Banner Portal
Vivacidade na praça da paz em João Pessoa - PB
PDF

Palavras-chave

Visibilidade
Praça da paz
Espaço público
Sintaxe espacial
Configuração espacial

Como Citar

TENÓRIO, Maria Elisa Chaves; DONEGAN, Lucy. Vivacidade na praça da paz em João Pessoa - PB: uma análise configuracional de vistas, caminhos e usos . PARC Pesquisa em Arquitetura e Construção, Campinas, SP, v. 13, n. 00, p. e022028, 2022. DOI: 10.20396/parc.v13i00.8667202. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/parc/article/view/8667202. Acesso em: 26 abr. 2024.

Resumo

Este artigo identifica relações da configuração espacial e forma construída com os usos na Praça da Paz, em João Pessoa – PB. A Praça da Paz está situada centralmente no bairro Bancários, perto de equipamentos atratores de fluxo na cidade. Entendendo que o uso dos espaços públicos pode ser influenciado pela localização, entorno e organização espacial, procura-se investigar como a localização, a disposição interna de equipamentos e o desenho da praça podem estar facilitando ou dificultando usos e permanência de pessoas no espaço. O aparato teórico-metodológico da Sintaxe Espacial foi usado para investigar características formais de localização na cidade e de padrões espaciais na praça e entorno imediato, definindo diferentes tipos de barreiras e permeabilidades para o movimento a pé e campos de visão na praça. Os resultados enfatizam que a praça está situada em uma centralidade da cidade em termos de movimento potencial, com comércios e serviços, que naturalmente atraem mais pessoas. Achados apontam que os caminhos informais integram melhor o espaço, e que o setor noroeste da praça é pouco visível, desconectado e pouco usado, destacando algumas limitações do projeto formal da praça. Mesmo assim, a disposição de equipamentos para uso e estadia junto a caminhos principais – como o eixo central - é positiva ao distribuir pessoas na maior parte da praça. A facilidade de ver e de se movimentar pelo acesso principal convidam pessoas a pararem e a passarem na praça, caracterizando a Praça da Paz um local bem animado.

https://doi.org/10.20396/parc.v13i00.8667202
PDF

Referências

ADUFPB. ASSOCIAÇÃO DOS DOCENTES DA UNIVERSIDADE DA PARAÍBA. Congresso realiza manifestação pública na Praça da Paz. João Pessoa: ADUFPB, 2019. Disponível em: https://www.adufpb.org.br/site/congresso-realiza-manifestacao-publica-na-praca-da-paz/. Acesso em: 21 ago. 2021.

BARAN, P. K.; SMITH, W. R; MOORE, R. C.; FLOYD, M. F.; BOCARRO, J. N.; COSCO, N. G.; DANNINGER, T. M. Park Use Among Youth and Adults. Environment And Behavior, v. 46, n. 6, p. 768-800, Jan. 2013. DOI: http://dx.doi.org/10.1177/0013916512470134.

CASTRO, A.; DONEGAN, L. Mapa Axial de João Pessoa - versão 2020. Disponível em: http://urbanidades.arq.br/mapasconfiguracionais/category/brasil/paraiba/. Acesso em: 10 fev. 2021

COSTA, G. R. M. Urbanismo e paisagismo na concepção de praças. In: ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS SOBRE O MEIO AMBIENTE, 4., 1993, Cuiabá. Anais [...]. Cuiabá. ICHS/UFMT, 1993. p. 241-249.

DONEGAN, L. Mapas configuracionais: João Pessoa – PB. Versão 2020. [S. l.]: Urbanidades, 2020. Disponível em: https://urbanidades.arq.br/mapasconfiguracionais/tag/dxf/. Acesso em: 20 abr. 2022.

FILIPEIA: Mapas da cidade. João Pessoa: Unidade de Geotecnologia e Cadastro Municipal, 2021. Disponível em: https://filipeia.joaopessoa.pb.gov.br/. Acesso em: 14 out. 2021.

GEHL, J. Cidades para pessoas. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 2013.

GEHL, J.; SVARRE, B. A vida na cidade: como estudar. São Paulo: Perspectiva, 2018.

HANNES, E. Espaços abertos / espaços livres: um estudo de tipologias. Paisagem e Ambiente, [S. l.], n. 37, p. 121-144, 2016. DOI: 10.11606/issn.2359-5361.v0i37p121-144. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/paam/article/view/100413. Acesso em: 10 mar. 2021.

HILLIER, B. Space is the machine: a configurational theory of architecture. London: Space Syntax, 2007.

HILLIER, B.; VAUGHAN, L. The City as One Thing. Progress in Planning, v. 67, n. Elsevier, p. 205-230, 2007.

IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Brasileiro de 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2010.

JACOBS, J. Morte e vida de grandes cidades. 3. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011. 532 p.

