Resumo
Ao pensar em uma escola, a primeira imagem que vem à nossa cabeça, provavelmente, é a de um edifício. Podemos dizer, então, que a representação mental que temos de uma escola é seu correlaw físico (edifício). Assim, o estudo de sua arquitetura e as transformações experimentadas por ela ao longo do tempo, considerando a arquitetura como um eipo de comunicação não verbal, é uma linha alcernaeiva para analisar discursos ligados ao manejo do poder, codificados em paredes. Escolhemos desenvolver o estudo a pareir da Arqueologia, como disciplina especializada no escudo da cultura material, já que ela apresenta asferramentas teórico-mewdológicas mais úteis para nossos objetivos. Como escudo de caso, apresentamos uma análise das escolas do ensino fundamental, na cidade de Buenos Aires, Argentina.
Abstract:
When we think about schools, the first image we associate to the subject is most probably that of a school building. We can thus say that this mental template corresponds w the material world. 50, the scudy of school architeccure and its changes over time, considering it as a non-verbal form of communication, is an alcernative way of analyzing the management of power, as coded in the walls. This study has been carried oU( from an archaeological standpoint, since archeology is a specialized discipline concerned with material culcure- and provides us with very useful theoretical-methodological wols to meet Qur goals. As a case study, we present an analysis of eIementary schools in Buenos Aires, Argentina.
Key words: Archaeology of architecture. EIementary schools. Material culture. Schools in Buenos Aires
Referências
ALONSO LIMA, M. Formas Arquirecurais esporrivas no Esrado Novo (I 937-1945): Suas implicações na plásrica do corpo e espíritos. Nirerói: FUNARTE, 1979.
BLANTON, R. Houses end Households. New York: Plenum Press, 1994.
BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Berrrand Brasil, 1989.
DELEUZE, G. Controle e devenir. Conversações 1972-1990. São Paulo: Editora 34, 1990.
DINAE, MCyE. Código Rector de Arquirecrura Escolar.Minisrerio de Culrura y Educación. Buenos Aires, 1973.
FAURE, E. Aprender a Ser. Madrid: Alianza, 1973.
FORRESTER, V. EI Horror Económico. México: Fondo Económico de Cultura, 1996.
FORRESTER, V. Una Exrraóa Dicradura. México: Fondo Económico de Cultura, 2000.
GAUDEMAR, J.P. Preliminares para una genealogía de Ias formas de disciplina en eI proceso capiralisra de rrabajo. In Espacios de Poder. Madrid: La Piquera, 1981.
GOODMAN, P. La Nueva Reforma. Barcelona: Kairós, 1972.
GOODMAN, P. La Des-educacón Obligatoria. Barcelona: Fontanella, 1973.
HERAS MONTOYA, L. Com prender d Espacio Educarivo: Invesrigación ernográfica sobre un centro escolar. Malaga: AIjibe, 1997.
HILLIER, B.; HANSON, J. The Social Logic ofSpace. Cambridge: Cambridge Universiry Press, 1984.
ILLICH, I. La Sociedad Desecolarizada. Barcelona: Barral, 1974.
QUERRIEN, A. Trabajos Elementales sobre Ia Escuela Primaria. Madrid: Ediciones La Piquera, 1979.
TRILLA. J.Ensayos Sobre IaEscuela; EIEspacio Social y Material de Ia Escuda. Barcelona: Alertes, 1985.
VINAO FRAGa, A. (coord.). EI espacio escolar. Revista Historia de Ia Educación, n.12- 13, Salamanca. 1993/4.
VINAO FRAGa; A. ESCOLANO. Currículo, Espaço e Subjetividade: a arquitetUra como programa. Rio de Janeiro: A. DP&A, 1998.
ZARANKIN, A. Paredes que Domesticam: Arqueologia da Arquitetura Escolar Capitalista; O caso de Buenos Aires. Centro de Historia da Acre e Arqueologia (IFCH-UNICAMP)/ FAPESP, 2002.
A Proposições utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.