Banner Portal
Os efeitos de Maio de 68 na trajetória de Jacques Rancière
REMOTO
REMOTO (English)

Palavras-chave

Rancière
Althusser
Ciência
Ideologia
Política

Como Citar

ARAUJO, Taís. Os efeitos de Maio de 68 na trajetória de Jacques Rancière: a dicotomia althusseriana entre ciência e ideologia colocada em xeque. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 35, p. e2024c0105BR, 2024. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8676021. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumo

Após Maio de 68, a dicotomia entre um conhecimento científico e a ideologia, tal como sustentavam os althusserianos, é colocada em xeque em favor de uma valorização dos movimentos políticos irruptivos dos anos 1960, por Jacques Rancière. No presente artigo, analisaremos esse momento de sua trajetória, em que o autor reformula sua compreensão a respeito do significado das revoltas políticas e de sua concepção sobre o saber. Esse debate não é algo circunstancial na obra de Rancière, antes aparece como uma questão que atravessa seu pensamento e contempla ainda seus escritos atuais: a recusa à divisão do saber, suas hierarquias intelectuais e a desconfiança em relação à concepção de que a política necessitaria da teoria como pré-requisito.

REMOTO
REMOTO (English)

Referências

Althusser, L. (1964). Problèmes étudiants. La nouvelle critique, 152, 80-111.

Althusser, L. (1978). Posições I Edições Graal.

Althusser, L. (1983). Aparelhos ideológicos de Estado: nota sobre os aparelhos ideológicos de Estado (AIE). Edições Graal.

Althusser, L. (2017). A propósito do artigo de Michel Verret sobre o “Maio estudantil”. Crítica Marxista, 44, 123-135.

Balibar, E. (2017). Althusser e o comunismo. Crise e crítica, 1(1), .

Birnbaum, A. (2005). Jacques Rancière : un pas de côté. Pylone, 4 https://horlieu-editions.com/textes-en-ligne/philosophie/birnbaum-ranciere-un-pas-de-cote.pdf

Bolmain, T. (2010). De la critique du `procès sans sujet´ au concept de subjectivation politique. Note sur le foucaldisme de Jacques Rancière. Dissensus, 3 https://popups.uliege.be/2031-4981/index.php?id=696

Boito, A. (2013). Indicações para o estudo do marxismo de Althusser. Novos Temas, 9, 153-182.

Costa, L. (2017). Althusser, leitor de Marx. Cult, 228 https://revistacult.uol.com.br/home/althusser-leitor-de-marx/

Deaecto, M. M. (2017). Lembranças da Rue d’Ulm, Paris. Jornal da USP https://jornal.usp.br/artigos/lembrancas-da-rue-dulm-paris

Natali, J. B. (1995). Saiba quem foi Althusser. Folha de SP https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1995/4/23/mundo/17.html

Rancière, J. (1988). A noite dos proletários: arquivos do sonho operário. Cia das Letras.

Rancière, J. (2011). La leçon d’Althusser La Fabrique éditions.

Rancière, J. (2012) La méthode de l’égalite: entretien avec Laurent Jeanpierre et Dork Zabunyan.Bayard.

Rancière, J. (2013). O mestre ignorante: cinco lições sobre a emancipação intelectual.Autêntica.

Rancière, J (2018). O desentendimento: política e filosofia Editora 34.

Rancière, J., & Faure, A. (1976). La parole ouvrière: 1830/1840 Union Générale d’Éditions.

Ross, K. (1991). Introduction. In J. Rancière. The ignorant schoolmaster: five lessons in intellectual emancipation(pp. vii-xiii). Stanford University Press.

Santos, Nadier (2021). Jacques Rancière, Louis Althusser et les leçons de la révolte. Synesis, 13(2). https://seer.ucp.br/seer/index.php/synesis/article/view/2084

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 Pro-Posições

Downloads

Não há dados estatísticos.