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A escritura proustiana e a trapaça da linguagem
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Palavras-chave

Je. Moi. Mensonge. Spiel. Trapaça. Véu. Ensaio.

Como Citar

LEANDRO, João Gonçalves Vilela. A escritura proustiana e a trapaça da linguagem. Remate de Males, Campinas, SP, v. 31, n. 1-2, p. 95–115, 2012. DOI: 10.20396/remate.v31i1-2.8636224. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/8636224. Acesso em: 7 out. 2024.

Resumo

Os conceitos de “trapaça da linguagem” e o de “véu” presentes, respectivamente, na Aula de Roland Barthes e no ensino de Jacques Lacan, parecem-nos fornecer elementos para melhor compreensão da modernidade do gênero ensaio como uma forma de escritura que joga com o leitor, valendo-se, fundamentalmente, de uma suposta experiência vivida pelo narrador que se anuncia em uma primeira pessoa - je. Nesse sentido, procuro nesse artigo, a partir de momentos esparsos da escritura de Marcel Proust, observar como ela se enleia ao gênero ensaístico a partir de um jogo enunciativo de um je que se serve de uma suposta experiência a fim de convencer seu leitor, mas que se alicerça na própria ficção.

https://doi.org/10.20396/remate.v31i1-2.8636224
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