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O menino Graciliano contra o Barão de Macaúbas
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Como Citar

FALLEIROS, Marcos Falchero. O menino Graciliano contra o Barão de Macaúbas. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 10, n. 2, p. 162–166, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8644091. Acesso em: 27 abr. 2024.

Resumo

Graciliano Ramos mostra em Infância seu conflito com a linguagem. Ali, sua literatura aparece marcada por um relacionamento conflituoso com a escola, que, entretanto, revela-se, sob forma institucional, como apenas um dos aspectos inaugurais de batismo num mundo caótico e hostil, onde o autor se viu introduzido como um cogito desenraizado. Pode-se interpretar Infância como resultado da intenção implícita de sondar as raízes da autoria com o memorialismo autobiográfico, que mostra sua florescência condicionada por um complexo de linhas confluentes: família-escola-linguagem. Sua obra racionalista e geométrica indica uma intenção angustiada de ordenamento do mundo, similar à que deriva das dificuldades encontradas pela criança frente a um processo de alfabetização rudimentar e violento, espelho e seção da vida apresentada à vítima inocente como labirinto.
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