Banner Portal
Desafios e oportunidades para a participação no futsal escolar extracurricular
PDF
PDF (English)

Palavras-chave

Esporte
Escola
Futsal
Gênero
Educação

Como Citar

OLIVEIRA, Flavia Volta Cortes de; RICCI, Christiano Streb; MARQUES, Renato Francisco Rodrigues. Desafios e oportunidades para a participação no futsal escolar extracurricular: percepções de alunas do ensino médio. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 33, p. e20200059, 2022. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8670517. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

A participação das mulheres em modalidades esportivas de reserva masculina, como o futsal, é permeada de lutas por espaços e legitimidade, inclusive no contexto escolar. Para meninos, movimentar-se é algo valorizado, enquanto meninas são ensinadas a serem mais quietas, dificultando o acesso a determinadas práticas esportivas. O objetivo deste estudo foi analisar os desafios e oportunidades para a participação no futsal escolar extracurricular na perspectiva de alunas de ensino médio de uma escola privada. Os dados foram produzidos em entrevistas semiestruturadas e analisados com base na Teoria Fundamentada. A iniciativa da escola em oportunizar a prática, as atitudes heterodoxas das alunas, o apoio dos pais e o pertencimento ao grupo possibilitam às meninas uma atuação legítima no futsal nesta escola.

PDF
PDF (English)

Referências

Altmann, H. et al. (2012). Corpo e movimento: produzindo diferenças de gênero na educação infantil. Pensar a prática, 15(2), 272-550.

Altmann, H., & Reis, H. H. B. (2013). Futsal feminino na América do Sul: Trajetórias de enfrentamentos e de conquistas. Movimento, 19(3), 211-232.

Altmann, H. et al. (2018). Gênero e cultura corporal de movimento: práticas e percepções de meninas e meninos. Revista Estudos Feministas, 26, 1-16.

Anderson, E., & White, A. (2018) Sport, theory and social problems: A critical introduction (2. ed). Routledge.

Barreira, J. et al. (2018). Produção acadêmica em futebol e futsal feminino: estado da arte dos artigos científicos nacionais na área da educação física. Movimento, 24(2), 607-618.

Boaventura, P. L. B., & Vaz, A. F. (2010, 23-26 agosto). Políticas do corpo feminino: a(s) identidade(s) feminina(s) em atletas de Ginástica Rítmica (GR) [Apresentação de artigo]. Fazendo Gênero 9: Diásporas, Diversidades, Deslocamentos, Florianópolis, SC, Brasil.

Bourdieu, P. (1986). The forms of capital. In J. F. Richardson (Ed.), Handbook of Theory and Research for the Sociology of Education (pp. 241–258). Greenword Press.

Bourdieu, P. (1983). Questões de sociologia Marco Zero.

Bourdieu, P. (1998). Capital social: Notas provisórias. In M. A. Nogueira & A. Catani (Orgs.), Escritos de Educação (pp. 65-69). Vozes.

Bourdieu, P. (2011) Razões Praticas: sobre a teoria da ação (11. ed.) Papirus.

Bourdieu, P. (2014a). A Dominação Masculina Best Bolso.

Bourdieu, P. (2014b). Notas provisórias sobre a percepção social do corpo. Pro-Posições, 25(1), 247-256. https://doi.org/10.1590/S0103-73072014000100014

Bourdieu, P., & Passeron, J. C. (2014). Os Herdeiros: os estudantes e a cultura UFSC.

Castejón, F. J., & Giménez, F. J. (2015). Teachers’ perceptions of physical education content and influences on gender differences. Motriz: Revista de Educação Física, 21(4), 375-385.

Charmaz, K. (2009). A construção da teoria fundamentada: guia prático para análise qualitativa (2. ed). Artmed.

Coakley, J. (2015). Assessing the sociology of sport: On cultural sensibilities and the great sport myth. International Review for the Sociology of Sport, 50(4-5), 402-406.

Coakley, J. (2017). Sport in society: issues and controversies (12. ed). McGrath-Hill Education.

Daolio, J. (2002). Cultura Educação Física e futebol Editora da Unicamp.

Delaney, T, & Madigan, T. (2009). The sociology of sports: An introduction Mcfarland & Company, inc. Publishers.

Dunning, E. G., & Sheard, K. G. (1973). The Rugby Football Club as a Type of “Male Preserve”: Some Sociological Notes. International Review of Sport Sociology, 8(3), 5-24.

