Resumo
Diante do pequeno ensaio de Pier Paolo Pasolini, publicado em 1964, Cinema de prosa, cinema de poesia, este artigo propõe uma leitura de certas posições políticas do poeta italiano acerca do que toma como “situação cultural”, primeiro, numa operação com as formas de expressão e, depois, da expansão de seu pensamento crítico a partir dos modos deliberados de imaginação.
Referências
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo, Brasiliense, 1985.
DERRIDA, Jacques. Che cos’è la poesia?. Revista Inimigo Rumor, n. 10. Trad. Tatiana Rios e Marcos Siscar. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2001, pp. 113-116.
GODARD, Jean-Luc. Jean-Luc Godard por Jean-Luc Godard. Trad. Gustavo Londoño. Barcelona: Barral Editores, 1971.
GODARD, Jean-Luc. Introdução a uma verdadeira história do cinema. Trad. Antonio de Padua Danesi. São Paulo, Martins Fontes, 1989.
HOCQUARD, Emmanuel. A forma-poesia vai, pode, deve desaparecer?. Revista modo de usar & co., n. 2. Trad. Marília Garcia. Rio de Janeiro: Singular Editora/Berinjela, 2009, pp. 159-161.
LEMINSKI, Paulo. Anseios crípticos. Vol. 2. Curitiba: Criar Edições, 2001.
PASOLINI, Pier Paolo. Empirismo herege. Trad. Miguel Serres Pereira. Lisboa: Assírio e Alvim, 1982.
PASOLINI, Pier Paolo. Diálogos com Pasolini – Escritos (1957-1984). Trad. Nordana Benetazzo. São Paulo, Nova Stella Editorial/Instituto Cultural Italo-brasileiro, 1986.
SGANZERLA, Rogério. Edifício Rogério – textos críticos de Rogério Sganzerla. Vols. 1 e 2. Org. Manoel Ricardo de Lima e Sérgio Medeiros. Florianópolis: EdUFSC, 2010.

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Copyright (c) 2020 Licença Creative Commons