Banner Portal
Infâncias e estudos culturais
REMOTO

Palavras-chave

Infância
Identidades
Culturas

Como Citar

SIMÕES, Patrícia Maria Uchôa; RESNICK, Riva; RODRIGUES, Cibele Maria Lima. Infâncias e estudos culturais: um diálogo sobre identidades e culturas. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 32, p. e20190068, 2021. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8668342. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumo

Este artigo propõe uma discussão teórica que articula, a partir dos Estudos Culturais, os Estudos Sociais da Infância e os conceitos de identidade e cultura. O recorte teórico se atém aos diálogos possíveis entre a concepção de identidade cultural pós-estruturalista, postulada por Stuart Hall, e o conceito de reprodução interpretativa, de William Corsaro, para compreender a socialização infantil como decorrentes das experiências partilhadas pelas crianças, em suas relações com seus pares e com os adultos. Assim, propõe-se o uso do conceito de identidade cultural como possibilidade para os estudos das crianças, devido à sua contribuição para a reflexão sobre o contexto cultural em que estão inseridas e, portanto, realizam sua reprodução interpretativa.

REMOTO

Referências

Abramowicz, A., & Moruzzi, A. B. (2016). Infância na contemporaneidade: Questões para os estudos sociológicos da infância. Crítica Educativa, 2(2), 25-37. https://doi.org/10.22476/revcted.v2i2.94

Abramowicz, A., & Oliveira, F. (2010). A Sociologia da Infância no Brasil: Uma área em construção. Educação (UFSM), 35(1), 39-52. https://doi.org/10.5902/198464441602

Alanen, L. (2010). Teoria do bem-estar das crianças. Cadernos de Pesquisa, 40(141), 751-775. https://doi.org/10.1590/S0100-15742010000300005

Alexander, J. C. (1987). O novo movimento teórico. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 2(4), 5-28.

Bourdieu, P. (1989). O poder simbólico Difel.

Corsaro, W. A. (2003). “We’re friends, right?”: Inside kids’ culture Joseph Henry Press.

Corsaro, W. A. (2009). Reprodução Interpretativa e Cultura de Pares. In F. Müller & A. M. A. Carvalho (Orgs.), Teoria e prática na pesquisa com crianças: Diálogos com William Corsaro (pp. 31-50). Cortez.

Corsaro, W. A. (2011). Sociologia da Infância (2a ed.). Artmed.

Durkheim, E. (1967). Educação e sociologia Melhoramentos.

Durkheim, E. (1983). Lições de sociologia: A moral, o direito e o estado T/A Queirós.

Escosteguy, A. C. D. (2010). Cartografias dos Estudos Culturais: Uma versão latino-americana Autêntica.

Featherstone, M. (1997). O desmanche da cultura Editora Sesc SP; Studio Nobel.

Foucault, M. (1996). A ordem do discurso Loyola.

Giddens, A. (1999). Estruturalismo, pós-estruturalismo e a produção da cultura. In A. Giddens & J. Turner, Teoria Social hoje (pp. 175-228). Editora Unesp.

Grigorowitschs, T. (2008). O conceito “socialização” caiu em desuso? Uma análise dos processos de socialização na infância com base em Georg Simmel e George H. Mead. Educação & Sociedade, 29(102), 33-54. https://doi.org/10.1590/S0101-73302008000100003

Grigorowitschs, T. (2010). Jogo, mimese e infância: O papel do jogar infantil nos processos de construção do self Revista Brasileira de Educação, 15(44), 230-406. https://doi.org/10.1590/S1413-24782010000200003

Grigorowitschs, T. (2011). Jogo, mimese e socialização: Os sentidos do jogar coletivo na infância Alameda.

Hall, S. (1997). The centrality of culture: Notes on the cultural revolutions of our time. In K. Thompson (Org.), Media and cultural regulation (pp. 209-236). Sage.

Hall, S. (2003). Da diáspora: Identidades e mediações culturais Editora UFMG.

Hall, S. (2006). A identidade cultural na pós-modernidade (11. ed.). DP&A.

Hall, S. (2013). Quem precisa da identidade? In T. T. Silva, S. Hall, & K. Woodward, Identidade e Diferença: A perspectiva dos estudos culturais (pp. 103-133). Vozes.

