Banner Portal
A crítica ao currículo
REMOTO

Palavras-chave

Deleuze
Guattari
Foucault
Governamentalidade
Desterritorialização

Como Citar

CAFFAGNI, Lou Guimarães Leão. A crítica ao currículo: entre Deleuze, Guattari e Foucault. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 32, p. e20180136, 2021. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8668296. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumo

Neste artigo, investiga-se o modo como a filosofia da diferença impacta na discussão da governamentalidade e das práticas de si no campo do currículo. A primeira parte do artigo debate as técnicas disciplinares e o governo dos corpos e a segunda parte discute as técnicas de si e o governo da alma. Ao longo da exposição, apresentam-se as diversas versões de um discurso que concebe a educação e o currículo enquanto um conjunto de mecanismos de controle que se prestam a gerenciar, normalizar e vigiar os processos de subjetivação. No fim, destaca-se que a influência deleuze-guattariana tende a ressaltar a crescente flexibilidade, imaterialidade e descentralização dos dispositivos de governamentalidade.

REMOTO

Referências

Aquino, J. G. (2011). A escrita como modo de vida: conexões e desdobramentos educacionais. Educação e Pesquisa, 37(3), 641-656.

Aquino, J. G. (2013). A difusão do pensamento de Michel Foucault na educação brasileira: um itinerário bibliográfico. Revista Brasileira de Educação, 18(53), 301-324.

Bampi, L. (2007). Ordenando Poder-Saber: produção de identidades e hierarquização de diferenças. Educação & Realidade, 31(1), 25-42.

Barros, L., Kastrup. V. (2015). Cartografar é acompanhar processos. In Passos, E.; KASTRUP, V.; ESCÓSSIA, L. Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividades. Porto Alegre: Sulina, p. 52-75.

Basso, M. A. (2009). Currículo e web 2.0 argumentos possíveis a uma diferenciação em educação digital. Revista E-Curriculum, 4(2), s/p.

Brasil. (1997). Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais Brasília, DF: MEC/SEF.

Carvalho, J. M.; Delboni, T. M. (2011). Ética e estética da existência: por um currículo estranho. Currículo Sem Fronteiras, 11(1), 170-184.

Carvalho, J. M.; Ferraço, C. E. (2014). A rostidade da figura do professor e do aluno por entre os muros da escola: docência e práticas curriculares. Currículo Sem Fronteiras, 14(3), 143-159.

César, M. R.; Duarte, A. (2009). Governos dos corpos e Escola contemporânea: pedagogia do fitness. Educação & Realidade, 34(2), 119-134.

Deleuze, G. (1992). Post scriptum, Sobre as sociedades de controle. In Conversações São Paulo: Ed. 34.

Deleuze, G.; Guattari, F. (1975). Kafka pour une littérature mineur Paris: Minuit.

Deleuze, G.; Guattari, F. (1995). Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia (vol. 1). Rio de janeiro: Ed. 34.

Foucault, M. (2000). Em defesa da Sociedade São Paulo: Martins Fontes.

Foucault, M. (2008a). Segurança, Território, População São Paulo: Martins Fontes.

Foucault, M. (2008b). Nascimento da Biopolítica São Paulo: Martins Fontes.

Foucault, M. (2010a). A hermenêutica do sujeito São Paulo: Martins Fontes.

Foucault, M. (2010b). O governo de si e dos outros São Paulo: Martins Fontes.

Franco, M., Leal, R. (2011). Currículo imaterial e currículo cognitivo: hipóteses da relação entre o campo do currículo e da tecnologia informacional. Currículo sem Fronteiras, 11(1), 218-231.

Hardt, M. (2000). A sociedade mundial de controle. In E. Alliez (Org.), Gilles Deleuze: uma vida filosófica (pp. 357-372). São Paulo: Ed. 34.

Kosuth, J. (1965). One and Three Chairs. New York: MoMA. Recuperado de: https://www.moma.org/collection/works/81435

Larossa, J. (1994) Tecnologias do eu e educação. In T.T. Silva (Org.), O sujeito da educação: estudos foucaultianos (pp. 35-86). Petrópolis: Vozes.

Mossi, C. P. (2015) Teoria em ato: o que pode e o que aprende um corpo? Educação e Pesquisa, 41(Esp.), 1541-1552.

Paraíso, M. A. (2004). Pesquisas pós-críticas em educação no Brasil: esboço de um mapa Cadernos de Pesquisa São Paulo, v.34, n.122, 283-303.

Paraíso, M. A. (2005). Currículo-mapa: linhas e traçados da pesquisa pós-crítica sobre currículo no Brasil. Educação & Realidade, Porto Alegre, 30 (1), 67-82.

Paraíso, M. A. (2009) Currículo, desejo, experiências. Educação & Realidade, 34(2), 277-293.

Paraíso, M. A. (2014): Metodologias de pesquisas pós-criticas em educação e currículo: trajetórias, pressupostos, procedimentos e estratégias analíticas. In D. Meyer, M. Paraíso (Orgs.), Metodologias de pesquisas pós-críticas em educação (2a ed., pp. 25-47). Belo Horizonte: Mazza.

Pereira, M. V.; Ferraro, J. L. (2011). Currículo e práticas de controle: o caso da gripe H1N1. Currículo Sem Fronteiras, 11(2), 134-146.

Ribeiro, C. R. (2014) “Práticas de pensamento” e o debate curricular: contribuições a partir de Foucault-Cortázar. Pro-Posições, 25(1), 219-237.

Rose. N. (2001), Como se deve fazer a história do eu? Educação & Realidade, 26(1), 33-57.

Spazziani, M. L. (2001) A saúde na escola: da medicalização à perspectiva da psicologia histórico-cultural. Educação Temática Digital, 3(1), 41-62.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 Lou Guimarães Leão Caffagni

Downloads

Não há dados estatísticos.