticas corporais nesse espaço tornam assegurador de vínculos por proporcionar o espaço grupal como garantia do elo para o cuidado integral e ampliado. Além de transpassar as visões hegemônicas do corpo biológico e epidemiológico e suprir visões dualistas, apesar das dificuldades pontuadas.

https://doi.org/10.20396/conex.v21i00.8672727
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Referências

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