Resumo
O artigo discute o grande desafio que se coloca no presente para os responsáveis pelas pesquisas arqueológicas preventivas, associadas à Avaliação Ambiental: como gerir e socializar o imenso acervo material e documental produzido por estas pesquisas, em parceria com os órgãos de proteção ao patrimônio cultural e do campo museal.
Referências
ARAÚJO COSTA, Fernanda. Projeto Baixo Tocantins: Salvamento Arqueológico na Região de Tucuruí. Dissertação de Mestrados, FFLCH-USP, 1983.
ARAÚJO-COSTA, Fernanda; CALDARELLI, Solange B. (Org.). Programa de Estudos Arqueológicos na Área do Reservatório de Kararaô (PA) - Relatório Viabilidade. Belém, MPEG, 2 vol., 1988.
BEZERRA DE MENEZES, U. T. Cultura e Cidade. In: Revista Brasileira de História, São Paulo, 5, 1985: 197-205.
BONNOT, Thierry. L’Attachement aux choses. Paris, CNRS Éditions, 2014.
BOWDLER, Sharon. Archaeological significance as a mutable quality. In: SULLIVAN, Sharon; Sandra BOWDLER (Ed.), Site surveys and assessments in Australian Archaeology. Canberra, Dept. of Prehistoria, Research School of Pacific Studies, The Australian National Univ., 1984.
BRUNO, Cristina. Estudos de cultura material e coleções museológicas: avanços, retrocessos e desafios. In: GRANATO, Marcus; RANGEL, Márcio F. (Orgs.) Cultura material e patrimônio da ciência e tecnologia. Rio de Janeiro: Museu de Astronomia e Ciências Afins - MAST, 2009. p. 14-25. (Livro eletrônico).
BRUNO, M. Cristina O.. Musealização da Arqueologia: um estudo de modelos para o Projeto Paranapanema. Lisboa: Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, 1999 (Cadernos de Sociomuseologia, 17)
CALDARELLI, Solange B. O Patrimônio Arqueológico na Avaliação Ambiental Integrada de Bacias Hidrográficas. Trabalho apresentado no 1º Congresso Brasileiro de Avaliação de Impacto / 2ª conferência da REDE de Língua Portuguesa de Avaliação de Impactos. Disponível em: http://avaliacaodeimpacto.org.br/wp-content/uploads/ 2012/10/027_ Arqueologia_AAl-de-BaciasHidrográficas_Texto.pdf
CALDARELLI, Solange B. Arqueologia Preventiva: uma disciplina na confluência da Arqueologia Pública e da avaliação ambiental. Goiânia, Revista Habitus, v. 14, n. 1, p. 05-30, jan./jun. 2015.
CALDARELLI, Solange B.; SANTOS, Maria do Carmo Mattos Monteiro dos, Arqueologia de Contrato no Brasil. São Paulo, Revista USP, 44: 52-73, 2000.
CALDERÓN DE LA VARA, V.; Y. JÁCOME e I. SOARES. Relatório do Projeto Sobradinho de Salvamento Arqueológico, Salvador, Convênio CHESF/A.A.P.H.BA, 1977.
CARMAN, John. The value “Debate” in Archaeology. In: CARMAN, John, Archaeology & Heritage: An Introduction. London, New York, 2002: 148-185.
CHMYZ, Igor. As realidades políticas e sociais da arqueologia de salvamento no Brasil. Arqueologia, 5: 1-15, 1985.
COMMISSION ON PRESERVATION & ACCESS. Prefácio para a Edição Americana. In: CONWAY, Paul, Preservação no universo digital. Rio de Janeiro, Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos. 2001.
CUNHA, Marcelo Nascimento Bernardo da. “Algumas considerações sobre museus digitais”. In: SANSONE, Lívio (Org). A política do intangível: museus e patrimônios em nova perspectiva. Salvador: Edufba, 2012.
DANS, Eva P. The analysis of an emerging sector: comercial archaeology and its rising and development from the sectoral system of innovation. PhD Thesis Outline. Heritage Laboratory, Spanish Council for Scientific Research, 2010.
DELOCHE, Bernard. El museo virtual. Gijón: Ediciones Trea, 2002.
DEMOULE, Jean Paul. “Rescue Archaeology: A European View”. In: Annual Review of Anthropology, v. 41: 611-626, 2012.
DUARTE CÂNDIDO, Manuelina Maria. Gestão de museus, um desafio contemporâneo: diagnóstico museológico e planejamento. (2a ed.) Porto Alegre: Medianiz, 2014.
DUARTE CÂNDIDO, Manuelina Maria. “Gestão do patrimônio arqueológico no centro-oeste: contribuições para a Rede de Museus e Acervos de Arqueologia e Etnologia (REMAAE)”. In: Revista de Arqueologia da Sociedade de Arqueologia Brasileira, SAB, vol. 26 n. 02 2013 + vol. 27 n. 01 2014, p. 132-140.
EVERILL, Paul. The Invisible Diggers: A Study of British Commercial Archaeology. Oxford, Oxbow Books, 2009.
