Banner Portal
Un estado de caballos
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

João Guimarães
Euclides da Cunha
Nuno Ramos

Cómo citar

DAYRELL, João Guilherme. Un estado de caballos: Guimarães Rosa y Nuno Ramos frente a una imagen de Euclides da Cunha. Remate de Males, Campinas, SP, v. 41, n. 2, p. 541–568, 2021. DOI: 10.20396/remate.v41i2.8661554. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/8661554. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumen

Este trabajo se basa en la comparación hecha por Silviano Santiago, en Genealogía de la ferocidad (2017), entre el caballo momificado descrito en Os sertões (1902) de Euclides da Cunha, y la figuración de este animal en Grande sertão: veredas (1956), de João Guimarães Rosa, que el crítico utiliza para rechazar cualquier continuidad entre uno y otro como lo habría hecho, finalmente, parte de la fortuna crítica de Rosean. Esto se debe a que el protagonista de Rosa se niega a ser un "hombre caballo". En el libro Ensaio Geral (2007), Nuno Ramos reivindica esta misma imagen del caballo fosilizado de Os sertões, que trae consecuencias no solo para la figuración del animal en su posterior Adiós, caballo (2017), ya que difunde su lectura de la tradición literaria brasileña, como el énfasis dado a la mineralización de objetos en la poesía de João Cabral de Melo Neto. Así, se mostrará el debate sobre el carácter neoromántico de Os sertões, y luego evidenciará cómo un mayor distanciamiento de él implica un mayor grado de adhesión a una idea de formación no antropocéntrica.

https://doi.org/10.20396/remate.v41i2.8661554
PDF (Português (Brasil))

Citas

AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer. Poder soberano e vida nua I. Trad. de Henrique Burigo. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2002[1995].

AGAMBEN, Giorgio. Infância e história. Destruição da experiência e origem da história. Trad. Henrique Burigo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008[1979].

ALENCAR, José de. O guarani. Rio de Janeiro: Empresa Nacional do Diário, 1857.

ANTELO, Raúl. Maria com Marcel. Duchamp nos trópicos. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.

ANTELO, Raúl. As térmitas e a mediação. Aletria, Belo Horizonte, v. 21, n. 3, 2011, pp. 23-37.

ARENDT, Hannah. A condição humana. Trad. Roberto Raposo. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010[1958].

ARISTÓTELES. A política. Trad. Roberto Leal Ferreira. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

BACHOFEN, Johann Jakob. El matriarcado. Una investigación sobre la ginecocracia en el mundo antiguo según su naturaleza religiosa y jurídica. Introducción e traducción de María del Mar Llinares García. Madrid: Ediciones Aka, 2008[1861].

BENJAMIN, Walter. O narrador. In: Magia e técnica, arte e política. Ensaios sobre literatura e história da cultura. Obras escolhidas, v. 1. Trad. Sergio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1994[1936].

CAMPOS, Augusto de; CAMPOS Haroldo; PIGNATARI, Décio. Teoria da poesia concreta. Cotia: São Paulo, 2006.

CAMPOS, Haroldo de. O sequestro do barroco na Formação da literatura brasileira: o caso Gregório de Mattos. Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado, 1989.

CANDIDO, Antônio. O homem dos avessos. In: Tese e antítese. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1971, pp. 119-140.

CANDIDO, Antônio. Formação da literatura brasileira. Momentos decisivos 1750-1880. Rio de Janeiro: Ouro Sobre Azul, 2009[1959].

COCCIA, Emanuele. O mito da biografia ou sobre a impossibilidade da teologia política. Outra Travessia, Florianópolis, n. 14, 2. sem. 2012, pp. 7-21.

CORPAS, Danielle. Grande sertão: veredas e a formação brasileira. Revista da Anpoll, v. 1, n. 24, 2008, pp. 260-288.

CUNHA, Euclides da. Os sertões (Campanha de Canudos). 3. ed. São Paulo: Ediouro, 2009[1902].

DERRIDA, Jacques. A voz e o fenômeno. Introdução ao problema do signo na fenomenologia de Husserl. Trad. Lucy Magalhães. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.

FINAZZI-AGRÓ, Ettore. O Brasil é longe daqui? Poder e exceção em Grande sertão: veredas. Scripta, Belo Horizonte, v. 8, n. 15, 2. sem. 2004, pp. 149-157.

GALVÃO, Walnice Nogueira. As formas do falso. Um estudo sobre a ambiguidade no Grande sertão: veredas. 2. ed. São Paulo: Editora Perspectiva, 1986.

GALVÃO, Walnice Nogueira. Euclidiana. Ensaios sobre Euclides da Cunha. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

GIORGI, Gabriel. Formas comuns. Animalidade, literatura, biopolítica. Trad. Carlos Nougué. Rio de Janeiro: Rocco, 2016.

GOLDFEDER, André. A deusa, o cavalo. Duas figuras de Nuno Ramos. Crítica Cultural, Palhoça (SC), v. 15, n. 1, jan./jun. 2020, pp. 201-214.

HANSEN, João Adolfo. A sátira e o engenho. Gregório de Matos e a Bahia do século XVII. São Paulo/Campinas: Ateliê Editorial/Editora da Unicamp, 2004.

LISPECTOR, Clarice. Onde estivestes de noite. Rio de janeiro: Rocco, 1974.

LIMA, Luiz Costa. Terra ignota: a construção de Os sertões. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997.

LUKÁCS, Georg. A teoria do romance. 2. ed., 1. reimp. São Paulo: Editora 34, 2012[1920].

MAMMÍ, Lorenzo. Nuno Ramos. O que resta: arte e crítica de arte. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

MANIGLIER, Patrice. La Vie énigmatique des signes. Saussure et la naissance du structuralisme. Paris: Éditions Léo Scheer, 2006.

NETO, João Cabral de Melo. Poesia e prosa completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2008.

OLIVEIRA, Eduardo Jorge. Cavalo possessão, cavalo batuque, cavalo palavra. In: RAMOS, Nuno. Adeus, cavalo. São Paulo: Iluminuras, 2017, p. 17.

RAMOS, Nuno. Ensaio geral. Projetos, roteiros, ensaios, memória. São Paulo: Globo, 2007.

RAMOS, Nuno. Ó. São Paulo: Iluminuras, 2008.

RAMOS, Nuno. Adeus, cavalo. São Paulo: Iluminuras, 2017.

RAMOS, Nuno. Verifique se o mesmo. São Paulo: Todavia, 2019.

ROSA, João Guimarães. Pé-duro, chapéu de couro. In: Ave, palavra. Rio de Janeiro: José Olympio, 1970, pp. 123-143.

ROSA, João Guimarães. Estas histórias. 5. ed., 2. reimp. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001a.

ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas. 19. imp. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001b.

ROSA, João Guimarães. Primeiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.

RUFFATO, Luiz. eles eram muitos cavalos. São Paulo: Boitempo, 2001.

SANTIAGO, Silviano. Uma literatura nos trópicos. Ensaio sobre dependência cultural. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

SANTIAGO, Silviano. Genealogia da ferocidade. Ensaio sobre Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa. Recife: Cepe, 2017.

SARTRE, Jean-Paul. O ser e o nada. Ensaio de ontologia fenomenológica. Trad. Paulo Perdigão. Petrópolis: Vozes, 1997[1943].

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Metafísicas canibais – elementos para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo: N -1, 2015.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.

Derechos de autor 2022 João Guilherme Dayrell

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.