Elias, N., & Dunning, E. (1992). A busca da excitação: Desporto e lazer no processo civilizacional Difel.

Goellner, S. V. (2005). Mulheres e futebol no Brasil: entre sombras e visibilidades. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 19(2), 143-151.

Goellner, S. V. (2007). Feminismos, mulheres e esportes: questões epistemológicas sobre o fazer historiográfico.Movimento, 13(2), 171-196.

Hodkinson, P., Anderson, G. et al. (2007) Learning cultures in further education. Educational Review, 59(4), 399-413.

Hodkinson, P., Biesta, G. et al (2007). Understanding learning cultures. Educational Review, 59(4), 415-427.

Hodkinson, P. et al. (2008). Understanding Learning Culturally: Overcoming the Dualism Between Social and Individual Views of Learning. Vocations and Learning, 1(1), 27-47.

Marques, R. F. R. (2015). O conceito de esporte como fenômeno globalizado: pluralidade e controvérsias. Revista Observatorio del Deporte, 1, 147-185.

Mascarin, R. B. et al. (2017). Feminilidade e Preconceito de Gênero no Futsal: Uma perspectiva de atletas brasileiras. Fluxos & Riscos, 2(2), 83-96.

Mascarin, R. B. et al. (2019). Brazilian women elite futsal players’ career development: diversified experiences and late sport specialization. Motriz, 25(2), 1-10.

Minayo, M. C. S. (2006). O desafio do conhecimento: Pesquisa qualitativa em saúde (9. ed). Hucitec.

Oliveira, F. V. C. et al. (2019). The women inclusion on rugby: perceptions of Brazilian national team players. Motriz, 25(3), 1-7.

Oliveira, F. V. C et al. (2017, 3-8 dezembro). Futsal escolar como espaço de reserva masculina: análise da participação feminina nos Jogos Escolares do Estado de São Paulo/Brasil, região de Ribeirão Preto/SP, entre os anos de 2010 e 2016 [Apresentação de artigo]. XXXI Congresso Alas, Montevidéu, Uruguai.

Pfister, G., & Bandy, S. J. (2018). Gender and sport. In R. Giulianotti (Ed.), Routledge handbook of the sociology of sport (pp. 220-230). Routledge.

Salvini, L. et al. (2012). A violência simbólica e a dominação masculina no campo esportivo: algumas notas e digressões teóricas. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 26(3), 401-410.

Salvini, L., & Marchi Júnior., W. (2015). O aprendizado pelo corpo: conceitos de Pierre Bourdieu para uma leitura do futebol feminino. Revista Tempos e Espaços em Educação, 8(15), 179-181.

Salvini, L., & Marchi Júnior, W. (2016). “Guerreiras de chuteiras” na luta pelo reconhecimento: relatos acerca do preconceito no futebol feminino brasileiro. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 30(2), 303-311.

Sanches, S. M., & Rubio, K. (2011). A prática esportiva como ferramenta educacional: trabalhando valores e a resiliência. Educação e Pesquisa, 37(4), 825-842.

Santana, W. C., & Reis, H. H. B. (2003). Futsal feminino: perfil e implicações pedagógicas. Revista brasileira de Ciência e movimento, 11(4), 45-50.

Scaglia, A. J. (2011). O futebol e as brincadeiras de bola: a família dos jogos com os pés Phorte.

Silveira, R., & Stigger, M. P. (2010). Ocio y homosexualidad: um estúdio etnográfico sobre el asociativismo deportivo de mujeres, em el contexto de um deporte dicho masculino. Polis: Revista Latinoamericana, 26, 133-155.

Silveira, R., & Stigger, M. P. (2013). Jogando com as feminilidades: um estudo etnográfico em um time de futsal feminino de Porto Alegre. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 35(1), 179-194.

Souza, A. C. F., & Martins, M. Z. (2018). O paradoxo da profissionalização do futsal feminino no Brasil: entre o esporte e outra carreira. Pensar a prática, 21(1), 26-39.

Strauss, A., & Corbin, J. (2008). Pesquisa Qualitativa: técnicas e procedimentos para o desenvolvimento de Teoria Fundamentada (2. ed). Artmed.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2022 Pro-Posições

Downloads

Não há dados estatísticos.