Banner Portal
Epistemologia da educação comparada com ênfase em reformas educacionais
PDF
PDF (English)

Palavras-chave

Educação comparada
Epistemologia
Reformas educacionais
Teoria decolonial

Como Citar

VICENTINI, Taiani; LAMAR, Adolfo Ramos. Epistemologia da educação comparada com ênfase em reformas educacionais: um olhar a partir da teoria decolonial. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 33, p. e20200067, 2022. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8670511. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

A Educação Comparada, desde o início, possui uma vocação reformista e foi permeada por diversas epistemologias, o que influi na abordagem da tensão entre o local e o global, discutida pela Teoria Decolonial. Este artigo aborda a Epistemologia da Educação Comparada com ênfase em reformas educacionais, partindo da teoria Decolonial. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica e documental. A Educação Comparada apresenta um uso pragmático e o modo como as reformas foram e ainda são implementadas não levam em consideração as especificidades locais de cada região. Concluiu-se que a teoria Decolonial apresenta subsídios para um giro epistemológico no campo da Educação Comparada com ênfase em reformas educacionais de modo a (re)pensar a articulação entre a tensão do local e o global.

PDF
PDF (English)

Referências

Aguerrondo, I. (2014). Planificación educativa y complejidad: gestión de las reformas educativas. Cadernos de Pesquisa, 44(153), 548-578.

Aguilar, L. E. (2013). A política pública educacional sob a ótica da análise satisfatória: ensaios Edições Leitura Crítica.

Alcantara, A. (2005). Entre Prometeo y Sísifo: Ciencia, tecnología y universidad en México y Argentina Pomares.

Alves-Mazzotti, A., & Gewandsznadjer, F. (1998). O método nas Ciências Naturais e Sociais Pioneira.

Amaral, M. P. (2015). Tendências, desafios e potenciais da educação internacional e comparada na atualidade. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 96(243), 259-281.

Bonitatibus, S. G. (1989). Educação comparada: Conceito, evolução, métodos EPU.

Carvalho, C. (2006). O currículo na voz dos professores: Um estudo de caso à luz da epistemologia social [Dissertação de mestrado, Universidade Regional de Bluemenau]. Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações.

Castro-Gómez, S. (2005). La poscolonialidad explicada a los niños. Editorial Universidad del Cauca; Instituto Pensar.

Castro-Gómez, S., & Grosfoguel, R. P. (2007) Giro decolonial, teoría crítica y pensamiento heterárquico. In Castro-Gomez, S.; Gosfroguel, R. (comp.). El Giro Decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global Siglo del Hombre.

Cunha, C. (2018). Universidade na América Latina: fundamentos da integração e redes de conhecimento. Revista Triângulo, 11(4), 7-26.

Dussel, E. (2000). Ética da Libertação: Na idade da globalização e da exclusão Vozes.

Dussel, E. (2007). Materiales para una filosofía de la liberación. Plaza y Valdés.

Epstein, E. H. (2008). Setting the normative boundaries: crucial epistemological benchmarks in comparative education. Comparative Education, 44(4), 373-386.

Ferreira, A. G. (2008). O sentido da Educação Comparada: Uma compreensão sobre a construção de uma identidade. Educação, 31(2), 124-138.

Ferrer, J. F. (2002). La educación comparada actual Ariel.

Franco, M. C. (1992). Estudos comparados e educação na América Latina Cortez.

Franco, M. C. (2000). Quando nós somos o outro: questões teórico-metodológicas sobre os estudos comparados. Educação & Sociedade, 21(72), 197-230.

García Ruiz, M. J. (2012). Impacto de laglobalización y elpostmodernismoenla epistemologia de laeducación comparada. Revista Española de Educación Comparada, 20, 41-80.

Gatti, B. A. (2004). Estudos quantitativos em educação. Educação e Pesquisa, 30(1), 11-30.

Goergen, P. L. (1991). Educação Comparada: Uma disciplina atual ou obsoleta? Revista Pró-posições, 2(3), 5-19.

Gorostiaga, J. M., & Tello, C. G. (2011). Globalización y reforma educativa en América Latina: un análisis intertextual. Revista Brasileira de Educação, 16(47), 363-388.

Kazamias, A. M. (2012). Homens esquecidos, temas esquecidos: os temas históricos-filosófico-culturais e liberais humanistas em educação comparada. In R. Cowen et al. (Orgs.). Educação Comparada: Panorama Internacional e Perspectiva (pp.45-67). Unesco; Capes.

Krawczyk. N. (2013). Pesquisa comparada em educação na América Latina: situações e perspectivas. Educação, 17(3), 199-204, 2013.

Lamar, A. R. (2015, 26-29 de setembro). Epistemologia, educação comparada e interculturalidade [Palestra]. Educere: XII Congresso Nacional de Educação, Campinas, SP, Brasil.

Lamarra, N. F. et al (2005). La Educación Comparada em América Latina: Situación y desafios para su consolidación académica. Revista Española de Educación Comparada, 11, p. 161-187.

Lander, E. (2005). Ciências sociais: saberes coloniais e eurocêntricos. In E. Lander. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas (pp.8-23). Clacso.

Lourenço Filho, M. B. (2004). Educação comparada (3.ed.). Inep-Mec.

