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Espaços livres, padrões morfológicos e apropriações públicas na metrópole paulistana
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Palavras-chave

Metrópole paulistana. Sistema de espaços livres. Padrões morfológicos. Apropriações

Como Citar

QUEIROGA, Eugenio Fernandes. Espaços livres, padrões morfológicos e apropriações públicas na metrópole paulistana. PARC Pesquisa em Arquitetura e Construção, Campinas, SP, v. 7, n. 3, p. 178–188, 2016. DOI: 10.20396/parc.v7i3.8647244. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/parc/article/view/8647244. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

A morfologia da metrópole paulistana é o resultado de relações complexas entre processos sociais e o suporte biofísico, apresentando qualidades e desafios inerentes a seu porte (uma das quatro maiores metrópoles do planeta) e a sua inserção na formação socioespacial brasileira. Neste contexto objetiva-se compreender aspectos de sua estrutura morfológica e de seu sistema de espaços livres. A partir de análise visual de imagens de satélite, bem como do uso do aplicativo Google Street View, o Laboratório Quadro do Paisagismo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – Lab QUAPÁ - produziu minuciosa cartografia temática em SIG sobre padrões morfológicos e espaços livres, quadra a quadra, para toda a área conurbada da Região Metropolitana de São Paulo. A análise dessa cartografia temática é apoiada também em dados censitários cartografizados e em amplo acervo de fotos realizadas a partir de sobrevoos sobre a metrópole. Esse artigo traz uma síntese dos principais resultados obtidos, com ênfase no sistema de espaços livres, abordando também reflexões relativas à apropriação pública deste sistema, decorrentes da experiência de orientação de diversos trabalhos científicos de graduação e pós-graduação. Tem-se um quadro que mostra uma metrópole fortemente conurbada, densamente construída, mas ainda apresentando notável predominância de morfologias horizontais. O sistema de espaços livres da metrópole paulistana contém significativos remanescentes de Mata Atlântica, mas apresenta-se, via de regra, pouco competente para o atendimento das diversas demandas sociais e ambientais.

https://doi.org/10.20396/parc.v7i3.8647244
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Referências

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