Resumo
Neste artigo, discutiremos a construção da oficina intitulada “Devassos no Paraíso, Bichas e Putas em um País Tropical: Discutindo Arqueologias e Sexualidades”, realizada no evento “Cidades em Transe: Cotidianos em Conexão”, na cidade de Pelotas/RS. A oficina foi elaborada a partir dos aportes teórico-metodológicos da Arqueologia da Paisagem e da Arqueologia Queer e teve como foco a criação de cartografias insurgentes, que contestam as normas da ciência cartográfica e mapeiam os conflitos e as (re)existências na cidade. Estas cartografias foram concebidas enquanto formas de manifestar as vivências cotidianas das trabalhadoras sexuais e da comunidade LGBTQIA+ na paisagem do passado-presente-futuro de Pelotas. Além disso, suscitaram discussões entre as/os/es participantes sobre a luta pelo direito à cidade travadas por estas pessoas e as suas formas de resistir contra a putafobia e a LGBTQIA+fobia.
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