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“La catedral y el río”: Sobre Ocnos, de Luis Cernuda
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Palavras-chave

Luis Cernuda. Ocnos. Texto Oracular.

Como Citar

FORNERON, Ivan Martucci. “La catedral y el río”: Sobre Ocnos, de Luis Cernuda. Remate de Males, Campinas, SP, v. 37, n. 2, p. 721–743, 2018. DOI: 10.20396/remate.v37i2.8649151. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/8649151. Acesso em: 10 maio. 2024.

Resumo

O artigo procura apresentar Ocnos, última obra do poeta espanhol Luis Cernuda (1902-1963), a partir dos elementos constitutivos de um dos seus capítulos/cantos/fragmentos, intitulado “La catedral y el río”. A composição do referido texto –  e de todo o livro –  incorpora traços de crônica, poesia, memória, relato, carta, fragmento, écfrase e conto. Seu caráter formal instável insere a obra num campo de difícil demarcação – categoria ou gênero literário –, por isso quase sempre é reduzida como obra literária, quando se lhe atribui a etiqueta de prosa poética, de memória e afins, deixando de considerar que uma obra, ao repelir rótulos, ainda que não sejam depreciativos, reafirma a potência literária do contraditório e do inominável.
https://doi.org/10.20396/remate.v37i2.8649151
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Referências

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