Abstract
The article aims to analyze factors that explain the emergence and spread of the movement of São Paulo students who, in 2015, occupied 219 schools against the project of “reorganization” of the state school system. Data, generated through literature review and semi-structured interviews, were analyzed based on the concepts of protest cycles, contestation repertoires and “citizenship”. Among the results, the approximation between different networks of activists and students stands out. These networks, influenced by the repertoires of the 2010 global protest cycle, developed the movement's main tactics – acts, occupations and locks – and catalyzed latent experiences, expectations and demands among adolescents.
References
Alonso, A. (2012). Repertório, segundo Charles Tilly: história de um conceito. Sociologia & Antropologia, 2(3), 21-41. https://doi.org/10.1590/2238-38752012v232
Alonso, A. (2016, setembro 25). A política das ruas. Folha de S.Paulo Recuperado de https://www1.folha.uol.com.br/colunas/angela-alonso/2016/09/1816167-a-politica-das-ruas.shtml
Alonso, A., & Mische, A. (2017). Changing Repertoires and Partisan Ambivalence in the New Brazilian Protests. Bulletin of Latin American Research, 36(2), 144-159. https://doi.org/10.1111/blar.12470
Barros, C. P. P. (2017). Contestando a ordem: um estudo de caso com secundaristas da Zona Leste Paulistana [Dissertação de mestrado, Universidade de São Paulo]. Biblioteca Digital USP. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-05042017-083348/publico/2017_CaetanoPattaDaPorciunculaEBarros_VCorr.pdf
Bringel, B. (2009). O futuro anterior: continuidades e rupturas nos movimentos estudantis do Brasil. EccoS Revista Científica, 11(1), 97-121. Recuperado de https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=71512097006
Bringel, B. (2012). Com, contra e para além de Charles Tilly: mudanças teóricas no estudo das ações coletivas e dos movimentos sociais. Sociologia & Antropologia, 02(3), 43-67. https://doi.org/10.1590/2238-38752012v233
Campos, A. M. (2019). Escolas de luta, ladrões de merenda: dois movimentos das ocupações secundaristas em São Paulo. In J. Medeiros, A. Januário, & R. Melo (Orgs.), Ocupar e resistir. Movimentos de ocupações de escolas pelo Brasil (2015-2016) (pp. 79-102). Editora 34.
Campos, A. M., Medeiros, J., & Ribeiro, M. M. (2016). Escolas de luta. Veneta.
Carneiro, S. (2017). Ocupar, resistir e a luta nas redes sociais. Comunicações, 24(2), 137-150. http://dx.doi.org/10.15600/2238-121X/comunicacoes.v24n2p137-150
Catini, C. R., & Melo, G. M. C. (2016). Escolas de luta, educação política. Educação & Sociedade, 37(137), 1177-1202. https://doi.org/10.1590/ES0101-73302016163403
Corti, A. P. O.; Corrochano, M. C.; Silva, J. A. (2016). “Ocupar e resistir”: a insurreição dos estudantes paulistas. Educação & Sociedade 37 (137), 1159-1176. https://doi.org/10.1590/ES0101-73302016167337
Fachin, P. (2016, maio 18) A ocupação de escolas é o filho mais legítimo de Junho de 2013. Entrevista especial com Pablo Ortellado. Revista IHU-Online Recuperado de http://www.ihu.unisinos.br/159-noticias/entrevistas/555196-a-ocupacao-de-escolas-e-o-filho-mais-legitimo-de-junho-de-2013-entrevista-especial-com-pablo-ortellado
Fulfaro, A. A. (2020). Escolas ocupadas e formação política: da luta estudantil à reação conservadora. [Dissertação de mestrado, Universidade Estadual de Campinas]. Repositório Unicamp. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/343775
Gerbaudo, P. (2017). The mask and the flag Populism, citizenism and global protest. Oxford University Press.
Girotto, E. D., Passos, F. G., Campos, L., & Oliveira, J. V. P. (2017). A geografia da Reorganização Escolar: uma análise espacial a partir da cidade de São Paulo. Educação Temática Digital – ETD, 19(1), 134-158. https://doi.org/10.20396/etd.v19i0.8647805
Goulart, D. C., Pinto, J. M. R., & Camargo, R. B. C. (2017). Duas reorganizações: do esvaziamento da rede estadual paulista à ocupação das escolas. Educação Temática Digital – ETD, 19(1), p. 109-133. https://doi.org/10.20396/etd.v19i0.8647797
Groppo, L. A. (2006). Autogestão, universidade e movimento estudantil Autores Associados, 2006.
Januário, A., Campos, A. M., Medeiros, J., & Ribeiro, M. M. (2016). As ocupações de escolas em São Paulo (2015): autoritarismo burocrático, participação democrática e novas formas de luta social. Revista Fevereiro, 9 Recuperado de http://www.revistafevereiro.com/pag.php?r=09&t=12
Melucci, A. (1989). Um objetivo para os movimentos sociais? Lua Nova, 17, 49-66. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-64451989000200004
Ortellado, P. (2017, junho 20) “Cidadanismo” interrompido. Folha de S.Paulo Recuperado de https://www1.folha.uol.com.br/colunas/pablo-ortellado/2017/06/1894308-cidadanismo-interrompido.shtml
Pacheco, C. S. (2018). Ocupar e resistir: as ocupações das escolas públicas como parte do ciclo atual de mobilização juvenil no Brasil. [Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Paraná]. Acervo Digital UFPR. https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/55227
Pereira, A. B. (2016). A maior zoeira na escola. Experiências juvenis na periferia de São Paulo Editora Unifesp.
Pinheiro-Machado, R. (2019). Amanhã vai ser maior: o que aconteceu com o Brasil e as possíveis rotas de fuga para a crise atual Planeta do Brasil.
Piolli, E., Pereira, L., & Mesko, A. S. R. (2016). A proposta de reorganização escolar do governo paulista e o movimento estudantil secundarista. Crítica Educativa, 2(1), 21-35. https://doi.org/10.22476/revcted.v2i1.71
Romancini, R., & Castilho, F. (2017, agosto). “Como ocupar uma escola? Pesquiso na Internet!”: política participativa nas ocupações de escolas públicas no Brasil. Intercom – RBCC, 40(2), 93-110. https://doi.org/10.1590/1809-5844201726
Ruiz, O. A. (2017). O Movimento Estudantil no Chile, 2006-2014. Uma abordagem do ponto de vista da cultura e identidades. Nueva Antropologia, 30(87), 131-152. Recuperado de http://www.scielo.org.mx/pdf/na/v30n87/0185-0636-na-30-87-131.pdf
Soares, A. P. (2019). As ocupações secundaristas de 2015: Viver entre iguais no mundo da desigualdade [Dissertação de mestrado, Universidade de São Paulo].
Sordi, D. N., & Morais, S. P. (2016). “Os estudantes ainda estão famintos!”: ousadia, ocupação e resistência dos estudantes secundaristas no Brasil. Religación, 1(2), 25-43.
Tilly, C. (2012). Movimentos sociais como política. Revista Brasileira de Ciência Política, 3, 133-160.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Copyright (c) 2023 Pro-Posições