FORD, Matt. “Hidden treasure” In: Nature, Vol 464|8 April 2010.
GEERTZ, C. The Interpretation of Cultures. Basic Books, New York, 2000.
GOULART, Marilandi. Projeto Salvamento Arqueológico do Uruguai, Vols. I/II. Itajaí: UNIVALI, 1997.
INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS [IBRAM]. Museus em Números. Brasília: Instituto Brasileiro de Museus, 2011.
JOHANSSON, N.; L. G. JOHANSSON, Rescue Archaeology. In: D. L. HARDESTY (Ed.), Archaeology, v. 2. UNESCO/EOLSS, 2001 (disponível em http://www.eolss.net/sample-chapters/c04/E6-21-04-04.pdf. Acesso em outubro/2015).
KERN, A. A.; J. O. DE SOUZA; F. SEFFNER. Arqueologia de salvamento e a ocupação pré-histórica do vale do Rio Pelotas. VERITAS, Porto Alegre, 1989, 35 (133): 99-127.
KINTIGH, K. The promise and challenge of archaeological data integration. American Antiquity, 2006, 7 (13): 567-578.
KRISTIANSEN, K. Contract archaeology in Europe: an experiment in diversity. World Archaeology, 41(4): 641–648, 2009.
McMANAMON, Francis P. Digital Antiquity and the Digital Archaeological Record (tDAR): Broadening Access and Ensuring Long-Term Preservation for Digital Archaeological Data. The CSA Newletter, 23 (2), 2010.
McMANAMON, Francis P.; Keith W. KINTIGH. DIGITAL ANTIQUITY - Transforming archaeological data into knowledge. The SAA Archaeological Record, 2010, 10 (2): 37-40.
McMANAMON, Francis; Jode A. BARNES; Andrew STOUT. Introduction: Contemporary Archaeological Resource Management and the ‘Liberals’ Dilemma’. In: McMANAMON, Francis; Jode A. BARNES; Andrew STOUT, 2008: 17-33.
MERRIMAN, N. J. The Role of Museums. In: D. L. HARDESTY (Ed.), Archaeology, v. 2. UNESCO/EOLSS, 2001 (disponível em http://www.eolss.net/sample-chapters/c04/E6-21-04-02.pdf. Acesso em outubro/2015).
MARTINEZ, D.B. Conocimiento y acción en la Arqueología Aplicada. Complutum, 2006, 17: 205-219.
MILLER, E. T. Inventário arqueológico da bacia e sub-bacias do Rio Madeira. São Paulo, CNEC, 1987.
MORAES WICHERS, C. A. de. Museus e antropofagia do patrimônio arqueológico: (des) caminhos da prática brasileira. Lisboa: Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, 2010. (Tese de Doutorado em Museologia).
OLIVEIRA, Vania D. E. de A pesquisa sobre o Acervo. In: Anais do IV Seminário sobre Museus-Casa. Edições Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro, 2000: 106-112.
RUIZ, Rafael Azuar. Museos, arqueologia, democracia y crisis. Gijón: Ediciones Trea, 2013.
SANTOS, Maria do Carmo Mattos Monteiro dos. Musealização em projetos de arqueologia consultiva: perspectivas patrimoniais para a Estrada de Ferro Carajás (MA/PA). Lisboa: Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, 2011. (Tese de Doutorado em Museologia).
SANTOS, Maria Célia T. Moura. Um compromisso social com a museologia. In: Cadernos do CEOM, 41, 2014: 71-114
SCHIFFER, M.; GUMERMANN (Ed.), Conservation Archaeology. New York, Academic Press, 1977.
SCHMITZ, P. I. Trabalho de salvamento arqueológico nos locais das represas do alto Uruguai, RS/SC. In: ELETROSUL, Bacia Hidrográfica do Rio Uruguai: Estudo de Inventário Hidroenergético, Apêndice IV e V. Florianópolis, ELETROSUL, 1978: 93-97.
SERRA, Ordep (Org). O Simbolismo da Cultura. Salvador: EDUFBA, 2001.
SILVA, Catarina E. F. da; LIMA, Francisca H. B. A preservação dos registros documentais de Arqueologia in: Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n. 33, 2007.
SIMÕES, M. F. Salvamento arqueológico em Carajás. In: Carajás Desafio Político, Ecológico e Desenvolvimento. São Paulo, Brasiliense, 1986.
SIMÕES, Mário F. & ARAUJO-COSTA, F. Pesquisas arqueológicas no Baixo Tocantins (Pará). Revista de Arqueologia. Belém, CNPq/Museu Paraense Emílio Goeldi, 1987, 4 (1): 11-27.
SOUSA, Ana C. de. Arqueologia da Paisagem e a potencialidade interpretativa dos espaços sociais. Habitus, 3 (2): 291-300.
ZULAUF, W.E. O meio ambiente e o futuro. Estudos Avançados, USP, 2000, 14 (39), versão on line (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142000000200009).
WAGSTAFF, J. M. Landscape & Culture: Geographical & Archaeological Perspectives. London, Blackwell, 1987.
A Revista Arqueologia Pública utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.