Husserl, E. (2001). Meditações cartesianas:Uma introdução à fenomenologia Madras.

Jenks, C. (2002). Constituindo a criança. Revista Educação, Sociedade e Culturas, 17, 185-216.

Johnson, R. (2006). O que é afinal, estudos culturais? In R. Johnson, A. Escosteguy, & N. Schulman, O que é afinal, estudos culturais? (T. T. Silva, Trad., pp. 7-132). Autêntica.

Johnson, R., Escosteguy, A. C., & Schulman, N. (Orgs.). (2004). O que é, afinal, estudos culturais? (T. T. da Silva, Trad.). Autêntica.

Laraia, R. (1988). Cultura um conceito antropológico (3. ed.). Zahar.

Marchi, R. C. (2009). As teorias da socialização e o novo paradigma para os estudos sociais da infância. Educação & Realidade, 34(1), 227-246.

Marchi, R. C. (2017). A criança como ator social: Críticas, réplicas e desafios teóricos e empíricos. Práxis Educativa, 12(2), 617-637. https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.12i2.0019

Marchi, R. C. (2018). Pesquisa etnográfica com crianças: Participação, voz e ética. Educação & Realidade, 43(2), 727-746. https://doi.org/10.1590/2175-623668737

Marchi, R. C., & Sarmento, M. J. (2017). Infância, normatividade e direitos das crianças: Transições contemporâneas. Educação & Sociedade, 38(141), 951-964. https://doi.org/10.1590/ES0101-73302017175137

Mattelart, A., & Neveu, É. (2004). Introdução aos estudos culturais Parábola.

Melucci, A. (2001). A invenção do presente Vozes.

Ortiz, R. (1994). Mundialização e Cultura. São Paulo: Brasiliense.

Prout, A. (2004). The future of childhood Routledge.

Prout, A. (2010). Reconsiderando a nova sociologia da infância. Cadernos de Pesquisa, 40(141), 729-750.

Quijano, A. (2005). Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In E. Lander (Org.), A colonialidade do saber: Eurocentrismo e ciências sociais: Perspectivas latino-americanas (pp. 227-278). Clacso.

Qvortrup, J. (2010). A infância como categoria estrutural. Educação e Pesquisa, 36(2), 631-643.

Qvortrup, J. (2014). Visibilidades das crianças e da infância. Linhas Críticas, 20(41), 23-42. https://doi.org/10.26512/lc.v20i41.4250

Sarmento, M. J. (2003). Imaginário e culturas da infância. Cadernos de Educação, 12(21), 51-69.

Sarmento, M. J. (2004). As culturas da infância nas encruzilhadas da 2ª modernidade. In M. J. Sarmento & A. B. Cerisara, Crianças e miúdos: Perspectivas sociopedagógicas da infância e educação (pp. 9-34). Edições ASA.

Sarmento, M. J. (2005). Gerações e alteridade: Interrogações a partir da sociologia da infância. Educação & Sociedade, 26(91), 361-378.

Sarmento, M. J. (2008). Sociologia da infância: Correntes e confluências. In M. J. Sarmento & M. C. S. Gouvêa (Orgs.), Estudos da Infância: Educação e práticas sociais (pp. 17-39). Vozes.

Sarmento, M. J. (2015). Uma agenda crítica para os estudos da criança. Currículo sem Fronteiras, 15(1), 31-49.

Schutz, A. (1967). The phenomenology of the social world Northwestern University Press.

Silva, T. T. (2013). A produção social da identidade e da diferença. In T. T. Silva, S. Hall, & K. Woodward (Orgs.), Identidade e diferença: A perspectiva dos estudos culturais (pp. 73-102). Vozes.

Thompson, J. B. (1995). Ideologia e cultura moderna: Teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa Vozes.

Weber, M. (1987). A ética protestante e o espírito do capitalismo (5. ed.). Pioneira.

Woodward, K. (2013). Identidade e diferença: Uma introdução teórica e conceitual. In T. T. Silva, S. Hall, & K. Woodward (Orgs.), Identidade e diferença: A perspectiva dos estudos culturais (pp. 7-72). Vozes.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 Patrícia Maria Uchôa Simões, Riva Resnick, Cibele Maria Lima Rodrigues

Downloads

Não há dados estatísticos.