Banner Portal
Agência e autonomia
REMOTO
REMOTO (English)

Palavras-chave

Aprendizagem baseada em problemas
Educação superior
Saúde
Relações de gênero

Como Citar

LIPARINI-PEREIRA , Flávia; CAICEDO-ROA, Monica; MARÇON, Luana; BARROS, Nelson Filice de. Agência e autonomia: construção coletiva de conhecimento sobre as diferenças sociais com base em sexo e gênero. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 34, p. e20210056, 2023. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8675323. Acesso em: 4 maio. 2024.

Dados de financiamento

Resumo

Este ensaio foi elaborado dentro de uma perspectiva ativa de produção do conhecimento, a partir de uma metodologia adaptada da Aprendizagem Baseada em Problemas. O objetivo foi analisar coletiva e interdisciplinarmente a noção classificatória em torno do gênero. Foram consultadas 103 bibliografias, discutidas por 24 estudantes em Saúde Coletiva e elaborada uma síntese sobre as investigações e as experiências individuais e coletivas das discentes e do docente sobre a temática. Esta experiência pedagógica permitiu compreender a potência da linguagem na função de manter ou subverter estruturas hegemônicas. Concluiu-se que as construções e as fixações de identidades com base em práticas altamente reguladas com relação ao sexo e ao gênero reduzem as multiplicidades possíveis de ser e estar no mundo.

REMOTO
REMOTO (English)

Referências

Alonso, I. A. (1999). El significado del género en las Ciencias Sociales. Política Y Sociedad, 32, 9-21.

Araújo, M. F. (2005). Diferença e igualdade nas relações de gênero: revisitando o debate. Psicologia Clínica, 17(2), 41-52.

Barrows, H. S. (1986). A taxonomy of problem‐based learning methods. Medical education, 20(6), 48-486.

Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria, de Gestão Estratégica e Participativa. (2013). Política nacional de saúde integral de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais Ministério da Saúde.

Butler, J. (1993). Gender as performance: An interview with Judith Butler. Entrevista realizada por Peter Osborne e Lynne Segal. Radical philosophy, 67(67), 32-39.

Butler, J. (2000). Corpos que pesam: sobre os limites discursivos do “sexo”. In G. L. Louro, O corpo educado: pedagogias da sexualidad (pp. 151-172). Belo Horizonte: Autêntica.

Butler, J. (2003). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidad (R. Aguiar, Trad.). Civilização Brasileira.

Carvalho, M. P. (2011). O conceito de gênero: uma leitura com base nos trabalhos do GT Sociologia da Educação da ANPEd (1999-2009). Revista Brasileira de Educação, 16(46), 99-117.

Connell, R., & Pearse, R. (2015). A questão do gênero. In R. Connell, & R. Pearse, Gênero: uma perspectiva global Compreendendo o gênero da esfera pessoal à política no mundo contemporâneo (M. Moschkovich, Trad. e Rev. Técnica, pp. 29-50). nVersos.

Ferraz D., & Kraiczyk J. (2010) Gênero e políticas públicas de saúde – construindo respostas para o enfrentamento das desigualdades no âmbito do SUS. Revista de Psicologia da UNESP 9(1),70-82.

Foucault, M. (1988). História da sexualidade I: A vontade de saber (13 ed.). Graal.

Foucault, M. (1999). A ordem do discurso (Aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970, L. F.de A. Sampaio, Trad.). Loyola.

Guillaumin, C. (2005) Prática de poder e ideia de natureza: a apropriação das mulheres. In O. Curiel, &J. Falquet, J. (Ed.), El patriarcado al desnudo: tres feministas materialistas: Colette Guillaumin - Paola Tabet - Nicole Claude Mathieu (pp. 19-56). Brecha Lésbica.

Haraway, D. (2004). "Gênero" para um dicionário marxista: a política sexual de uma palavra. Cadernos pagu, 22, 201-246.

Heilborn, M. L. (1994). De que gênero estamos falando. Sexualidade, gênero e sociedade, 1(2), 1-6.

Hmelo-Silver, C. E. (2004). Problem-based learning: What and how do students learn? Educational psychology review, 16(3), 235-266.

Laqueur, T. (2001). Inventando o sexo Relume Dumará.

