Banner Portal
Por que devemos aceitar videogames como artefatos arqueológicos?
PDF

Palavras-chave

Archaeogaming
Ciberarqueologia
Arqueologia digital
Artefatos

Como Citar

MARTIRE , Alex. Por que devemos aceitar videogames como artefatos arqueológicos? uma contribuição ao archaeogaming. Revista Arqueologia Pública, Campinas, SP, v. 18, n. 00, p. e023009, 2023. DOI: 10.20396/rap.v18i00.8672994. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/article/view/8672994. Acesso em: 27 abr. 2024.

Resumo

O que proponho neste artigo é uma contribuição ao Archaeogaming, entendendo que jogos digitais podem, sim, ser analisados sob o viés arqueológico, não devendo nada às demais categorias de artefatos que nós, enquanto cientistas, criamos e elencamos durante o desenvolvimento de nossa disciplina. Iniciarei argumentando que o tempo é relativo, uma construção humana que, de fato, interfere na ciência arqueológica. Depois, farei a conceituação de “artefato” para defender que os jogos digitais também podem ser analisados arqueologicamente. Por fim, apresentarei um estudo de caso baseado em uma proposta metodológica utilizando um cartucho de videogame: artefato que escolhi para este meu texto.

https://doi.org/10.20396/rap.v18i00.8672994
PDF

Referências

CHIADO, Marcus Vinicius Garret. 1983+1984: quando os videogames chegaram. Marcus Vinicius Garret Chiado, São Paulo, 2016.

CHIAROTTI, Tiziano Mamede. O patrimônio histórico edificado como um artefato arqueológico: uma fonte alternativa de informações. Habitus, 3(2), p. 301-319, 2005.

DEETZ, James. The dynamics of stylistic change in Arikara ceramics. Illinois Studies in Anthropology, n. 4, 1965.

DEETZ, James. In small things forgotten: an archaeology of early American life. Anchor, New York, 1996.

FORTE, Maurizio (ed.). Cyber-Archaeology. BAR, v. 2177, Oxford, Archaeopress, 2010.

GLEICK, James. A informação. Uma história, uma teoria, uma enxurrada. Tradução de Augusto Calil. São Paulo, Companhia das Letras, 2013.

LE GOFF, Jacques. A história deve ser dividida em pedaços? Tradução de Nícia Adan Bonatti. São Paulo, Editora Unesp, 2015.

LÉVY, Pierre. O que é o virtual? Tradução de Paulo Neves. São Paulo, Editora 34, 1996.

MARTIRE, Alex. Ciberarqueologia em Vipasca: o uso de tecnologias para a reconstrução-simulação interativa arqueológica. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2017. (Tese de Doutorado. Museu de Arqueologia e Etnologia) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017.

MILLER, Daniel. Trecos, troços e coisas: estudos antropológicos sobre a cultura material. Tradução de Renato Aguiar. Rio de Janeiro, Zahar, 2013.

ORSER, Charles E. Introdução à arqueologia histórica. Tradução de Pedro Paulo Abreu Funari. Belo Horizonte: Oficina de Livros, 1992.

RABARDEL, P. 1995. Les hommes et les technologies: approaches cognitive des instruments contemporains. Paris, A. Colin, 1995.

REILLY, Paul. Towards a virtual archaeology. In: LOCKYEAR, Kris e RAHTZ, Sebastian (eds.). Computer Applications in Archaeology 1990. Oxford, British Archaeological Reports (Int. Series 565), p. 133-139, 1990.

REINHARD, Andrew. Archaeogaming: An Introduction to Archaeology in and of Video Games. Oxford, Berghahn Books, 2018.

SCHAAN, Denise Pahl. Uma janela para a história pré-colonial da Amazônia: olhando além – e apesar – das fases e tradições. Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi, 2(1), 77-89, 2007.

SCHIFFER, Michael B. Archaeological context and systemic context. American Antiquity, 37(2), p. 156-165, 1972.

TRIGGER, Bruce Graham. História do pensamento arqueológico. Tradução de Ordep Trindade Serra. 2ª ed. São Paulo, Odysseus, 2002.

ZARANKIN, Andrés; SENATORE, Maria Ximena. Historias de un pasado en blanco: arqueología histórica antártica. Belo Horizonte, Argumentum, 2007.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 Revista Arqueologia Pública

Downloads

Não há dados estatísticos.