Banner Portal
Uma leitura de The Machine Stops, a distopia tecnológica de E. M. Forster
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Utopia. Distopia. Ficção científica. Tecnologia. Humanismo.

Cómo citar

MORAES, Helvio. Uma leitura de The Machine Stops, a distopia tecnológica de E. M. Forster. Remate de Males, Campinas, SP, v. 32, n. 2, p. 249–262, 2012. DOI: 10.20396/remate.v32i2.8635885. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/8635885. Acesso em: 17 ago. 2024.

Resumen

Apresentamos uma leitura do conto The Machine Stops, de E.M.Forster, publicado em 1909. Na descrição de um mundo governado pela máquina, Forster expõe sua crítica a certas tendências do século que começava: o isolamento do indivíduo, o esfacelamento das relações humanas, o crescente desenvolvimento tecnológico e industrial, a crença desmedida no progresso, o distanciamento do homem em relação à natureza, a repressão da faculdade instintiva, o enrijecimento das convenções sociais e a consciência de classe. Em nossa análise, privilegiamos a relação entre os gêneros literários da utopia e da ficção científica, a partir de estudiosos que retomam e, por vezes, fazem uma revisão crítica dos estudos pioneiros de Darko Suvin, publicados durante a década de setenta. O conto de Forster também nos possibilita investigar a crise de certos paradigmas da tradição utópica – como a tensão entre liberdade individual e o controle do Estado -, por ser um dos textos fundadores da literatura distópica que, ao longo de todo o século XX, terá uma enorme difusão.  Nesse sentido, nosso estudo também busca compreender a complexa relação entre as noções de utopia e distopia, a partir da distinção conceitual elaborada por Berriel.

https://doi.org/10.20396/remate.v32i2.8635885
PDF (Português (Brasil))

Citas

ABENSOUR, Miguel. O Novo Espírito Utópico. Campinas: Edunicamp, 1990.

ARDIS, Ann. “Hellenism and the Lure of Italy” In: BRADSHAW, David (ed.). The Cambridge Companion to E. M. Forster. Cambridge: Cambridge University Press, 2007.

BERRIEL, Carlos Eduardo Ornelas. “A Utopia como Gênero, ou as Possibilidades de uma Tipologia Utópica” In: VIII Simposio Internacional de Comunicación Social, 2003, Santiago, Cuba.

BERRIEL, Carlos Eduardo Ornelas. “Utopie, dystopie et histoire”. Morus – Utopia e Renascimento, nº 3. Campinas: Gráfica Central da Unicamp, 2006.

CSICSERY-RONAY JR., Istvan. “Science Fiction/Criticism” In: SEED, David (ed.). A Companion to Science Fiction. Oxford: Blackwell Publishing Ltd., 2005.

FORSTER, E. M. Howards End. Trad. Ruy Jungmann. Rio de Janeiro: Ediouro, 1993.

FORSTER, E. M. The Machine Stops. Disponível em: http://www.feedbooks.com.

FORSTER, E. M.“What I Believe” (1938). Disponível em: http://www.skeptic.ca/EM_Forster_ What_I_Believe.htm.

GODFREY, Denis. E. M. Forster’s Other Kingdom. New York: Barnes & Noble, Inc., 1968.

HEAD, Dominic. “Forster and the Short Story” In: BRADSHAW, David (ed.). The Cambridge Companion to E. M. Forster. Cambridge: Cambridge University Press, 2007.

MEDALIE, David. E. M. Forster’s Modernism. Palgrave MacMillan, 2002.

MORE, Thomas. Utopia. Trad. Jefferson Luiz Camargo e Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

MOYLAN, Tom. “ ‘Look into the Dark’: On Dystopia and the Novum” In: PARRINDER, Patrick (ed.). Learning from Other Words – Estrangement, Cognition and the Politics of Science Fiction and Utopia. Liverpool: Liverpool University Press, 2000.

PLATÃO. A República. Trad. Leonel Vallandro. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000.

PLATÃO. A Repubblica. Trad. R. Radice. In: REALE, Giovanni (ed.). Platone – Tutti gli scritti. Milano: R.C.S Libri, 2005.

ROSE, Martial. E. M. Forster. London: Evans Brothers Ltd., 1970.

STEVENSON, Randall. “Forster and Modernism” In: BRADSHAW, David (ed.). The Cambridge Companion to E. M. Forster. Cambridge: Cambridge University Press, 2007.

SUMMERS, Claude J. E. M. Forster. New York: Frederick Ungar Publishing Co., Inc., 1983.

SUVIN, Darko. Le metamorfosi della fantascienza. Bologna: Il Mulino, 1985.

SUVIN, Darko. Positions and Presuppositions in Science Fiction. Kent: Kent University Press, 1988.

Los derechos de autor para artículos publicados en esta revista son del autor, con derechos de primera publicación para la revista. En virtud de que aparecen en esta revista de acceso público, los artículos son de uso gratuito, con atribuciones propias, en aplicaciones educativas y no comerciales

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.