Banner Portal
Tiempo, aspecto y evidencialidad en guaraní
PDF

Palavras-chave

Família tupi-guarani. Gramaticalização. Tempo. Aspecto. Evidencialidade.

Como Citar

DIETRICH, Wolf. Tiempo, aspecto y evidencialidad en guaraní. LIAMES: Línguas Indígenas Americanas, Campinas, SP, v. 10, n. 1, p. 67–83, 2010. DOI: 10.20396/liames.v10i1.1511. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/liames/article/view/1511. Acesso em: 24 abr. 2024.

Resumo

Neste artigo descrevem-se os recursos que usam os falantes do Guarani paraguaio e do Guarani do Chaco (tradicionalmente Chiriguano) para expressar categorias como o tempo, o aspecto e a evidencialidade. Do estudo gramatical das duas línguas resulta uma intuição dupla: A primeira consiste na impossibilidade de reconhecer categorias claras com paradigmas bem gramaticalizados. Tanto o Guarani paraguaio como o do Chaco caracterizam-se pelo uso extenso de sufixos e partículas que, porém, não formam categorias bem estabelecidas, com oposições gramaticais claras. Pode ser também que a linguística não opere com as categorias adequadas para estas línguas. A segunda intuição refere-se ao fato que a temporalidade representa uma categoria muito menos importante do que é a evidencialidade. Embora as línguas descritas aqui sejam línguas geneticamente pouco distantes, a descrição paralela dos recursos gramaticais do verbo faz ver as diferenças que existem no uso e na função de muitos morfemas que parecem ser os mesmos nas duas línguas.

https://doi.org/10.20396/liames.v10i1.1511
PDF

Referências

AIKHENVALD, Alexandra Y. (2004). Evidentiality. Oxford: Oxford University Press.

ACOSTA ALCARAZ, Feliciano (1994). Ka’i rekovekue – La vida de Ca’i. Traducción al castellano de Natalia Krivoshein de Canese, Asunción: RP ediciones.

AYALA, Valentín (1989). Gramática guaraní. Corrientes, Argentina: Poder Ejecutivo de la Provincia.

BERTINETTO, Pier Marco (2006). On the tense-aspect system of Bolivian-Chaco Guarani. In Wolf Dietrich; Haralambos Symeonidis (eds.). Guaraní y “Mawetí-Tupí-Guaraní”. Estudios históricos y descriptivos sobre una familia lingüística de América del Sur, pp. 105-167. Münster: LIT.

CANESE, Natalia Krivoshein de; ACOSTA ALCARAZ, Feliciano (2001). Asunción: Universidad Nacional de Asunción, Instituto Superior de Lenguas (Colección Ñemitù).

CARDOSO, Valéria Faria (2008). Aspectos morfossintáticos da língua Kaiowá (Guarani). Tesis de doctorado en Lingüística. Campinas: IEL-UNICAMP.

CERNO, Leonardo (2009). Evidencialidad, aspectualidad y temporalidad en el guaraní correntino (Universidad de Kiel/Alemania, Romanisches Seminar). Ms.

COMRIE, Bernard (1976). Aspect. An introduction to the study of verbal aspect and related problems. Cambridge: Cambridge University Press.

COSERIU, Eugenio (1976). Das romanische Verbalsystem, herausgegeben und bearbeitet von Hansbert Bertsch. Tübingen: Narr.

DIETRICH, Wolf (1983). El aspecto verbal perifrástico en las lenguas románicas. Madrid: Gredos.

DIETRICH, Wolf (1986). El idioma chiriguano. Gramática, textos, vocabulario. Madrid: ICI.

DIETRICH, Wolf (2003). Formas de la negación en las lenguas tupí-guaraníes de Bolivia. Thule (Perugia) 14/15: 233-250.

DIETRICH, Wolf (2009). La diversidad del aspecto verbal en lenguas europeas. In Montserrat Veyrat Rigat et al (eds.). La lingüística como reto epistemológico y como acción social. Estudios dedicados al prof. Ángel López García con ocasión de su sexagésimo aniversario, t. I, pp. 413-422. Madrid: Arco Libros.

