Banner Portal
Mapa conceitual: seu potencial como instrumento avaliativo
Remote

Palavras-chave

Avaliação da aprendizagem. Formação de professores. Práticas avaliativas. Mapa conceitual

Como Citar

SOUZA, Nadia Aparecida; BORUCHOVITCH, Evely. Mapa conceitual: seu potencial como instrumento avaliativo. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 21, n. 3, p. 173–192, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8643330. Acesso em: 27 abr. 2024.

Resumo

Os instrumentos avaliativos são numerosos; dentre eles, o mapa conceitual é uma das alternativas. Entretanto, cumpre questionar: quais as vantagens e as limitações do mapa conceitual como instrumento avaliativo? Assim, o presente trabalho objetivou delinear e analisar as vantagens e as limitações inerentes ao uso do mapa conceitual como instrumento avaliativo. A pesquisa privilegiou a abordagem qualitativa, na forma do estudo de caso. Desenvolvido durante o primeiro semestre de 2006 com 32 alunas do 3º ano de um curso de Pedagogia de uma universidade pública paranaense, o estudo utilizou questionário, entrevista e observação para a coleta de dados. A análise de conteúdo clássica facultou determinar as aprendizagens decorrentes da vivência, bem como a incidência de diferentes aspectos enunciados como facilitadores ou limitadores na utilização do mapa conceitual como instrumento avaliativo. Estes foram analisados não como antagônicos, mas como facetas de um mesmo fenômeno e, por isso, complementares e interdependentes.

Abstract

There is a great variety of instruments to assess learning. Conceptual maps are questioned in this text, as one of these possibilities. The objectives of this study are to identify and analyze the advantages and limitations inherent to the use of conceptual maps as assessment instruments. In the study, especially the qualitative approach is used in a case study. It was carried out during the first semester of 2006, involving 32 3rd-year students of a pedagogy course at a public university in the state of Paraná. The research was based on a questionnaire, an interview and observation for data collection. The analysis of the material allowed us to determine the actual learning emerging from the experience, as well as the incidence of different aspects which might have facilitated or hindered the use of conceptual maps as assessment instruments. These aspects were analyzed, not as opposites, but as complementary and interdependent facets of the same phenomenon.

Key words:  Learning assessment. Teachers’ formation. Assessment practices. Conceptual map

Remote

Referências

ALLAL, L. Régulations métacognitives: quelle place pour l’élève dans l’évaluation formative? In: ALLAL, L.; BAIN, D.; PERRENOUD, P. (Ed.). Evaluation formative et didactique du français. Neuchâtel: Delachaux & Niestlé, 1983. p. 81-98.

ALMEIDA, L. R. M. Avaliação formativa no contexto da construção do mapa conceitual. Sitientibus, Feira de Santana, n. 36, p. 175-195, jan./jul. 2007. Disponível em: . Acesso em: 10 jan. 2009.

ÁLVAREZ MÉNDEZ, J. M. Avaliar para conhecer. Examinar para excluir. Porto Alegre: Artmed, 2002.

AMABIS, J. M. Mapeando conceitos. 2006. Disponível em: <http://www.sembio.ufba.br/ material/1Mapeamento%20de%20conceitos.pdf>. Acesso em: 28 jan. 2007.

ANDRÉ, M. E. D. A. de. Etnografia da prática escolar.Campinas, SP: Papirus, 1995.

AUSUBEL, D. P.; NOVAK, J. D.; HANESIAN, H. Psicologia Educacional. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.

ARAÚJO, A. M. T.; MENEZES, C. S. de; CURY, D. Apoio automatizado à avaliação da aprendizagem utilizando mapas conceituais. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO – NCE, 14., Rio de Janeiro, 2003. Disponível em: <http://www.nce.ufrj.br/sbie2003/publicacoes/paper31.pdf>. Acesso em: 5 out. 2009.

BARBOSA, M. L. et al. Mapas conceituais na avaliação da aprendizagem significativa. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE ENSINO DE FÍSICA, 16., Curitiba, 2005. CD ROM. Disponível em: <http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xvi/sys/resumos/T0028-2.pdf>. Acesso em: 5 out. 2009.

BAUER, M. W.; GASKELL, G. Pesquisa qualitativa com textos, imagens e sons: um manual prático. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

BORUCHOVITCH. E. A psicologia cognitiva e a metacognição: novas perspectivas para o fracasso escolar brasileiro. Tecnologia Educacional, v. 22, n. 110-111, p. 22-28, 1993.

BORUCHOVITCH. E. Estratégias de aprendizagem e desempenho escolar: considerações para a prática educacional. Psicolologia: reflexão e crítica, Porto Alegre, v. 12, n. 2, 1999. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102- 79721999000200008&script=sci_arttext&tlng=pt>. Acesso em: 10 dez. 2008.

BORUCHOVITCH. E. A auto-regulação da aprendizagem e a escolarização inicial. In: BORUCHOVITCH, E.; BZUNECK, J. A. (Org.). Aprendizagem: processos psicológicos e o contexto social da escola. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. p. 55-88.