JI, H.; DING, W. Mapping urban public spaces based on the Nolli map method. Frontiers of Architectural Research, v. 10, n. 3, p. 540–554, Sept. 2021. DOI: https://doi.org/10.1016/j.foar.2021.04.001.

KARIMI, K. A configurational approach to analytical urban design: ‘Space syntax’ methodology. Urban Design International, v. 17, p. 297–318, 26 Sept. 2012. DOI: https://doi.org/10.1057/udi.2012.19.

MACEDO, S. S. Espaços Livres. Paisagem e Ambiente, n. 7, p. 15-56, 1995. DOI: 10.11606/issn.2359-5361.v0i7p15-56.

MAROPO, V. L. B.; MORAIS, E. E.; NUNES, A. C.; SILVEIRA, J. A. R. Planejamento urbano sustentável: um estudo para implantação de infraestrutura verde no Bairro Bancários, João Pessoa-PB, Brasil. Urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana, v. 11, e20180005, 2019. DOI https://doi.org/10.1590/2175-3369.011.002.AO09.

MEDEIROS, V. A. S.; HOLANDA, F. B. R.; BARROS, A. P. B. G. O labirinto das cidades brasileiras: heranças urbanísticas e configuração espacial. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), 2011. 72 p. (IPEA - Texto para discussão, 1601). Disponível em: https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_1601.pdf. Acesso em: 17 mar. 2022.

PAULA, F.; DONEGAN, L. THE FUTURE SQUARE: new urbanity or another fallacy? In: INTERNATIONAL. SPACE SYNTAX SYMPOSIUM, 9., 2013, Seoul. Proceedings [...]. Seoul: Sejong University, 2013.

RAFORD, N.; CHIARADIA, A.; GIL, J. Space Syntax: The Role of Urban Form in Cyclist Route Choice in Central London.

In: TRANSPORTATION RESEARCH BOARD ANNUAL METTING, 86., 2007. Washington, DC. Compendium of papers [...]. Washington, DC.: Transportation Research Board, 2007.

SABOYA, R. T.; BITTENCOURT, S.; STELZNER, M.; SABBAGH, C.; ELY, V. H. B. Padrões de visibilidade, permeabilidade e apropriação em espaços públicos abertos: um estudo sintático. Arquitextos, São Paulo, ano 14, n. 164.01, jan. 2014. Disponível em: https://vitruvius.com.br/index.php/revistas/read/arquitextos/14.164/5015. Acesso em: 20 mar. 2022.

SOARES, M.; GROSSKOPF, G. G.; ELI, J. R.; SABOYA, R. T.; BARTH, F. O ambiente construído e a ocorrência de crimes: uma análise em estacionamentos de campus universitário. PARC Pesquisa em Arquitetura e Construção, v. 8, n. 2, p. 102–116, 30 jun. 2017. DOI: https://doi.org/10.20396/parc.v8i2.8649893.

SOMMER, R.; SOMMER, B. A practical guide to behavioral research: tools and techniques. 5th. ed. New York: Oxford University Press, 2002. 380 p.

SUN, K.; PONT, M. B.; LEGEBY, A. Squares for co-presence: the influence of urban form on the intensity and diversity of people co-present in 12 squares in Gothenburg ≠ 115. In: INTERNATIONAL SPACE SYNTAX SYMPOSIUM, 11., 2017, Lisbon. Proceedings [...]. Lisbon: Instituto Superior Tecnico, Departamento de Engenharia Civil, Arquitetura e Georrecursos, 2017. p. 115.1-115.20.

TRIGUEIRO, E.; ONOFRE, C. Finding Ways around the Campus: a study to support a new signage system for a university campus in Natal, Brazil. In: INTERNATIONAL SPACE SYNTAX SYMPOSIUM, 7., 2009. Proceedings [...]. Stockholm: KTH, 2009.

TURNER, A. From axial to road-centre lines: a new representation for space syntax and a new model of route choice for transport network analysis. Environment and Planning B: Planning and Design, v. 34, n. 3, p. 539–555, 2007. DOI: https://doi.org/10.1068/b32067

TURNER, A.; DOXA, M.; O’SULLIVAN, D.; PENN, A. From isovists to visibility graphs: a methodology for the analysis of architectural space. Environment and Planning B: Planning and Design, v. 28, n. 1, Feb. 2001. DOI: https://doi.org/10.1068/b2684.

TURNER, A.; PENN, A. Making isovists syntactic: isovist integration analysis. In: INTERNATIONAL SPACE SYNTAX SYMPOSIUM., 2., 1999. Proceedings [...]. Brasília: Universidade de Brasília, 1999. v. 1.

WHYTE, W. City: Rediscovering the Center. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 2009. 405 p.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2022 PARC Pesquisa em Arquitetura e Construção

Downloads

Não há dados estatísticos.