Lopes, R. M., Alves, N. G., Pierini, M. F., & Silva-Filho, M. V. (2019). Características gerais da aprendizagem baseada em problemas fundamentos para a aplicação no ensino médio e na formação de professores. In R. M. Lopes, M. V. Silva Filho, & N. G. Alves (Org.), Aprendizagem Baseada em Problemas: fundamentos para a aplicação no ensino médio e na formação de professores (pp. 47-74). Publiki.

Lopes, R. M., Pinho, L. A. de, Silva-Filho, M. V., Alves, N. G., & Alves, L. A. (2015). Aprendizagem Baseada em Problemas: uma proposta para a formação de Técnicos em Laboratórios de Saúde Pública. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, 9(2), 1-10.

Louro, G.L. (2008) Gênero e Sexualidade: pedagogias contemporâneas. Pro-posições, 19(2), 56.

Loyola, M. A. (2012). O lugar das ciências sociais na saúde coletiva. Saúde e sociedade, 21(1), 9-14.

Luz, M. T. (2009). Complexidade do campo da Saúde Coletiva: multidisciplinaridade, interdisciplinaridade, e transdisciplinaridade de saberes e práticas - análise sócio-histórica de uma trajetória paradigmática. Saúde e sociedade, 18(2), 304-311.

Mamede, S., Schmidt, H. G., & Norman, G. R. (2006). Innovations in problem-based learning: what can we learn from recent studies? Advances in Health Sciences Education, 11(4), 403-422.

Neville, A. J., & Norman G. R. (2007). PBL in the undergraduate MD program at McMaster University: three iterations in three decades. Academic Medicine, 82(4), 370-374.

Nogueira, C. (2001). Um novo olhar sobre as relações sociais de gênero Fundação Calouste Gulbenkian.

Nunes, E. D. (1994). Saúde coletiva: história de uma ideia e de um conceito. Saúde e Sociedade, 3(2), 5-21.

Nunes, E. D. (1996). Saúde Coletiva: revisitando a sua história e os cursos de pós-graduação. Ciência & Saúde Coletiva, 1(1), 55-69.

Nunes, E. D. (2005). Pós-graduação em saúde coletiva no Brasil: histórico e perspectivas. PHYSIS: Revista Saúde Coletiva, 15(1), 13-38.

Olinto, M. T. A. (1998). Reflexões sobre o uso do conceito de gênero e/ou sexo na epidemiologia: um exemplo nos modelos hierarquizados de análise. Revista Brasileira de Epidemiologia, 1(2), 161-169.

Osmo, A., & Schraiber, L.B. (2015). O campo da Saúde Coletiva no Brasil: definições e debates em sua constituição. Saúde e sociedade, 24(Suppl. 1), 205-218.

Paim, J. S., & Almeida-Filho, N. (1998). Saúde coletiva: uma “nova saúde pública” ou campo aberto a novos paradigmas? Revista de Saúde Pública, 32(4), 299-316.

Preciado, B. (2014). Manifesto contrassexual (M. P. G. Ribeiro, Trad.). n-1 edições.

Quijano, A. (2005). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais Perspectivas latino-americanas CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales.

Rohden, F. (2003). A construção da diferença sexual na medicina. Cadernos de Saúde Pública, 19(Suppl. 2), S201-S212.

Rohden, F. (2009). Uma ciência da diferença: sexo e gênero na medicina da mulher (2. ed.). Fiocruz.

Santos, J. A. (2010). Desigualdade social e o conceito de gênero Editora UFJF.

Santos, H. M. (2013). A importância de discutir gênero na psicologia. In D. S. V. Andrade & H. M. Santos (Orgs.), Gênero na psicologia: articulações e discussões (pp. 19-33). Salvador: CRP-03

Scott, J. W. (1989). Gênero: uma categoria útil para análise histórica (C. R. Dabat, & M. B. Ávila, Trad, Texto original: Gender: a useful category of historical analyses Gender and the politics of history). Columbia University Press.

Scott, J. W. (2010). Gender: still a useful category of analysis? Diogenes, 57(1), 7-14.

Souza, L. C., & Dinis, N. F. (2010). Discursos sobre homossexualidade e gênero na formação docente em biologia. Pro-Posições, 21(3), 119-134.

Vigoya, M. V. (2016). Sex/Gender. In L. Dish, & M. Hawkesworth, The Oxford Handbook of Feminist Theor (pp. 852-873). Oxford University Press.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 Pro-Posições

Downloads

Não há dados estatísticos.