Palavras-chave
arquitetura moderna
spacos de estudo
simulações computacionais
avaliacao de desempenho
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Dados de financiamento
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
Números do Financiamento 2018/06096-3 2017/08451-2
Resumo
A consideração da qualidade ambiental nos edifícios tornou-se proeminente no movimento modernista, no Reino Unido e no cenário internacional, após a Segunda Guerra Mundial, incluindo a ênfase ao acesso à luz natural, particularmente em edifícios educacionais. O edifício Marylebone da Universidade de Westminster (da década de 1970), no centro de Londres, é um exemplo dessa tendência arquitetônica. Com claraboias, tetos inclinados, espaços de pé-direito duplo e outros recursos, este é um exemplo modernista tardio de projeto otimizado de iluminação natural em edifícios educacionais no Reino Unido. No entanto, a abordagem simétrica norte-sul das claraboias e da distribuição dos espaços internos levantam questões sobre a eficiência da luz natural. Assim, o objetivo deste estudo técnico foi avaliar o desempenho da luz natural no edifício Marylebone, considerando seus layouts originais e atuais, com o uso de Climate-Based Daylight Modeling (CBDM). Os critérios de desempenho incluíram Iluminância Útil da Luz do Dia (UDI), Fator da Luz do Dia (FLD), níveis de Iluminância e Probabilidade de Brilho (ofuscamento). Dentre os principais resultados, constatou-se o alcance do mínimo de 300 lux pela maior parte do ano (equivalente a 2% de FLD). Riscos de ofuscamento foram identificados próximo às janelas e sob as claraboias do lado sul. Concluiu-se que as estratégias de aproveitamento da luz natural do projeto eram adequadas às atividades do ateliê de 1970, mas não integralmente apropriadas ao uso de computadores que substituíram as pranchetas na década de 1990, por conta do excesso de luminosidade e penetração da radiação solar direta, levando à inserção recente de persianas internas
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