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E, sem talento, faço um trabalho técnico, violento
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Elegias de Duíno
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CATALÃO, Marco. E, sem talento, faço um trabalho técnico, violento. Remate de Males, Campinas, SP, v. 34, n. 2, p. 661–665, 2015. DOI: 10.20396/remate.v34i2.8635872. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/8635872. Acesso em: 17 ago. 2024.

Resumen

A concepção romântica do escritor “inspirado” parece estar completamente desacreditada no debate contemporâneo sobre a criação literária. Enquanto, no início do século XX, Rilke ainda declarava ter ouvido do vento as primeiras palavras das Elegias de Duíno e Manuel Bandeira afirmava que “não forçava a mão” ao compor um poema, hoje a inspiração só aparece no discurso dos escritores como coadjuvante no clichê que afirma que a “transpiração” é o elemento decisivo para a criação literária. “Não há inspiração, há trabalho”, afirma José Saramago numa entrevista recente; “a poesia é fruto do trabalho paciente e lúcido do poeta”, já asseverava João Cabral há cinquenta anos.

https://doi.org/10.20396/remate.v34i2.8635872
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