Banner Portal
Avaliação do potencial da janela OPV para iluminação natural de salas profundas
PDF

Palavras-chave

Iluminação natural
Janela fotovoltaica
Dispositivo fotovoltaico orgânico
OPV

Como Citar

UEHARA, Letícia Karine Seki; SCHMID, Aloísio Leoni; PERUSSI, Marcelo; PINTO, Vinicius Henrique Sezanosky; OLIVEIRA, Mylana de. Avaliação do potencial da janela OPV para iluminação natural de salas profundas. PARC Pesquisa em Arquitetura e Construção, Campinas, SP, v. 10, p. e019004, 2019. DOI: 10.20396/parc.v10i0.8652752. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/parc/article/view/8652752. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

Edifícios de escritório com múltiplos pavimentos, em sua maioria, possuem grandes superfícies envidraçadas que possibilitam aos usuários usufruir de luz e ventilação natural, além do contato do observador com o meio externo. Entretanto, sem um devido tratamento, essas superfícies podem possibilitar aumento/redução de carga térmica para o edifício, assim como causar ofuscamento nos trabalhadores. Neste sentido, a janela fotovoltaica poderia ser utilizada tanto para melhorar a distribuição da iluminação natural quanto para suplementar energia para iluminação artificial quando necessária. O objetivo dessa pesquisa é avaliar o potencial da aplicação de Dispositivos Orgânicos Fotovoltaicos (OPV) em janelas laterais de edifícios de escritórios com múltiplos pavimentos e salas profundas, a fim de verificar a sua contribuição em relação à qualidade da iluminação natural no ambiente interno. Realizou-se a avaliação por meio de um experimento com um modelo em escala reduzida de uma sala de escritório genérica, iluminada por uma janela lateral, a qual corresponde a 100% da área da fachada Norte. Compararam-se três tipos de materiais para a janela sob condição de céu real em Curitiba-PR: Cenário A - vidro simples 3 mm; Cenário B – vidro e OPV; e, Cenário C – vidro com aplicação de película solar. Apesar da redução da iluminância com a utilização dos materiais dos cenários B e C em relação ao material do cenário A, constatou-se uma melhor distribuição da iluminação natural no interior da sala, sendo que no cenário B existe a possibilidade de utilizar a energia gerada na janela fotovoltaica para a iluminação artificial.

https://doi.org/10.20396/parc.v10i0.8652752
PDF

Referências

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR15215-2: Iluminação natural - Parte 2 - Procedimentos de cálculo para a estimativa da disponibilidade de luz natural. Rio de Janeiro: ABNT, 2005a.

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15215-4: Verificação experimental das condições de iluminação interna de edificações – Método de medição. Rio de Janeiro, 2005b.

AGHEMO, C.; PELLEGRINO, A.; LOVERSO, V.R.M. The approach to daylighting by scale models and sun and sky simulators: A case study for different shading systems. Building and Environment, v. 43, p. 917-927, 2008. DOI:http://doi.org/10.1016/j.buildenv.2007.01.020

BAKER, N.; STEEMERS, K. Energy and Environment in Architecture: A technical design guide. Londres: E & FN SPON, 2000.

BASSI, M. D. J. Estudo do efeito do tratamento térmico e aditivo na camada ativa de células solares orgânicas na estrutura de heterojunção em volume. 2017. 94 f.. Dissertação (Mestrado em Física) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba.

CHEN, K.-S. et al. Semi-Transparent polymer solar cells with 6% PCE, 25% average visible transmittance and a color rendering index close to 100 for power generating window applications. Energy & Environ. Sci., v. 5, p. 9551, 2012. DOI:http://doi.org/10.1039/c2ee22623e

DING, Z. et al. Spray coated nanowires as transparent electrodes in OPVs for Building Integrated Photovoltaics applications. Solar Energy Materials & Solar Cells, v. 157, p. 305-311, 2016. DOI:http://doi.org/10.1016/j.solmat.2016.05.053

HEE, W. J. et al. The role of window glazing on daylighting and energy saving in buildings. Renew. Sustain. Energy Reviews, v. 42, p. 323-343, 2015. DOI:http://doi.org/10.1016/j.rser.2014.09.020

HOPKINSON, R.G.; PETHERBRIDGE, P.; LONGMORE, J. Iluminação natural. 2.ed. Lisboa: Fundação C. Gulbenkian, 1980.

JØRGENSEN, M. et al. The state of organic solar cells - A meta-analysis. Solar Energy Materials & Solar Cells, v. 119, p. 84–93, 2013. DOI:http://doi.org/10.1016/j.solmat.2013.05.034

LUZ, B. Condução da luz natural por sistemas não convencionais. 2009. 171 f.. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo.

MARDALJEVIC, J.; CHRISTOFFERSEN, J. A proposal for a European standard for daylight in buildings. In: EUROPEAN LIGHTING CONFERENCE, 12., 2013, Proceedings [...]. Cracóvia: LUX EUROPA., 2013.

MLA style: The Nobel Prize in Chemistry 2000. NobelPrize.org. Nobel Media AB 2017. Disponível em: http://www.nobelprize.org/prizes/chemistry/2000/summary/. Acesso em: 21 jul. 2017.

NREL - NATIONAL RENEWABLE ENERGY LABORATORY. Photovoltaic Research: Organic Photovoltaic Solar Cells. Disponível em: http://www.nrel.gov/pv/organic-photovoltaic-solar-cells.html. Acesso em: 20 de set. 2017.

PAIVA, C. Brasil sai na frente com energia solar OPV. Arcoweb, 2017. Disponível em: http://www.arcoweb.com.br/finestra/tecnologia/tecnologia-brasil-sai-na-frente-com-energia-solar-opv. Acesso em: 21 jul. 2017.

REINHART, C. F. Daylighting Handbook I: Fundamentals, Designing with the Sun. USA, 2014. ISBN: 9780692203637.

SCHMID, A. L. A ideia de conforto: reflexões sobre o ambiente construído. 1. ed. Curitiba: Pacto Ambiental, 2005. 340 p.

SCHMID, A. L.; UEHARA, L. K. Lighting performance of multifunction PV windows: A numeric simulation to explain illuminance distribution and glare control in offices. Energy and Buildings, v. 154, p. 590-605, 2017. DOI:http://doi.org/10.1016/j.enbuild.2017.08.040

SKANDALOS, N.; KARAMANIS, D. PV glazing technologies. Renew. Sustain. Energy Reviews, v. 49, p. 306-322, 2015. DOI:http://doi.org/10.1016/j.rser.2015.04.145

SOUZA, R. V. G.; PEREIRA, F. O. R. First daylight measurement station in the Brazilian territory: analysis of the first two years of data collection. Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 4, n. 3, p. 79-94, jul./set. 2004.

YAMAMOTO, N. A. D. Células solares orgânicas baseadas nas estruturas heterojunção em bicamada e heterojunção volume. 2014. 132 f. Tese (Doutorado em Física) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba.

YAN, F. et al. Semitransparent OPV modules pass environmental chamber test requirements. Solar Energy Materials and Solar Cells, v. 114, p. 214-218, jul. 2013. DOI:http://doi.org/10.1016/j.solmat.2012.09.031

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2019 PARC Pesquisa em Arquitetura e Construção

Downloads

Não há dados estatísticos.