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La musealización de la arqueología desde la perspectiva del putafeminismo
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Palabras clave

Musealización de la arqueología
Trabajadoras sexuales
Putafeminismo
Exposición
Patrimonio

Cómo citar

COSTA, Vanessa Avila; ALFONSO, Louise Prado. La musealización de la arqueología desde la perspectiva del putafeminismo: materialidades y narrativas de trabajadoras sexuales en una exposición en la ciudad de Pelotas (RS). Revista Arqueologia Pública, Campinas, SP, v. 16, n. 1, p. 145–165, 2021. DOI: 10.20396/rap.v16i1.8663866. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/article/view/8663866. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumen

Este artículo propone la musealización de una arqueología que involucra a las trabajadoras sexuales, englobando sus materialidades y narrativas en el espacio de los museos y que considera sus demandas contemporáneas. Desde esta perspectiva, exigimos un trabajo arqueológico comprometido con el activismo político del putafeminismo, un movimiento de trabajadoras sexuales, que tiene como objetivo luchar contra el estigma que rodea a la profesión y garantizar los derechos laborales. Los museos son espacios que tradicionalmente favorecen una narrativa hegemónica blanca, elitista, androcéntrica y cis-heteronormativa, que acaba por suprimir las historias de las trabajadoras sexuales. En este sentido, nos centraremos en la experiencia de construir el módulo “La lucha de los trabajadores por el derecho a vivir en la ciudad de Pelotas”, en una exposición que formó parte de las celebraciones del Día del Patrimonio en Pelotas (RS) en 2019.

https://doi.org/10.20396/rap.v16i1.8663866
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Citas

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