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Euclides da Cunha
Nuno Ramos
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Abstract
This work is based on Silviano Santiago’s comparison in Genealogia da ferocidade (2017) between the mummified horse described in Os sertões (1902), by Euclides da Cunha, and the figuration of this animal in Grande sertão: veredas (1956), by João Guimarães Rosa, who the critic uses to refuse any continuity between one and the other as he would have done, finally, part of the Rosa’s critical fortune. This is because Rosa’s protagonist refuses to be a “horse tamer.” In contrast, in Ensaio geral (2007) Nuno Ramos claims this same image of the fossilized horse from Os sertões which has consequences not only for the figuration of the animal in his later Adeus, cavalo (2017) as it contaminates his reading of tradition Brazilian literary literature, like the emphasis given to the mineralization of objects in João Cabral de Melo Neto’s poetry. Thus the debate about the neorromantic character of Os sertões will be shown and then show how a greater distance from it implies a greater degree of adherence to an idea of non-anthropocentric’s formation.
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