Banner Portal
EducaÁ„o liberal em estados autocr·ticos burgueses
PDF

Palavras-chave

Educação liberal. Autocracia. Neo-liberalismo. Políticas públicas

Como Citar

VIEIRA, Vera Lucia. EducaÁ„o liberal em estados autocr·ticos burgueses. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 16, n. 3, p. 13–28, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8643675. Acesso em: 24 abr. 2024.

Resumo

Ante as evidências de que o ideal liberal de minimizar a desigualdade pela democratização da educação não se concretizou na região, observando-se, pelo contrário, o aumento das desigualdades, os autores tendem a responsabilizar as políticas adotadas pelos governos democráticos. Questiona-se neste artigo a possibilidade de vigirem democracias em países como os latino-americanos, em decorrência da forma de ser social que os caracteriza. Aponta-se o caráter autocrático vigente nestas sociedades em que o capitalismo é hiper-tardio.

Abstract:

In this article, the authors question about the viability of democracy in countries like the Latin-American ones, as a result of the way they work socially, and in face of the evidences that the liberal ideal of reducing unequality for the democratization of teaching has not been put into pratice in the region, where, on the contrary, more intense unequality has been observed. The authors believe the political policies adopted by the democratic governments to be responsible for this situation, highlighting on the autocratic character of these societies that experience late capitalism.

Key words: Liberal education. Autocracy. Neo-liberalism. Public policies

PDF

Referências

AZEVEDO, Fernando de. A cultura brasileira. In: TOBIAS, José Antônio. História da Educação Brasileira, Ed. Jurisprudência Ltda. s/d.

APPLE, Michael W. Educação e poder. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.

BOLETIM INFORMATIVO. Foro Mundial Educación. Servicio Informativo AlaiAmlatina, 17 maio 2000.

CHASIN, J. ¿Hasta cuando? A propósito das eleições de novembro. Ensaio. São Paulo: Escrita, n. 10, 1982.

CHASIN, J. O integralismo de Plínio Salgado: forma de regressividade do capitalismo hípertardio.

São Paulo: Estudos e Edições Ad Hominem, 1999.

CHASIN, J. A determinação ontonegativa da politicidade. Santo André, Estudos e Edições Ad Hominem, 2000a.

CHASIN, J. A Miséria Brasileira. Santo André: Estudos e Edições Ad Hominem, 2000b.

DASSIN, Joan. Educação como política externa. Informativo, Spring, Summer, 1998 (Câmara Americana de Comércio).

ESCUDERO, Juan M. Calidad de la educación: entre la seduccción y las sospechas. Heuresis: Revista Eletrónica de Investigación Curricular y Educativa, v. 2, n. 5, 1999.

ESPÍNOLA, Viola; CHAPARRO, Mónica; LAZCANO, Lídia. Evaluación de la gestión municipal en educación en el contexto de la descentralización. Estudios Sociales, Santiago, n. 91, 1997. In: KRAWCZYK, Nora; VIEIRA, Vera Lucia. O estado da arte das pesquisas sobre a reforma educacional na década de 1990 na Argentina, Brasil, Chile e México. Relatório de pesquisa apresentado à Fapesp, 2005.

FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Educação no Brasil – anos 60: o pacto do silêncio. São Paulo, Edições Loyola, 1985.

FRIGÉRIO, Graciela. ¿Las reformas educativas reforman las escuelas o las escuelas reformam las reformas?. Doc. de Trabalho, Centro de Estudos interdisciplinares, Argentina. Santiago, ago. 2000 (Reunido de Trabalho: Educación y Prospectiva – Unesco/Orealc).

GAJARDO, Marcela. La educación como asunto de todos: ¿Posible en el futuro? Santiago, 2000. In: KRAWCZYK, Nora; VIEIRA, Vera Lucia. O estado da arte das pesquisas sobre a reforma educacional na década de 1990 na Argentina, Brasil, Chile e México. Relatório de pesquisa apresentado à Fapesp, 2005.

GLATUNG, J. Una teoria estrutural de la integración. Revista de la Interación, Economía, Política y Sociología. Buenos Ayres: BID-Intal, n. 5, nov. 1969.

HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. 23 ed. Rio de Janeiro, José Olympio, 1991.

KRAWCZYK, Nora; VIEIRA, Vera Lucia. O estado da arte das pesquisas sobre a reforma educacional na década de 1990 na Argentina, Brasil, Chile e México. Relatório de pesquisa apresentado à Fapesp, 2005.

LEÃO, Carneiro Leão. O Brazil e a Educação Popular. Rio de Janeiro, José Olympio, 1917.

LENHART, Volker. Educação numa sociedade mundial: globalização como desafio à pedagogia. Educação e Realidade, Aced/UFRGS, Porto Alegre, n. 23, jan/jun 1998.

MARTINIC, Sergio; GONZÁLES, Pablo; OPERTTI, Renato. ¿Hacia donde vá el gasto publico en educacion? Logros e desafios. Cepal/Eclac, Santiago, nov. 2000. In: KRAWCZYK, Nora; VIEIRA, Vera Lucia. O estado da arte das pesquisas sobre a reforma educacional na década de 1990 na Argentina, Brasil, Chile e México. Relatório de pesquisa apresentado à Fapesp, 2005.

MOREIRA Antonio F. B.; LOPES, Alice R. C. Conservadorismo e contra-hegemonia em políticas de currículo, resenha crítica a APPLE, Michel. Conhecimento oficial: a educação democrática numa era conservadora. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 22, n. 1, jan/ jun, 1997.

PUIGGRÓS, Adriana. Educación y sociedad en América Latina de fin de siglo: del liberalismo al neoliberalismo pedagógico. Educación y política en América latina, Eial, v. 10, n. 1, jan./jun. 1999. In: KRAWCZYK, Nora; VIEIRA, Vera Lucia. O estado da arte das pesquisas sobre a reforma educacional na década de 1990 na Argentina, Brasil, Chile e México.

Relatório de pesquisa apresentado à Fapesp, 2005.

ROJAS, Jaime Delgado. La participación de la sociedad civil en la integración americana: el caso de Centroamérica. In: ARANA, R. G.; CRISORIO, B. C. Integración en América Latina y el Caribe: analisis sobre procesos de regionalización. Colômbia: Uniforte, 2001.

SCHWARTZ, Gilson. Educação não basta para superar atraso. Folha de S. Paulo. Caderno 2, p. 2, 26 mar. 2000.

WELCH, Anthony R. Class, culture and the State in comparative education: problems, perspectives and prospects. Comparative Education. Oxfordshire: England, v. 29, n. 1, 1993.

WIONCZEK, Miguel S. Integración de América Latina: experiencias y perspectivas. México, FCE, 1964.

Proposições utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.