Abstract
The text analyzes the issue of silence in a contemporary context, thinking from its double Latin meaning: that of taceo, as silencing; and that of sileo, as a silence that expands subjective spaces of creation, suspending previous significant codifications. The analysis goes through the relationships between ways of silence and discipline (of oneself or the other) and their reverberations in the bodies, based on the thoughts of Michel Foucault and José Gil. The reflection culminates thinking about the silence that sometimes operates as moralizing pedagogy, other times as a pedagogical act that opens space for new modes of existence.
References
Bento, B. (2018). Necrobiopoder: quem pode habitar o Estado-nação?. Cadernos pagu [online], (53), e185305. https://dx.doi.org/10.1590/18094449201800530005.
Bocchetti, A. (2017). O furor como método: sentidos educacionais de uma prática somática. Cocar, 4(esp), 28-56.
Bocchetti, A. (2019). De toques sutis a voadoras: por uma ética educacional a partir dos corpos. Artes de Educar, 5(3), 475-490. https://dx.doi.org/10.12957/riae.2019.45745.
Brechner, Á. (Diretor). (2018). Uma noite de 12 anos [filme]. Tornasol Films S.A.; Manny Films; Alcaravan Aie.
Butler, J. (2018). Corpos em aliança e a política das ruas: notas para uma teoria performativa de assembleia. Civilização Brasileira.
Câmara dos Deputados. Projeto de lei 3019 (2020). Altera a Lei Antiterrorismo n.º 13 260, de 16 de março de 2016, a fim de tipificar os grupos “antifas” (antifascistas) como organizações terroristas. Brasília: Autor. Disponível em: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=6DB57B5EED766310EA1EA5A95C28CCFA.proposicoesWebExterno1?codteor=1899405&filename=PL+3019/2020
Collucci, C. (2020, 9 abr.). Diretor do Einstein nega que hospital dê cloroquina no início da Covid-19 e diz que medicina virou BBB. Folha de S. Paulo. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2020/04/diretor-do-einstein-nega-que-hospital-de-cloroquina-no-inicio-da-covid-19-e-diz-que-medicina-virou-bbb.shtml
Deleuze, G., & Parnet, C. (1998). Diálogos Escuta.
Dreyfus, H., & Rabinow, P. (1995). Michel Foucault entrevistado por Hubert L. Dreyfus e Paul Rabinow. In H. Dreyfus, & P. Rabinow, Michel Foucault: uma trajetória filosófica – Para além do estruturalismo e da hermenêutica. Forense Universitária, 253-278.
Dussel, I., & Caruso, M. (2003). A invenção da sala de aula: uma genealogia das formas de ensinar Moderna.
Foucault, M. (1987). Vigiar e Punir Vozes.
Foucault, M. (1988). História da sexualidade 1: a vontade de saber Graal.
Foucault, M. (1993). História da loucura Perspectiva.
Foucault, M. (2014). Do governo dos vivos: curso no Collège de France (1979-1980). WMF Martins Fontes.
Foucault, M. (2018). O enigma da revolta: entrevistas inéditas sobre a Revolução Iraniana. N.-1.
G1 Rio. (2020, 26 maio). Mudança em método da prefeitura faz Rio registrar menos 1.177 óbitos por Covid-19. G1. Disponível em: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/05/26/prefeitura-muda-metodo-e-rio-registra-menos-1177-obitos-por-covid-19.ghtml
Garcia, G., Gomes, P, H., & Viana, H. (2020, 28 abr.). “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê?”, diz Bolsonaro sobre mortes por coronavírus; “Sou Messias, mas não faço milagre”. G1. Disonível em: https://g1.globo.com/politica/noticia/2020/04/28/e-dai-lamento-quer-que-eu-faca-o-que-diz-bolsonaro-sobre-mortes-por-coronavirus-no-brasil.ghtml
Gil, J. (2018). Caos e ritmo Relógio d’Água.
Gil, J. (2019). Trajectos filosóficos Relógio d’Água.
Le Moal, P. (2008). Dictionnaire de la danse Larrousse.
Lepecki, A. (2012). Exaurir a dança: performance e a política do movimento Annablume.
Masschelein, J., & Simons, M. (2014). A pedagogia, a democracia, a escola Autêntica.
Matos, M. P. S. R. (2018). Silêncio e sentido em Gilles Deleuze. O Manguezal, 1(2), 63-76.
Mbembe, A. (2018). Necropolítica N-1.
Mendes, I. (2017). A pequena prisão N-1.
Morgan, C. L. (1923). Emergent evolution Williams and Norgate.
Murakami, H. (2010). Do que eu falo quando eu falo de corrida Objetiva.
Nadai, L., Cesar, R. N., & Veiga, C. (2019). De venenos, escutas e assombrações: caminhos para etnografar o silêncio. Mana, 25(3), 837-850.
Nancy, J-L. (2014). À escuta Chão da Feira.
Narodovsky, M. (2001). Infância e Poder: conformação da pedagogia moderna. Editora da Universidade São Francisco.
Orlandi, E. P. (2007). As formas do silêncio: no movimento dos sentidos Ed. Unicamp.
Power-Carter, S. (2020). Re-theorizing silence(s). Trab. Ling. Aplic, 59(1), 99-128.
Rolnik, S. (2018). Esferas da insurreição N-1.
Schnabel, J. (Diretor). (2019). No portal da eternidade [filme]. Iconoclast; Riverstone Pictures.
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2022 Pro-Posições