DOOLEY, Robert A. (2006). Léxico Guaraní: Dialeto Mbyá. Introdução, Esboço Gramatical, Léxico. Cuiabá, MT.: SIL.

GRANDA, Germán de (1999). Calco función y retención por contacto lingüístico. El elemento asertivo luego (guaraní voi) del español paraguayo. In Germán de Granda, Español y lenguas indoamericanas en Hispanoamérica. Estructuras, situaciones y transferencias, pp. 199-211. Valladolid: Universidad de Valladolid.

GREGORES, Emma; SUÁREZ, Jorge A. (1967). A Description of Colloquial Guaraní. The Hague-Paris: Mouton.

GUASCH, P. Antonio, S.J. (1956). El idioma guaraní. Gramática y antología de prosa y verso. 3ª edición. Asunción: Casa América-Moreno Hermanos.

GUSTAFSON, Bret (1996). Ñee. Introducción al estudio lingüístico del idioma guaraní para guaraní hablantes. La Paz: Unicef – Teko Guaraní.

HOELLER, Padre Fray Alfredo (1932). Grammatik der Guarayo-Sprache, Guarayos (Bolivia) – Hall in Tirol: Verlag der Missionsprokura der PP. Franziskaner.

JAKOBSON, Roman (1957). Shifters, Verbal Categories, and the Russian Verb, Cambridge: Harvard University.

LECARME, Jacqueline (1999). Nominal tense and tense theory. Disponible en: http://www.llf.cnrs.fr/Gens/Lecarme/CSSP-temps.pdf

LIUZZI, Silvio/KIRTCHUK, Pablo (1989). Tiempo y aspecto en guaraní. Amerindia 14: 9-42.

NORDLINGER, Rachel/SADLER, Louisa (2001). The Syntax and Semantics of Tensed Nominals. Disponible en: http://privatewww.essex.ac.uk/~louisa/newspapers/lfg0nordlingersadler.pdf

ROSE, Françoise (2003). Morphosyntaxe de l’emérillon, une langue tupi-guarani de Guyane Française. Thèse pour obtener le grade de Docteur de l’Université en Sciences du Langage. Université Lumière Lyon 2.

RUIZ DE MONTOYA, P. Antonio (1640/1993). Arte de la lengua guaraní. Ed. facsimilar con

introducción y notas por Bartomeu Melià, S. J. Transcripción actualizada del texto original por Antonio Caballos. Asunción: CEPAG.

SEKI, Lucy (2000). Gramática do Kamaiurá, língua Tupí-Guaraní do Alto Xingu. Campinas, São Paulo: Imprensa Oficial/ Editora da UNICAMP.

SILVA JULIÃO, Risoleta (2005). Aspects morphosyntaxiques de l’anambé. Toulouse: Université de Toulouse-Le Mirail. Thèse de doctorat.

TAYLOR, John (1984). Marcação temporal na língua Kaiwá. Cuiabá, MT: SIL. Disponible en: http://www.sil.org/americas/brasil/publcns/ling/KWMarc.pdf

TONHAUSER, Judith (2006). The temporal semantics of noun phrases: Evidence from Guarani. Ph.D. Dissertation. Palo Alto: Stanford University.

TONHAUSER, Judith (en prensa). The Paraguayan Guarani future marker -ta: Formal semantics and cross-linguistic comparison. In Renante Musan; Monika Rathert (eds.). Tense Across Languages. Tübingen: Niemeyer (Linguistische Arbeiten).

A LIAMES: Línguas Indígenas Americanas utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Os artigos e demais trabalhos publicados na LIAMES: Línguas Indígenas Americanas, publicação de acesso aberto, passa a seguir os princípios da licença do Creative Commons. Uma nova publicação do mesmo texto, de iniciativa de seu autor ou de terceiros, fica sujeita à expressa menção da precedência de sua publicação neste periódico, citando-se a edição e a data desta publicação.

Downloads

Não há dados estatísticos.