Banner Portal
Falando nos palcos como nas ruas
PDF

Palavras-chave

Nelson Rodrigues
Linguagem brasileira
Cotidiano
Modernismo.

Como Citar

RABELO, Adriano de Paula. Falando nos palcos como nas ruas: a prosódia brasileira no teatro de Nelson Rodrigues. Pitágoras 500, Campinas, SP, v. 9, n. 2, p. 196–214, 2019. DOI: 10.20396/pita.v9i2.8655921. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/pit500/article/view/8655921. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

Do ponto de vista da linguagem, o teatro de Nelson Rodrigues se realiza como a culminância de um processo histórico de apropriação da linguagem brasileira pela literatura. Em vários momentos, houve tentativas de abrasileiramento da linguagem por nossos escritores, tendo as elaborações críticas de José de Alencar e Mário de Andrade marcado essa discussão nos contextos do Romantismo e do Modernismo. Este artigo mostra como o dramaturgo brasileiro, no contexto da modernização do teatro no Brasil e seus desdobramentos, promoveu uma revolução na linguagem falada nos palcos, realizando ainda aquela que talvez seja a mais completa recriação plástica da prosódia brasileira em nossa literatura.

https://doi.org/10.20396/pita.v9i2.8655921
PDF

Referências

ALENCAR, José de. Romances Ilustrados de José de Alencar: O Guarani, Iracema, Ubirajara - Volume 1. Rio de Janeiro: José Olympio/Brasília: Instituto Nacional do Livro, 1977.

ANDRADE, Mário de. Esboço para a Gramatiquinha da Fala Brasileira. In: PINTO, Edith Pimentel (Org.). A Gramatiquinha de Mário de Andrade: Texto e Contexto. São Paulo: Duas Cidades, 1990.

CARPEAUX, Otto Maria. História da Literatura Ocidental - Volume III. Brasília: Edições do Senado Federal, 2010.

MAGALDI, Sábato. A peça que a vida prega. In: RODRIGUES, Nelson. Teatro Completo. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003.

RODRIGUES, Nelson. Teatro Completo. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003.

RODRIGUES, Nelson. A Menina sem Estrela: Memórias. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

RODRIGUES, Nelson. O Remador de Ben-Hur: Confissões Culturais. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

A revista Pitágoras 500 utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.