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Filosofia e interdisciplinaridade
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Palavras-chave

Filosofia. Formação. Especialização. Interdisciplinaridade.

Como Citar

LIMA, Márcio José Silveira. Filosofia e interdisciplinaridade. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 28, n. 1, p. 125–140, 2017. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8649183. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

Este texto pretende discutir alguns aspectos da interdisciplinaridade, tendo como fio condutor duas ideias centrais: primeiro, a importância do tema para os debates em torno da construção e da transmissão do conhecimento; segundo, a delimitação do campo de reflexão em que a contraposição à especialização ganha especial destaque. A intenção é questionar se a crítica à especialização não é contemporânea da própria consolidação do trabalho disciplinar e dos especialistas; e se essa crítica não teria aberto o caminho para os debates sobre a interdisciplinaridade. Nesse caso, escolheram-se três filósofos que parecem corroborar esse ponto de vista: Ortega y Gasset, Nietzsche e Adorno. Nos três casos, pode-se perceber a defesa da necessidade de abertura para um conhecimento mais amplo. Por fim, esboçam-se alguns pontos relevantes sobre a filosofia como uma disciplina e sobre o lugar que a crítica à especialização ocupa em sua reflexão, e conjectura-se sobre a abertura para o trabalho interdisciplinar.
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