Banner Portal
O diário invertido como possibilidade de variação pedagógica intensiva
REMOTO

Palavras-chave

Diário
Métodos didático-pedagógicos
Processo de ensinoaprendizagem
Ensino superior

Como Citar

FEDERICI, Conrado Augusto Gandara; MENDES, Mariana Louver; LIBERMAN, Flávia. O diário invertido como possibilidade de variação pedagógica intensiva. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 32, p. e20200042, 2021. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8668301. Acesso em: 26 abr. 2024.

Resumo

O presente artigo trata do diário invertido, uma ação pedagógica feita junto aos alunos do 3º ano de graduação de uma universidade pública. A iniciativa dos professores de enviar diários de campo aos estudantes visava horizontalizar, intensificar e qualificar a comunicação entre ambos. A proposta foi desenvolvida em uma disciplina prática com mulheres em situações de vulnerabilidade em Santos e, considerada como variação pedagógica, discutiu sobre uma prática de ensino-aprendizagem que pudesse promover relações de confiança, respeito e composição no contexto da universidade. Dar linha a um tempo melhor cadenciado alçou a qualidade dos encontros a novos ares, reconciliando a confiança e o cuidado como sentidos primevos da relação pedagógica.

REMOTO

Referências

Ariño, D. O., & Bardagi, M. P. (2018). Relação entre fatores acadêmicos e a saúde mental de estudantes universitários. Psicologia em Pesquisa, 12(3), 44-52. doi:10.24879/2018001200300544

Bogdan, R. C., & Biklen, S. K. (1994). Investigação qualitativa em educação – uma introdução à teoria e aos métodos Porto: Porto Editora.

Capozzolo, A. A., Casetto, S. J., & Henz, A. O. (Orgs.). (2013). Clínica comum: itinerários de uma formação em saúde São Paulo: Hucitec.

Foucault, M. (2006). Hermenêutica do sujeito (M. A. Fonseca e S. T. Muchail, trad.). São Paulo: Martins Fontes.

Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia São Paulo: Paz e Terra.

Henz, A. O. et al. (2013). Orientações para o trabalho de campo (Anexo 2). In A. A. Capozzolo, S. J. Casetto, & A. O. Henz (Orgs.), Clínica comum: itinerários de uma formação em saúde (pp. 287-288). São Paulo: Hucitec.

Kastrup, V. (2005). Políticas cognitivas na formação do professor e o problema do devir-mestre. Educação & Sociedade, 26(93), 1273-1288. doi:10.1590/S0101-73302005000400010

Kastrup, V., & Escóssia, L. (Orgs.). (2015). Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade Porto Alegre: Sulina.

Lantyer, A. S. (2013). Avaliação e manejo do estresse entre estudantes universitários da Unifesp – campus baixada santista Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de São Paulo, Santos.

Liberman, F., & Maximino, V. S. (2016). Acessibilidade e experiência estética: um trabalho com mulheres em situação de vulnerabilidade. Cadernos de Terapia Ocupacional, 24(1), 139-146.

Mónico, L. S. et. al. (2017). A observação participante enquanto metodologia de investigação qualitativa. In VI Congresso Ibero Americano de Investigação Qualitativa (vol. 3, pp. 724-733). CIAIQ, Salamanca.

Oliveira, N. R. C., & Padovani, R. C. (2014). Saúde do estudante universitário: uma questão para reflexão. Ciência & saúde coletiva, 19(3), 995-996.

Organização Mundial da Saúde. (2010). Marco para ação em educação interprofissional e prática colaborativa Genebra: OMS.

Paro, C. A., & Bittencourt, Z. Z. L. C. (2013). Qualidade de vida de graduandos da área da saúde. Revista Brasileira de Educação Médica, 37(3), 365-375. doi:10.1590/S0100-55022013000300009

Pezzato, L. M., Botazzo, C., & L’Abbate, S. (2019). O diário como dispositivo em pesquisa multicêntrica. Saúde e Sociedade, 28(3), 296-308. doi:10.1590/s0104-12902019180070

Pezzato, L. M., Mendes, R., Oliveira, E. C. S., & Azevedo, A. B. (2019b). Diário: uma política de registro. In R. Mendes, M. F. P. Frutuoso, & A. B. Azevedo (Orgs.), Pesquisar com os pés (pp. 32-47). São Paulo: Hucitec.

Rancière, J. (2009). A partilha do sensível – estética e política (M. C. Netto, trad.). São Paulo: Editora 34.

Rancière, J. (2012). O espectador emancipado (I. C. Benedetti, trad.). São Paulo: Martins Fontes.

Roese, A. et al. (2006). Field Diary: construction and utilization in scientific researches. Bibliographic analysis. Online Brazilian Journal of Nursing, 5(3), 1676-4285. doi:10.5935/1676-4285.2006598

Weber, F. (2009). A entrevista, a pesquisa e o íntimo, ou por que censurar seu diário de campo? Horizontes Antropológicos, 15(32), 157-170. doi:10.1590/S0104-71832009000200007

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 Conrado Augusto Gandara Federici, Mariana Louver Mendes, Flávia Liberman

Downloads

Não há dados estatísticos.