Banner Portal
Indústria cultural e experiência
REMOTO
REMOTO (English)

Palavras-chave

Experiência
Industria cultural
Formação
Subjetividade
Turismo

Como Citar

WERLE, Verônica; VAZ, Alexandre Fernandez. Indústria cultural e experiência: novidade, proximidade e vivência. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 32, p. e20190071, 2021. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8668332. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumo

Neste trabalho questionamos as (im)possibilidades de constituição de experiências, a partir das relações estabelecidas com os produtos culturais mercantilizados. Tomando como objeto o turismo de excursão, analisamos especificamente a relação dos sujeitos com os objetos/atrações. A partir dos dados obtidos com entrevistas e observações, evidenciamos que o turista assume uma disposição para a novidade, tornada habitual no interior da viagem, assim como dá preferência a uma relação de proximidade com os objetos, o que se expressa, entre outros aspectos, no impulso de apropriar-se deles por meio de suas imagens e dados informativos. A excursão como um todo e as atividades que a compõem se sucedem para o turista como vivência de choque, implicando no enfraquecimento das forças mnemônicas (e por isso o caráter imprescindível do uso do recurso fotográfico, mesmo efêmero) e miméticas (e por isso a valorização da apreensão direta do objeto pela informação).

REMOTO
REMOTO (English)

Referências

Adorno, T. W. (2015). Tempo livre. In J. M. B. Almeida (Coord.), Indústria cultural e sociedade (9a ed., pp. 103-117). Paz e Terra.

Agamben, G. (2005). Infância e história: Destruição da experiência e origem da história (H. Burgo, trad.). Editora UFMG.

Avelar, S. M. M. (2008). Benjamin e a aura. Revista Exagium, 1, 1-13.

Benjamin, W. (1994a). O flâneur. In Charles Baudelaire: Um lírico no auge do capitalismo (3. ed., pp. 185-233). Brasiliense.

Benjamin, W. (1994b). Parque Central. In Charles Baudelaire: Um lírico no auge do capitalismo (3a ed., pp. 151-181). Brasiliense.

Benjamin, W. (1994c). Sobre alguns temas em Baudelaire. In Charles Baudelaire: Um lírico no auge do capitalismo (3. ed., pp. 103-149). Brasiliense.

Benjamin, W. (2012a). A doutrina das semelhanças. In Magia e técnica, arte e política: Ensaios sobre literatura e história da cultura (8a ed., pp. 117-128). Brasiliense.

Benjamin, W. (2012b). A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica. In Magia e técnica, arte e política: Ensaios sobre literatura e história da cultura (8a ed., pp. 179-212). Brasiliense.

Benjamin, W. (2012c). Experiência e pobreza. In Magia e técnica, arte e política: Ensaios sobre literatura e história da cultura (8a ed., pp. 123-146). Brasiliense.

Benjamin, W. (2012d). O narrador: Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. In Magia e técnica, arte e política: Ensaios sobre literatura e história da cultura (8. ed., pp. 213-240). Brasiliense.

Baudelaire, C. (2006). As flores do mal (I. Junqueira, Trad.). Nova Fronteira.

Costa, J. F. (2005). O vestígio e a aura: Corpo e consumismo na moral do espetáculo Garamond.

Costa, E. B. (2010). A concretude do fenômeno turismo e as cidades-patrimônio-mercadoria: Uma abordagem geográfica Livre Expressão.

De Botton, A. (2003). A arte de viajar Rocco.

De Maistre, X. (1998). Viagem ao redor do meu quarto Mercado Aberto.

Enzensberger, H. M. (1985). Com raiva e paciência (L. Luft, trad.). Paz e Terra.

Gagnebin, J. M. (2004). História e narração em Walter Benjamin Perspectiva.

Horkheimer, M., & Adorno, T. W. (2015). A indústria cultural: o Iluminismo como mistificação das massas. In J. M. B. Almeida (Coord.), Indústria cultural e sociedade (9a ed., pp. 7-74). Paz e Terra.

Santi, A. M. (2012). Walter Benjamin: Tempo de escola – tempo de agora: Prolegômenos para uma educação para dias feriados. Educação e Sociedade, 33(118), 205-216.

Schlesener, A. H. (2009). Mímesis e infância: Observações acerca da educação a partir de Walter Benjamin. Filosofia Unisinos, 10(2), 148-156. https://doi.org/10.4013/fsu.2009.102.02

» https://doi.org/10.4013/fsu.2009.102.02

Türcke, C. (2010). Sociedade excitada: Filosofia da sensação (A. A. Zuim, trad.). Editora Unicamp.

Urry, J. (1996). O olhar do turista: Lazer e viagens nas sociedades contemporâneas Studio Nobel.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 Verônica Werle, Alexandre Fernandez Vaz

Downloads

Não há dados estatísticos.