Banner Portal
No campo da subjetividade
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Sujeito. Liberdade relativa. Determinação. Articulação micro-macrossocial. Humanismo

Cómo citar

MOGILKA, Maurício. No campo da subjetividade. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 17, n. 1, p. 197–215, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8643664. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumen

Este artigo aborda uma das questões mais tensas e controversas da educação nos chamados tempos pós-modernos: existe subjetividade ativa? Há o que se denomina sujeito? Ou a subjetividade é definida de fora para dentro, como querem os determinismos, sejam eles de caráter materialista, sociológico ou lingüístico? Esta questão perdura há mais de trezentos anos e não parece estar perto do fim. É evidente que este artigo não pretende resolver o problema. Sua intenção é bem outra: inspirar ações sociais baseadas na crença em subjetividades atuantes e combativas. Assim, abre-se mais uma possibilidade para a teoria instrumentalizar os movimentos sociais, o que deveria ser uma de suas principais funções em um mundo onde milhões de pessoas lutam para se manter vivas, coisa bem distinta de um digno viver.

Abstract:

This article brings a discussion about one of the most tense and controversial questions in the so-called post-modern times: is there an active subjectivity? Is there what people call a subject? Or is subjectivity determined by a movement from the outside to the inside, according to the deterministic approach, in a materialistic, sociological or linguistic way? This question has lasted over three hundred years, and does not seem to be near its end. This article surely is not expected to solve this problem. Instead, it is aimed at encouraging people to get involved in social actions supported in the belief in active and combative subjectivity. This way, one more possibility is open for theory to support social movements. This should be one of the most important functions of theory in a world where millions of people fight to survive, which is very different from living with dignity.

Key words: Subject; relative freedom; determination. Micro-macrosocial articulation. Humanistic theory

PDF (Português (Brasil))

Citas

COULON, Alain. Etnometodologia e educação. Petrópolis: Vozes, 1995.

DEWEY, John. Mi credo pedagógico. Buenos Aires: Losada, 1944.

DEWEY, John. El hombre y sus problemas. Buenos Aires: Editorial Paidós, 1952.

DEWEY, John. Como pensamos. São Paulo: Nacional, 1953.

DEWEY, John. Reconstrução em filosofia. São Paulo: Nacional, 1958.

DEWEY, John. Liberalismo, liberdade e cultura. São Paulo: Nacional/EDUSP, 1970.

DEWEY, John. Democracia e educação – Introdução à filosofia da educação. São Paulo: Nacional, 1979a.

DEWEY, John. Experiência e educação. São Paulo: Nacional, 1979b.

DEWEY, John. A criança e o programa escolar. (Col. Os pensadores). São Paulo: Abril Cultural, 1980a.

DEWEY, John. Interesse e esforço. (Col. Os pensadores). São Paulo: Abril Cultural, 1980b.

DEWEY, John. Experiência e natureza. (Col. Os pensadores). São Paulo: Abril Cultural, 1980c.

DEWEY, John. Teoria da vida moral. (Col. Os pensadores). São Paulo: Abril Cultural, 1980d.

DEWEY, John. Lógica – a teoria da investigação. (Col. Os pensadores). São Paulo: Abril Cultural, 1980e.

DEWEY, John. Pode a educação participar na reconstrução social? Currículos sem fronteiras.

(2): 189-193. Jul/dez, 2001 (online): www.curriculosemfronteiras.org EVANS, Richard. Carl Rogers: o homem e suas idéias. São Paulo: Martins Fontes, 1979.

HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo. Petrópolis: Vozes, 1989.

HEIDEGGER, Martin. Sobre o “humanismo”. (col. Os Pensadores). São Paulo: Abril Cultural, 1979.

LOBROT, Michel. Pedagogía institucional. La escuela hacia la auto-gestión. Buenos Aires: Humanitas, 1974.

MERLEAU-PONTY, Maurice. Marxismo e Filosofia. (col. Os Pensadores). São Paulo: Abril Cultural, 1980a.

MERLEAU-PONTY, Maurice. De Mauss a Claude Levi-Strauss. (col. Os Pensadores). São Paulo: Abril Cultural, 1980b.

MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da Percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

MERLEAU-PONTY, Maurice. Resumo de cursos: psicossociologia e filosofia. Campinas: Papirus, 1990.

MERLEAU-PONTY, Maurice. O visível e o invisível. São Paulo: Perspectiva, 1999.

MOGILKA, Maurício. Pensamento e desejo – Práticas educativas e processos de formação humana em pleno capitalismo. Salvador, FACED/UFBA, 2004 (Tese de doutoramento, 216 p.) MOGILKA, Maurício. O que é educação democrática? Contribuições para uma questão sempre atual. Curitiba: Editora da UFPR, 2003a (102 p.) MOGILKA, Maurício. Educar para a democracia. Cadernos de pesquisa. São Paulo, n.

, p. 129-146, Fundação Carlos Chagas, 2003b (Disponível online: www.scielo.br/pdf/ cp/n119/n119a07.pdf).

MONTESSORI, Maria. Em família. Rio de Janeiro, Nórdica, s/d.

ROGERS, Carl. Liberdade para aprender. Belo Horizonte: Interlivros, 1978.

ROGERS, Carl. Liberdade de aprender em nossa década. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.

ROGERS, Carl. Um jeito de ser. São Paulo: EPU, 1983.

ROGERS, Carl. Tornar-se pessoa. São Paulo: Martins Fontes,1991.

ROGERS, Carl. Sobre o poder pessoal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

SARTRE, Jean-Paul. O ser e o nada. Ensaio de ontologia fenomenológica. Petrópolis: Vozes, 1998.

SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. (col. Os pensadores). São Paulo: Abril Cultural, 1978a.

SARTRE, Jean-Paul. Questão de método. (col. Os Pensadores). São Paulo: Abril Cultural, 1978b.

SARTRE, Jean-Paul. O testamento de Sartre. Porto Alegre: L&PM, 1986.

Proposições utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.