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“Os ogros são como cebolas”: diferentes ofertas de subjetivação presentes na personagem Shrek
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Palavras-chave

Subjetivação. Cuidado de si. Constituição de si.

Como Citar

SANTOS, Myrna Wolff Brachmann dos; OSÓRIO, Antônio Carlos do Nascimento. “Os ogros são como cebolas”: diferentes ofertas de subjetivação presentes na personagem Shrek. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 28, n. 1, p. 169–192, 2017. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8649185. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Este texto constitui breve exposição de análise dos quatro filmes de animação da série Shrek – Shrek (2001), Shrek 2 (2004), Shrek Terceiro (2007), Shrek para Sempre (2010) – realizada com o objetivo de descrever e refletir sobre os processos de subjetivação que produzem a personagem Shrek. Pressupõe que os filmes, em sua capacidade pedagógica, oferecem e propõem alternativas de subjetivação, além de modelos e exemplos de modos de ser, pensar e agir. Apresenta a ideia de que a personagem do ogro sofre um processo de subjetivação, que o torna mais ou menos normalizado. Ao sujeito espectador, infante (ou não), os filmes da série Shrek oferecem uma ideia de humanização e de conformação às normas que regem socialmente o uso da sexualidade. Os processos que tornam a personagem Shrek normalizada, bem como, e de certa forma, humanizada, são tratados como ofertas exemplares e modelares de como cuidar de si.
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Referências

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