Banner Portal
Reconfiguraciones ético-restaurativas del literario hoy
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Literatura
Giro ético
Impasibilidad

Cómo citar

CECHINEL, André. Reconfiguraciones ético-restaurativas del literario hoy. Remate de Males, Campinas, SP, v. 41, n. 1, p. 76–97, 2021. DOI: 10.20396/remate.v41i1.8658823. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/8658823. Acesso em: 1 sep. 2024.

Resumen

Este ensayo tiene como objetivo discutir la evidencia de una función ético-reparadora para la literatura y los estudios literarios de hoy. Para ello, dos momentos fundamentales se dividen en dos canales argumentativos que, sin un propósito total, señalan las líneas generales de un escenario cambiante. Por un lado, la literatura del siglo XX se presenta a partir de la imagen de una supuesta negatividad o impasibilidad radical, capaz de "dejar de lado la obra" en su "estética de supresión". Por otro lado, a partir de un debate introductorio en torno a algunos de los lugares de transitividad previstos para la literatura a principios del siglo 21, lo literario se concibe ahora como un campo ético-reparador, responsable, entre otros, de "dar visibilidad", "recordar", "reparar daños", "reconfortar", etc. Esta transición resulta de la noción de un malestar creciente en relación con artefactos sociales que, incluso en el campo artístico, no se concilian con un utilitarismo que nada puede dejar intacto, ni siquiera la literatura.

https://doi.org/10.20396/remate.v41i1.8658823
PDF (Português (Brasil))

Citas

ADORNO, Theodor W. Prismas: crítica cultural e sociedade. Trad. Augustin Wernet e Jorge Mattos Brito de Almeida. São Paulo: Ática, 1998.

AZEVEDO, Luciane Almeida de. Autoficção e literatura contemporânea. Revista Brasileira de Literatura Comparada, n. 12, 2008, pp. 31-49.

BARTHES, Roland. O rumor da língua. Trad. Mário Laranjeira. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

BATAILLE, Georges. A parte maldita; A noção de dispêndio. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2013.

BECKETT, Samuel. O inominável. Trad. Ana Helena Souza. São Paulo: Globo, 2009.

BERARDINELLI, Alfonso. Não incentivem o romance e outros ensaios. Trad. Doris Nátia Cavallari, Francisco Degani e Patrícia de Cia. São Paulo: Nova Alexandria, 2007.

BLANCHOT, Maurice. A parte do fogo. Trad. Ana Maria Scherer. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

BOOTH, Wayne C. Why Ethical Criticism Can Never Be Simple. In: DAVIS, Todd F.; WOMACK, Kenneth (Eds.). Mapping The Ethical Turn: A Reader in Ethics, Culture, and Literary Theory. Charlottesville/London: University Press of Virginia, 2001, pp. 16-29.

BOULTER, Jonathan. Melancholy and the Archive: Trauma, Memory, and History in the Contemporary Novel. New York: Continuum, 2011.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ensino Médio. Brasília, 2018.

CECHINEL, André. Semiformação Literária: a instrumentalização da literatura na nova BNCC. Educ. Real., Porto Alegre, v. 44, n. 4, 2019, pp. 1-13.

Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362019000400609&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 6 jan. 2020.

COMPAGNON, Antoine. Literatura para quê? Trad. Laura Taddei. Brandini. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009.

CRARY, Jonathan. 24/7: capitalismo tardio e os fins do sono. São Paulo: Cosac Naify, 2014.

CULLER, Jonathan. Teoria literária hoje. In: CECHINEL, Andre (Org.). O lugar da teoria literária. Florianópolis/Criciúma: EdUFSC/Ediunesc, 2016, pp. 395-417.

DAMASCENO, Carolina Duarte. Intencionalidade autoral e escritas de si: uma proposta de reflexão. In: CUNHA, Betina Ribeiro Rodrigues da; LIMA, Rogério da Silva (Orgs.). Circulação, tramas e sentidos na literatura. Rio de Janeiro: Bonecker, 2019, pp. 79-90.