Marginson S., & Mollis, M. (2001). “The Door Opens and the Tiger Leaps”: Theories and Reflexivities of Comparative Education for A Global Millennium, Comparative Education Review, 45(4), 581-651.

Martí, J. (2005). Nuestra América Losada.

Mignolo, W. D. (2005). La colonialidad a lo largo y a lo ancho: el hemisferio occidental en el horizonte colonial de la modernidad. In E. Lander (comp.). La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales Perspectivas Latinoamericanas (pp.246-365). Clacso.

Mignolo, W. D. (2007). La idea de América Latina. La herida colonial y la opción decolonial Gedisa.

Mitter, W. (2012). Educação Comparada na Europa. In R. Cowen etal (Orgs). Educação Comparada: Panorama Internacional e Perspectivas (pp.115-130). Unesco; Capes.

Noah, H. J., & Eckstein, M. A. (1969). Towards a science of comparative Education The MacMillan Company.

Nóvoa, A. (1998). Histoire et Comparaison (Essais sur l’Éducation) Educa.

Nóvoa, A., & Schriewer, J. (2000). A difusão mundial da escola: alunos, professores, currículo-pedagogia Educa.

Pérez Gómez, A. I. (1998). Compreender o ensino na escola: modelos metodológicos de investigação educativa. In J. G. Sacristán & A. I. Perez Gómez (Orgs.). Compreender e transformar o ensino (4.ed., pp.89-106). Artmed.

Pinto, G. A. T. (1992). A experiência didática: uma abordagem fenomenológica [Tese de Doutorado, Universidade Estadual de Campinas]. Repositório de Produção Científica e Intelectual da Unicamp.

Popkewitz, T. S. (1997). Reforma Educacional: uma política sociológica – poder e conhecimento em educação Artes Médicas.

Popkewitz, T. S. (2004). A Reforma como Administração Social da Criança: a globalização do conhecimento e do poder. In N. Burbules & C. A. Torres (Orgs.). Globalização e Educação: perspectivas críticas (pp.107-125). Artmed.

Quijano, A. (2005). Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In E. Lander (Org.) A Colonialidadedo saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas (pp.34-78). Clacso.

Quijano, A. (2007). Colonialidad del poder y clasificación social. In S. Castro Gómez & R. Grosfoguel (Orgs.). El giro decolonial: Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global (pp.80-98). Siglo del Hombre Editores.

Ramón Ruiz, G., & Acosta, F. M. (2017) Comparative Education in Latin America: historical traditions, circulation of themes and contemporary uses and perspectives in pedagogical studies. Revista Educação, Sociedade e Culturas, 1-18. 2017.

Rosar, M. F. F., & Krawczyk, N. R. (2001). Diferenças e Homogeneidade: Elementos para o Estudo da Política Educacional em Alguns Países da América Latina. Revista Educação & Sociedade, 22(75), 33-47.

Rust, V. D. etal. (2012). Reflexões sobre o desenvolvimento da educação comparada. In R. Cowen etal. (Orgs.). Educação Comparada: Panorama Internacional e Perspectiva (pp.65-83). Unesco; Capes.

Sadler, M. E. (1964). How far can we learn anything of practical value from the study of foreign systems of education. Comparative Education Review, 7, 307-314. (Obra original publicada em 1900)

Sánchez Gamboa, S. A. (1996). Epistemologia da pesquisa em educação Praxis.

Sánchez Gamboa, S. A. (2007). Pesquisa em Educação: Métodos e Epistemologias Argos.

Santos, B. S., & Meneses, M. P. (Org.). (2010). Epistemologias do Sul Cortez.

Schriewer, J., (1993). El método comparativo y la necesidad de externalización: criterios metodológicos y conceptos sociológicos. In J. Schriewer & F. Pedró (Orgs.) Manual de Educación Comparada: Vol. 2 - Teorías, Investigaciones, Perspectivas (pp.98-116). PPU.

Schriewer, J. (2001). Formas de Externalização no Conhecimento Educacional. Educa.

Schriewer, J. (2018) Pesquisa em educação comparada sob condições de interconectividade global Oikos.

Souza, C. S. S., & Streck, R. (2019). Pesquisa em educaçao comparada sob condições de interconectividade global. Reflexão e Ação, 27(3), 260-268.

Torres, C. A., & Schugurensky, D. (2001). La economía política de la educación superior en la era de la globalización neoliberal: América Latina desde una perspectiva comparatista. Perfiles educativos, 23(92), 6-31.

Walsh, C. (2007). Interculturalidad y colonialidad del poder. Un pensamiento y posicionamiento “otro” desde la diferencia colonial In S. Castro-Gómez & R. Grosfoguel (Orgs.). El giro Decolonial: Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global (pp.45-64). Siglo del Hombre Editores.

Yarza De Los Ríos, A. (2005). Travesías: apuntes para una epistemología y una pedagogía de la educación especial en Colombia. Revista de Pedagogía, 26(76), 281-305.

Zemelman, H. (1999). Epistemología y política en el conocimiento socio-histórico. In J. Maerk & M. Cabrolié. ¿Existe una epistemología Latinoamericana? Construcción del conocimiento en América Latina y el Caribe (pp.47-71). Plaza y Valdés.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2022 Pro-Posições

Downloads

Não há dados estatísticos.