Resumo
Nos últimos 15 anos, quase todos os países da América Latina e do Caribe iniciaram reformas educacionais - resultantes, em grande medida, de um processo de indução externa, que se traduz em políticas de organismos internacionais para conceder empréstimos aos Estados nacionais da região. A necessidade dessas reformas foi justificada mediante a publicação de pesquisas que evidenciavam problemas similares nos diferentes sistemas educacionais nacionais, à luz das condicionantes da reestruturação do setor produtivo e das mudanças institucionais que alteraram o arcabouço do Estado e das relações sociais, no âmbito de uma nova ordem mundial. De fato, tais estudos vieram ilustrar pontos de vista já assumidos pelos organismos internacionais e justificar um modelo homogêneo e preestabelecido de Reforma Educacional para o conjunto de países da América Latina.
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