Banner Portal
Ensino de topografia no curso de arquitetura e urbanismo por meio de aprendizagem ativa
PDF

Palavras-chave

Ensino. Aprendizagem Ativa. Topografia.

Como Citar

MAZIERO, Lucia Teresinha Peixe. Ensino de topografia no curso de arquitetura e urbanismo por meio de aprendizagem ativa. PARC Pesquisa em Arquitetura e Construção, Campinas, SP, v. 9, n. 3, p. 179–191, 2018. DOI: 10.20396/parc.v9i3.8651722. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/parc/article/view/8651722. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Este artigo trata de um experimento didático com o ensino de Topografia para estudantes de Arquitetura e Urbanismo utilizando estratégias de Aprendizagem Ativa. Ele visa contribuir para o conhecimento com o intuito de gerar melhorias ao ensino voltado à inovação. O objetivo da pesquisa foi analisar o uso diferentes modelos de ensino, tais como a Aprendizagem por Projetos (PjBL), a Aprendizagem por Problemas (PBL), a Sala de Aula Invertida, a Aprendizagem pelos Pares, entre outros, formando um panorama de técnicas e tendências que promovam motivação e engajamento dos estudantes no conhecimento contextualizado à realidade profissional. Com a aplicação desses modelos, visou-se identificar o equilíbrio entre tempos e demandas das ações no ensino para promover melhorias e uma aprendizagem efetiva. A metodologia adotada constituiu do redesenho da disciplina com um plano de ensino que assegurasse estratégias para a aprendizagem ativa, direcionado à aplicação e à obtenção de resultados. A disciplina foi observada, mapeada e analisada durante um semestre letivo para verificação da proposta. Essa prática realizada possibilita divulgar aspectos positivos, aspectos a aperfeiçoar e sugestões de ações de melhorias no âmbito do ensino frente a aplicação de diferentes modalidades para a aprendizagem ativa. Ela tem foco na aprendizagem significativa em dimensões cognitivas superiores de conceitos, procedimentos técnicos, simulação e modelagem do terreno na concepção projetual, sem prejudicar o papel geral dessa disciplina na fundamentação que é em topografia.

https://doi.org/10.20396/parc.v9i3.8651722
PDF

Referências

ARQUITETURA. Matriz Curricular do curso de arquitetura e urbanismo. PUCPR, 2016.

BEHRENS, M. A. O paradigma emergente e a prática pedagógica. 5. ed. Petrópolis: Vozes. 2011.

BELBIN. The Nine Belbin Team Roles. Disponível em: http://www.belbin.com/about/belbin-team-roles/. Acesso em: fev. 2017.

BOLLELA, V.; SENGER, M. H.; TOURINHO, F. S.; AMARAL, E. Aprendizagem baseada em equipes: da teoria à prática. Medicina (Ribeirão Preto. Online), v. 47, n. 3, p. 293-300, 3 nov. 2014. doi:https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v47i3p293-300

BROCKBANK, A., MCGILL, I., BEECH, N. Reflective Learning in Pratice. 2002. Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=QEy--3zRO1cC&redir_esc=y. Acesso em 14 dez. 2015.

CREARE. Oficinas de Metodologias Ativa. Curso de Formação Docente. Curitiba: PUCPR, 2015.

Disponível em: http://www.formacaodocentepucpr.com.br/. Acesso em: 14 dez. 2015.

FELDER, R. M.; BRENT, R. Active learning: an introduction. ASQ Higher Education Brief. 2009. Disponível em: http://www4.ncsu.edu/unity/lockers/users/f/felder/public/Papers/ALpaper(ASQ).pdf. Acesso em: 14 dez. 2015.

GAUTHIER, C. et al. Por uma teoria da pedagogia: pesquisas contemporâneas sobre o saber docente. Ijuí: Edit. Unijuí, 2006.

HAMDAN, N. et al. A review of flipped learning. 2013. Disponível em: http://researchnetwork.pearson.com/wp-content/uploads/LitReview_2014_FlippedLearning_vFinal_JK_WEB.pdf. Acesso em: 14 dez. 2015.

JUSTICE, C. et al. Inquiry-based learning in higher education: administrators’ perspectives on integrating inquiry pedagogy into the curriculum. 2009. Disponível em: http://www.mohe.gov.my/portal/images/utama/doc/artikel/2011/10-13/inquiry_based_learning_in_higher_edu.pdf. Acesso em: dez. 2015.

KOPP, V. et al. Self-Regulated Learning with Case-Based Worked Examples: Effects of Errors. Evaluation & Research in Education, v. 22, n. 2-4, p. 107-119. 2009. doi:https://doi.org/10.1080/09500790903494518

LANKSHEAR, C.; KNOBEL, M. Pesquisa pedagógica: do projeto à implementação. Porto Alegre: Artmed, 2008.

LAWSON, B. Como arquitetos e designers pensam. Tradução Maria Beatriz Medina. São Paulo: Oficina de Textos. 2011.

LOU S. J; CHUNG C. C.; DZAN W.Y.; SHIH R. C. Construction of a Creative Instructional Design Model Using Blended, Project-Based Learning for College Students. Creative Education, v. 3, n. 7, p. 1281-1290. 2012. doi:http://dx.doi.org/10.4236/ce.2012.37187.

MAZIERO, L. T. P. Diário de Bordo das aulas realizadas em um Projeto Piloto. Curitiba: PUCPR, 2017.

MAZUR, E. Peer Instruction: Getting Students to Think in Class. 1997. Disponível em: http://mazur.harvard.edu/sentFiles/Mazur_274537.pdf. Acesso em: 14 dez. 2015.

MENTIMETER. Interactive presentation software. Disponível em: https://www.mentimeter.com/ Acesso em: 10 fev. 2017

MITRE, S. M. et al. Metodologias ativas de ensino-aprendizagem na formação profissional em saúde: debates atuais. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 13. 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232008000900018. Acesso em: 14 dez. 2015.

PANITZ, T. Collaborative versus Cooperative Learning: A Comparison of the Two Concepts Which Will Help to Understand the Underlying Nature of Interactive Learning. ERIC Collection. 2009. Disponível em: http://files.eric.ed.gov/fulltext/ED448443.pdf. Acesso em: 14 dez. 2015.

PIÑÓN, H. Teoria do projeto. Porto Alegre: Livraria do Arquiteto, 2006. 227 p.

SCALLON, G. Avaliação da aprendizagem em uma abordagem por competências. Curitiba: PUCPress, 2015. 445 p.

SPRICIGO, B. C.; MANFFRA, F. E.; SAROYAN, A. A course design workshop as a possible path from a content-centered to a learning-centered teaching. Revista Diálogo Educacional. Curitiba, v. 17, n. 52, p. 337-355, abr./jun. 2017 PUCPR. doi: http://dx.doi.org/10.7213/1981-416X.17.052.DS02.

TARDIF, M.; LESSARD, C. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2011.

A PARC Pesquida em Arquitetura e Construção utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.