Resumo
Em As rãs, de Aristófanes, somos levados pelo comediógrafo grego às portas do Hades na companhia do deus Diôniso (disfarçado de Hércules) e de seu servo, Xântias. Mal roga para que se abra o portão do Ínfero, Diôniso é recebido aos socavões e impropérios por Áiaco, juiz dos mortos, que toma o deus pelo celerado Hércules, assassino do cão guardião Cérbero. Literalmente borrado de medo, Diôniso atocha a malfadada fantasia de Hércules em Xântias, mas quem atravessa agora o portão é uma das criadas de Perséfone, que tem a missão de receber Hércules com comida, com bebida e com a dança de jovens dançarinas depiladas. Irado com a reviravolta, Diôniso recupera a fantasia de Hércules às pressas mas, mal a veste, vê-se confrontado por taberneiras, que cruzam o portão para cobrar de Hércules, aos berros e ameaças, contas que não foram pagas.A revista Pitágoras 500 utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.
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