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Um sítio, múltiplas interpretações: o caso do chamado “Stonehenge do Amapá”
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Palavras-chave

Arqueologias híbridas. Interpretação. Vantagem epistemológica. Arqueologia amazônica. Patrimônio arqueológico

Como Citar

CABRAL, Mariana Petry; SALDANHA, João Darcy de Moura. Um sítio, múltiplas interpretações: o caso do chamado “Stonehenge do Amapá”. Revista Arqueologia Pública, Campinas, SP, v. 3, n. 1[3], p. 7–13, 2015. DOI: 10.20396/rap.v3i1.8635797. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/article/view/8635797. Acesso em: 9 out. 2024.

Resumo

As pesquisas em um sítio de megalitos no Amapá nos colocaram de frente com a construção de vários discursos sobre os vestígios arqueológicos. A partir da perspectiva interpretativa que perpassa o projeto, a profusão de interpretações surgidas com a visibilidade que o sítio ganhou foi entendida como parte importante no processo de construção do próprio discurso científico. Este artigo discute como a abertura a múltiplas interpretações, oriundas de múltiplos autores/atores, contribui para a construção de discursos menos autoritários, logo também para a prática de arqueologias híbridas.

https://doi.org/10.20396/rap.v3i1.8635797
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