BORUCHOVITCH. E. Estratégias de aprendizagem: uma análise à luz das variáveis demográficas e motivacionais. Tese (Livre Docência) — Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2006.

BRONSON, M. B. Self regulation in Bearly Childhood. New York; London: Guilfor Press, 2000.

CARICATTI, A. M. C.; GUIMARÃES, L. de T. Revisitando o grupo. In: SPARTACO, M., (Org.). Os procedimentos de ensino fazem a aula acontecer. São Paulo: Avercamp, 2004.

CARVALHO, J. S. F. de. As noções de erro e fracasso no contexto escolar: algumas considerações preliminares. In: AQUINO, J. G. (Org.). Erro e fracasso na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1997. p. 11-24.

GRANVILLE, M. A. Práticas de leitura no contexto escolar. In: GRANVILLE, M. A. (Org.). Sala de aula: ensino e aprendizagem. Campinas, SP: Papirus, 2008.

HADJI, C. A avaliação desmistificada. Porto Alegre: ArtMed, 2001.

JOU, G. I. de; SPERB, T. M. A metacognição como estratégia reguladora da aprendizagem. Psicologia: Reflexão e Crítica [online]. v. 19, n. 2, p. 177-185, 2006. ISSN 0102-7972.

Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-79722006000200003& script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 10 abr. 2008.

LA TAILLE, Y. O erro na perspectiva piagetiana. In: AQUINO, J. G. (Org.). Erro e fracasso na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1997. p. 25-44.

LA TORRE, S. de. Aprender com os erros: o erro como estratégia de mudança. Porto Alegre: Artmed, 2007.

LEVY, M. I. C. A questão da representação no ensino de ciências. In: CONGRESSO IBEROAMERICANO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Santa Maria, RS. 2000. Disponível em: <http://forrester.sf.dfis.furg.br/mea/remea/anais3/artigo14.htm>. Acesso em: 25 nov. 2006.

MARTINEZ-MUT, B.; GARFELLA, P. A construção humana através da aprendizagem significativa: David Ausubel. In: MINGUET, P. A. (Org.). A construção do conhecimento na educação. Porto Alegre: ArtMed, 1998. p. 127-148.

MOREIRA, M. A.; BUCHWEITZ, B. Novas estratégias de ensino e aprendizagem: os mapas conceptuais e o Vê epistemológico. Lisboa: Plátano, 1993.

MOREIRA, M. A. Teorias de aprendizagem. São Paulo: EPU, 1999.

MOREIRA, M. A. A teoria da aprendizagem significativa e sua implementação em sala de aula.

Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2006.

NOVAK, J. D. Aprendiendo a aprender. Barcelona: Marínez Roca, 1998.

NOVAK, J. D. Aprender criar e utilizar o conhecimento:mapas conceituais como ferramentas de facilitação nas escolas e empresas. Lisboa: Plátano, 2000.

ONTORIA, A. et al. Mapas conceptuais: uma técnica para aprender. Lisboa: Asa, 1999.

ONTORIA, A. et al.. Mapas conceituais: uma técnica para aprender. São Paulo: Loyla, 2005.

ONTORIA, A. et al.. Aprender com mapas mentais: uma estratégia para pensar e estudar. São Paulo: Madras, 2006.

OTSUKA, J. L. et al. Suporte à avaliação formativa no ambiente de educação à distância TelEduc, Campinas, 2002. Disponível em: <http://www.teleduc.org.br/artigos/18_jrth_ie2002.pdf>.

Acesso em: 5 out. 2009.

PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas.

Porto Alegre: Artmed, 1999.

RIBEIRO, C. Metacognição: um apoio ao processo de aprendizagem. Psicologia: Reflexão e Crítica, [online]. 2003, v.16, n.1, p. 109-116. ISSN 0102-7972. Disponível em: . Acesso em: 1 abr. 2009.

SANTOS, E. O. dos; OKADA, A. L. P. A imagem do currículo: da crítica à mídia de massa a mediação de autorias dialógica na prática pedagógica. 2003. Disponível em: . Acesso em 1 abr. 2009.

SAKAGUTI, T. S. Mapas conceituais e seus usos: um estudo da literatura. Campinas, 2004. Dissertação (Mestrado Profissional em Engenharia da Computação) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas. Disponível em: < http://libdigi.unicamp.br/document/ ?code=vtls000332759>. Acesso em: 5 out. 2009.

SILVA, A. L. da; SIMÃO, A. M. V.; SÁ, I. A auto-regulação da aprendizagem: estudos teóricos e empíricos. Intermeio, Campo Grande, v. 10, n. 19, jan./jun. 2004. Disponível em:. Acesso em: 12 jul. 2008.

SOUZA, N. A. A função pedagógica do erro. In: CONGRESSO INTERNACIONAL EM AVALIAÇÃO EDUCACIONAL, 3., Fortaleza: ABAVE, 2006. p. 215-246. CD-ROM.

STRUCHINER, M.; VIEIRA, A. R.; RICCIARDI, R. M. V. Análise do conhecimento e das concepções sobre saúde bucal de alunos de odontologia: avaliação por meio de mapas conceituais. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, n. 15 p. 55-68, 1999. Sup.2.

Proposições utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.