Banner Portal
Porque nem tudo é brincadeira
PDF

Palavras-chave

Arqueologia da infância
Arqueologia do contemporâneo
Brinquedos
Gênero
Hasbro

Como Citar

GOULART, Fábio Ortiz. Porque nem tudo é brincadeira : Sr. e Sra. Cabeça de Batata como artefatos generificados. Revista Arqueologia Pública, Campinas, SP, v. 19, n. 00, p. e024006, 2024. DOI: 10.20396/rap.v19i00.8674861. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/article/view/8674861. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumo

Neste texto buscamos abordar o papel dos brinquedos contemporâneos enquanto objetos arqueologicamente analisáveis, bem como materialidades que atuam como tecnologias de gênero. Para isso, foi realizada uma breve análise dos brinquedos Sr. e Sra. Cabeça de Batata, para pensar as identidades generificadas que a sociedade contemporânea impõe às crianças. Também foram levados em consideração os comportamentos e as cenas dos filmes da franquia Toy Story. Olhamos para as cores e os objetos que tais brinquedos portam, de forma a compreender como a identidade de gênero, nesses artefatos, está sendo representada. Ao final, são tecidas breves considerações para refletir sobre brinquedos e gênero.

https://doi.org/10.20396/rap.v19i00.8674861
PDF

Referências

Baxter, J. E. (2005). The archaeology of childhood: Children, gender, and material culture. Altamira Press.

Bruneau, P., & Balut, P. Y. (1997). Qu’est-ce que l’archéologie. In Bruneau, P. & P. Y. Balut, Artistique et archéologie (pp. 35-55). PUF.

Connell, R. (2003). Masculinidades. Universidad Nacional Autónoma de México.

Connell, R., & Pearse, R. (2015). Gênero: Uma perspectiva global. nVersos.

De Lauretis, T. (1994). A tecnologia de gênero. In Holanda, H. B. (Org.), Tendências e impasses: O feminismo como crítica cultural Rio de Janeiro (pp. 206-242). Rocco.

De Waal, E. (2017). O caminho da porcelana. Intrínseca.

Dohmann, M. (2013). A experiência material: a cultura do objeto. In Dohmann, M. (Org.) A experiência material: A cultura do objeto (pp. 31-46). Rio Books.

Goulart, F. O. (2021). A morte gótica: A arqueologia nas histórias em quadrinhos [Monografia de conclusão de curso não publicada]. Universidade Federal do Rio Grande.

Goulart, F. O. (2022). O gótico e a morte: Uma arqueologia nas histórias em quadrinhos Morte, de Neil Gaiman. Revista de Arqueologia Pública, 17, 1-11. https://doi.org/10.20396/rap.v17i2.8666740

Lillehammer, G. (2010). Archaeology of children. Complutum, 21(2), 15-45.

Pereira, C. (2023). A cor como signo: Fundamentos para uma abordagem semiótica das cores no design. Estudos em Design, 31(1), 6-20. https://doi.org/10.35522/eed.v31i1.1574

Rodríguez, S. S, & Goulart, F. O. (2021). O falo nos espaços públicos de Rio Grande, RS: Falocentrismo e a masculinidade hegemônica. Revista de Arqueologia, 34(1), 45-70. https://doi.org/10.24885/sab.v34i1.729

Silva, A. F. (2018). Infância, gênero e brinquedos: reflexões sobre a construção da domesticidade feminina através das coisas contemporâneas de brincar. Revista de Arqueologia, 31(2), 176-196.

Stallybrass, P. (2008). O casaco de Marx: Roupas, memória e dor. Autêntica.

Thiesen, B. V., & Pouguet, M. (2018). Nem tempo, nem método: Nem história, nem antropologia: O que é arqueologia? Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia, 6(1), 13-22.

Tramasoli, F. B. (2017). “Haja hoje p/ tanto hontem”: Apontamentos sobre Arqueologia e o contemporâneo. Revista de Arqueologia, 30(1), 186-209.

TSNMP. The Strong National Museum of Play. (2022). Mr. Potato Head play set. New York. Disponível em: https://onlinecollection.museumofplay.org/ArgusNet/Portal/Public.aspx?_gl=1*179hnmz*_ga*MTk1NDY2MDQ2MC4xNzA3OTc0OTU4*_ga_NNDS4KF8SX*MTcxMjcxNjQ2Ni4yLjEuMTcxMjcxNjQ2Ni42MC4wLjA.&lang=en-US. Acesso em: 27 ago. 2022.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 Revista Arqueologia Pública

Downloads

Não há dados estatísticos.