Banner Portal
As pós-graduações do IPHAN como termômetro da gestão do patrimônio arqueológico
PDF

Palavras-chave

Formação
Gestão
Patrimônio arqueológico
IPHAN

Como Citar

SALADINO, Alejandra; CAMPOS, Luana; MOTTA , Lia; SORGINE , Juliana. As pós-graduações do IPHAN como termômetro da gestão do patrimônio arqueológico. Revista Arqueologia Pública, Campinas, SP, v. 13, n. 2, p. 146–168, 2019. DOI: 10.20396/rap.v13i2.8657360. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/article/view/8657360. Acesso em: 16 abr. 2024.

Resumo

A partir da observação das vagas de alunos oferecidas por unidades do IPHAN à Coordenação do Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio Cultural da própria instituição, objetivamos refletir sobre as especificidades e os desafios da formação e atuação dos agentes voltados para a gestão do patrimônio arqueológicos. As análises das demandas apresentadas ao Mestrado, das atividades práticas supervisionada oferecidas pelas unidades institucionais, do corpo discente selecionado e a reflexão sobre os objetivos do curso, conteúdo programático e recursos metodológicos aplicados na disciplina do Mestrado, intitulada “Patrimônio Arqueológico: legislação e pesquisa”, confirmam a vocação transdisciplinar da gestão do patrimônio arqueológico e o desafio de adequar os tópicos específicos da Arqueologia para torná-los acessíveis e aplicáveis por parte dos recém-formados agentes patrimoniais cultural nos seus postos de atuação.

https://doi.org/10.20396/rap.v13i2.8657360
PDF

Referências

BEZERRA, Marcia. Bicho de nove cabeças: os cursos de graduação e a formação de arqueólogos no Brasil. Revista de Arqueologia, v.21.2, p.139-154, 2008.

BRUNO, Maria Cristina de Oliveira. Museus de Arqueologia no Brasil: uma estratigrafia de abandonos e de desafios. BRAGA, Eneida; COSTA, Ana Lourdes de Aguiar (orgs.) Anais 200 anos de museus no Brasil: desafios e perspectivas. Brasília: IBRAM, 2018. < https://www.museus.gov.br/wp-content/uploads/2019/08/Anais-200anosMuseusBrasil_FINAL.pdf > [Acesso em 10 de outubro de 2019]

CASTILLO MENA, Alicia; DOMINGUEZ, Marta; SALTO-WEISS; Isabel (2014), “Citinzenship and Heritage Commitment: Looking for Participatory Methodologies Adopted to the Urban Cultural Heritage Context”. DI STEFANO, Maurizio (org.), 18th ICOMOS General Assembly – Conference Proceedings. Charenton-le-Pont/Firenze: ICOMOS/Edizioni Scientifiche Italiane, 415-421.

CHUVA, Marcia. Fundando a nação: a representação de um Brasil barroco, modernos e civilizado. Topoi, 4(7):313 – 333, 2003.

FUNARI, Pedro Paulo. Arqueologia. São Paulo: Contexto, 2003.

FUNARI, P. P. A Arqueologia no Brasil e no mundo: origens, problemáticas e tendências. Cienc. Cult. São Paulo, v. 65, n. 2, p. 23-25, 2013.

GONÇALVES, Wille de Barros. Ciência do Patrimônio. Associação Nacional de Pesquisa em Tecnologia e Ciência do Patrimônio. < http://lacicor.eba.ufmg.br/antecipa/index.php/ciencia-do-patrimonio/ > [Acesso em 20 de outubro de 2019]

GONÇALVES, José Reginaldo Santos. O patrimônio como categoria de pensamento. In. ABREU, Regina; CHAGAS, Mário (orgs.). Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. 2ª ed. Rio de Janeiro: Lamparina, pp.25-33, 2009.

HARTOG, François. Tempo e Patrimônio. Varia História. 22(36): 261-273, 2006.

INGOLD, Tim. Trazendo as coisas de volta à vida: emaranhados criativos num mundo de materiais. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 18, n.37, p.25-34, jan/jun 2012.

IPHAN. Plano Intermediário para Gestão do Patrimônio Arqueológico. Brasília: IPHAN, 2011.

LIMA, Tania Andrade. Cultura material: a dimensão concreta das relações sociais. Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi, v.6, n.1, p.11-23, jan-abr.2011. < http://www.scielo.br/pdf/bgoeldi/v6n1/a02v6n1 > [Acesso em 20 de julho de 2019]

LINDSKOUGH, Henrik B. “Coleccionando naturaleza, creando cultura: construcción de la docotomía naturaliza/cultura en museos. Antípoda. Revista

de Antropología y Arqueología, n. 36, Bogotá, julio-septiembre, 2019, p.11-32. < https://issuu.com/publicacionesfaciso/docs/revista_antipoda_no._36 > [Acesso em 20 de julho de 2019]

MARTOS, Marta. Herramientas para la gestión turística del patrimonio cultural. Gijón: Ediciones Trea, 2016.

MOLINA, Marta Martos. Herramientas para la gestión turística del patrimônio cultural. Gijón: Ediciones Trea, 2016.

PARDI, Maria Lúcia Franco. Gestão de Patrimônio Arqueológico, Documentação e Política de Preservação. Mestrado Profissionalizante em Gestão do Patrimônio Cultural. Goiânia: Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia, 2002.

PROUS, André. Arqueologia Brasileira. Brasília: EDUNB, 1992.

QUEROL, María Ángeles. Manual para la gestión del patrimonio cultural. Madrid: Akal, 2008.

SALADINO, Alejandra. Prospecções: o patrimônio arqueológico nas práticas e trajetória do IPHAN. Tese de Doutorado. Rio de Janeiro: UERJ, 2010.

SILVA, Regina Coeli Pinheiro. Compatibilizando os instrumentos legais de preservação arqueológica no Brasil: o Decreto-Lei nº 25/37 e a lei nº 3.924/61.Revista de arqueologia, 9:9-23,1996.

STANCHI, Roberto. O patrimônio arqueológico: oitenta anos de delegações. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n.35, 2017, p. 171-202 < http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/revpat_35.pdf > [Acesso em 21 de julho de 2017]

STRLIČ, Matijia. Angewandte Journal, 57, 2018, p. 2-4. < http://www.e-rihs.eu/prof-strlic-introduces-heritage-science-means/ > [Acesso em 20 de outubro de 2019]

TILDEN, Freeman. Interpreting our heritage. North Carolina: University of North Carolina Press, 1977.

VIANA, Sibeli; BEZERRA, Marcia, EREMITES, Jorge (orgs.). Revista Habitus, 2015.

Revista Arqueologia Pública utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.