DAVIS, Todd F.; WOMACK, Kenneth (Eds.). Mapping The Ethical Turn: A Reader in Ethics, Culture, and Literary Theory. Charlottesville/London: University Press of Virginia, 2001.

DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Trad. Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.

DIX, Hywel. Introduction: Autofiction in English: The Story so Far. In: DIX, Hywel. (Ed.). Autofiction in English. London: Palgrave, 2018, pp. 1-23.

DURÃO, Fabio. Burrice acadêmico-literária brasileira. Revista da Anpoll, Florianópolis, n. 43, jul./dez. 2017a, pp. 19-33.

DURÃO, Fabio. Da intransitividade do ensino de literatura. In: CECHINEL, André; SALES, Cristiano de (Orgs.). O que significa “ensinar” literatura? Florianópolis/Criciúma: Edufsc/Ediunesc, 2017b, pp. 15-29.

DURÃO, Fabio. Do texto à obra e outros ensaios. Curitiba: Appris, 2019a.

DURÃO, Fabio. Sobre a memória na sociedade da imagem. In: CECHINEL, André; MUELLER, Rafael Rodrigo (Orgs.). Formação humana na sociedade do espetáculo. Chapecó/Criciúma: Argos/Ediunesc, 2019b, pp. 257-280.

DURÃO, Fabio A.; TINTI, Tauan. Discutindo a máquina acadêmica. In: DURÃO, Fabio A. Metodologia de pesquisa em literatura. São Paulo: Parábola, 2020, pp. 81-100.

EHRENBERG, Alain. La fatigue d’être soi. Dépression et société. Paris: Odile Jacob, 1998.

GEFEN, Alexandre. Réparer le monde. La littérature française face au XXIe siècle. Paris: Éditions Corti, 2017.

JAPPE, Anselm. A sociedade autofágica: capitalismo, desmesura e autodestruição. Trad. Júlio Henriques. Lisboa: Antígona, 2019.

KAFKA, Franz. O castelo. Trad. Modesto Carone. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

LISPECTOR, Clarice. Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

MANN, Thomas. A montanha mágica. Trad. Herbert Caro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006.

MOLINERO. Escritores do Instagram seduzem editoras com textos para consolar e viralizar. Folha de São Paulo, 8 de nov., 2019. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2019/11/escritores-do-instagram-seduzem-editoras-com-textos-para-consolar-e-viralizar.shtml. Acesso em: 21 mar. 2020.

PERRONE-MOISÉS, Leyla. Mutações da literatura no século XXI. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.

RABATÉ, Dominique. Vers une littérature de l’épuisement. 2. ed. Paris: Éditions Corti, 2004.

RABATÉ, Dominique. La passion de l’impossible: une histoire du récit au XXe siècle. Paris: Éditions Corti, 2018.

RUDIN, Michael. From Hemingway to Twitterature: The Short and Shorter of It. JEP – Journal of Electronic Publishing, v. 14, n. 2, 2011. Disponível em: http://dx.doi.org/10.3998/3336451.0014.213. Acesso em: 21 mar. 2020.

RULFO, Juan. Pedro Páramo e O chão em chamas. Trad. Eric Nepomuceno. 5. ed. Rio de Janeiro: Record, 2008.

SISCAR, Marcos. Poesia e crise: ensaios sobre a “crise da poesia” como topos da modernidade. Campinas: Editora da Unicamp, 2010.

SISCAR, Marcos. De volta ao fim: o “fim das vanguardas” como questão da poesia contemporânea. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2016.

STEINER, George. O silêncio dos livros. Lisboa: Gradiva, 2007.

TEZZA, Cristóvão. O filho eterno. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 2007.

TEZZA, Cristóvão. [Entrevista a Lucas Breda Magalhães et al.]. Claraboia, Jacarezinho/PR, v. 9, jan./jun., 2018, pp. 234-243.

TODOROV, Tzvetan. A literatura em perigo. Trad. Caio Meira. 2. ed. Rio de Janeiro: Difel, 2009.

WALSER, Robert. Absolutamente nada e outras histórias. Trad. Sergio Tellaroli. São Paulo: Editora 34, 2014.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.

Derechos de autor 2021 André Cechinel

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.