Resumo
Os primeiros farmacêuticos formados no Brasil eram voltados para a produção e controle de medicamentos. A industrialização e o domínio do setor farmacêutico pelo capital internacional provocaram o deslocamento da formação do farmacêutico de sua área privativa, o medicamento, para outras áreas de atuação, como as Análises Clínicas e Alimentos. Nos anos 80 iniciaram-se, em âmbito nacional e internacional, amplos debates para a redefinição da identidade profissional e social do farmacêutico. As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia, recentemente publicadas, estabelecem que os cursos devem formar o farmacêutico, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, para atuar em todos os níveis de atenção à saúde. Encontramonos frente ao desafio de implantar estas diretrizes, o que implicará uma ampla reforma na Graduação em Farmácia.
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