Banner Portal
Machado de Assis, autor de novelas (1872-1873)
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Machado de Assis
Autoría
Ficción

Cómo citar

GRANJA, Lúcia. Machado de Assis, autor de novelas (1872-1873). Remate de Males, Campinas, SP, v. 43, n. 1, p. 110–127, 2023. DOI: 10.20396/remate.v43i1.8673058. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/8673058. Acesso em: 20 may. 2024.

Datos de los fondos

Resumen

Este artículo forma parte de un proyecto mayor que se define como la historia editorial de consagración de Machado de Assis. Toma como punto de partida la dedicatoria del escritor a la ficción en prosa desde mediados de la década de 1860 en adelante, así como algunas ideas de Machado de Assis sobre la novela, al mismo tiempo. Un tema ya explorado por los estudiosos del autor, lo que se pretende mostrar con originalidad es que, junto a las elecciones críticas y la estética de Machado, el deseo de adoptar, en la novela, una perspectiva urbana y de estudio de personajes es una acción paralela al conocimiento de Machado sobre las prácticas editoriales, en particular en contacto con la principal editorial de Brasil en ese momento (B.-L. Garnier), que acciones transnacionales repercutidas. La idea de “formación de novelista” se centra en la búsqueda de una identidad como autor de ficción y también de la búsqueda de un espacio para una ficción que le permite circular internacionalmente, aunque, desde nuestro punto de vista mundo contemporáneo, sabemos que estos intentos no tuvieron éxito. De esta forma de reflexión, y a través del análisis de documentos, las relaciones activas y activas entre Machado y de Assis y Baptiste-Louis Garnier, especialmente en los años 1860-1870, como uno de los accesos a espacio de consagración progresivamente ocupado por el escritor, a pesar de las tensiones con su editor principal. En este caso se estudia a Machado de Assis como actor en proceso de inflexión editorial que trajo consecuencias literarias a su carrera, ya que actuando, hasta entonces, como crítico, dramaturgo, poeta y cronista (décadas de 1850 y 1860).

https://doi.org/10.20396/remate.v43i1.8673058
PDF (Português (Brasil))

Citas

AGUILAR, Luiza Helena Damiani de. Machado de Assis em jornal e livro: os diferentes suportes e sentidos dos três contos de Papeis Avulsos publicados antes de Memórias Póstumas de Brás Cubas. Dissertação (Mestrado em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa, FFLCH, Universidade de São Paulo – USP, 2019.

ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Ao acaso. Diário do Rio de Janeiro, 20 de junho de 1864. Rodapé.] Disponível em: <http://memoria.bn.br/DocReader/364568_07/2420>. Acesso em: 5 ago. 2020.

ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas; Poesias completas; Ressurreição. In: Obra completa em quatro volumes. 2. ed. Organização de Aluízio Leite, Ana Lima Cecílio, Heloísa Jahan. Rio de Janeiro: Aguilar, 2008.

ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Correspondência de Machado de Assis, 5 tomos. Coordenação e orientação de Sérgio Paulo Rouanet; reunião, organização e comentários por Irene Moutinho e Silvia Eleutério. Rio de Janeiro: ABL, 2008-2015.

ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Notícia atual da Literatura Brasileira. Instinto de nacionalidade. In: Machado de Assis: crítica literária e textos diversos. Organização de Silvia Azevedo, Adriana Dusilek e Daniela Mantarro Calipo. São Paulo: Editora da Unesp, 2013 [1873], pp. 429-441.

BORDIEU, Pierre. Les Règles de l’art. Genèse et structure du champ littéraire. Paris: Seuil, 1992.

BRAYNER, Sônia (Org. e introd.). O conto de Machado de Assis: antologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981, p. 12.

CASANOVA, Pascale. La Republique mondiale des lettres. Paris: Seuil, 1999.

CASANOVA, Pascale. Consécration et accumulation de Capital Littéraire. La Traduction comme échange inégal. Actes de la Recherche en Science Sociales, 2002/2004, n. 144, pp. 7-20.

CATÁLOGO DA Exposição Machado de Assis. Centenário do nascimento de Machado de Assis, 1839-1939. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Saúde, 1939 (Exposições II).

GONÇALVES, Fabiana. De poeta a editor de poesia. A trajetória de Machado de Assis para afirmação de suas Poesias completas. São Paulo: Editora da Unesp/Cultura Acadêmica, 2015.

GRANJA, Lúcia. Rio-Paris: primórdios da publicação da Literatura Brasileira chez Garnier. Letras (UFSM), v. 23, n. 47, 2013, pp. 81-95.

GRANJA, Lúcia. Três é demais! (ou Por que Garnier não traduziu Machado de Assis?). Machado de Assis em Linha, v. 11, n. 25, 2018, pp. 18-32.

GRANJA, Lúcia. Das revistas aos livros: Machado de Assis, Jules Verne e seus editores. SOLetras, n. 40, jul./dez. 2020a, pp. 373-387.

GRANJA, Lúcia. Machado de Assis, relações com o mundo editorial? In: SARAIVA, Juracy Assman; ZILBERMAN, Regina (Orgs.). Machado de Assis, intérprete da sociedade brasileira. 1. ed. Porto Alegre: Zouk, 2020b, pp. 251-261.

GRANJA, Lúcia. Machado de Assis, papéis editoriais: Memórias Póstumas de Brás Cubas. In: GRANJA, Lúcia; SARAIVA, Juracy Assmann; ZILBERMAN, Regina (Orgs.). Machado de Assis: o autor, o leitor, o crítico. São Paulo: Alameda Editorial/Editora Nankin, 2023, pp. 103-127.

GUIMARÃES, Hélio de Seixas. Os leitores de Machado de Assis. O romance machadiano e o público de literatura no século XIX. São Paulo: Nankin Editorial/Editora da Universidade de São Paulo, 2004.

GUIMARÃES, Hélio de Seixas. Uma vocação em busca de línguas: as (não) traduções de Machado de Assis. In: GUERINI, Andreia; FREITAS, Luana; COSTA, Walter Carlos (Orgs.). Machado de Assis, tradutor e traduzido. Florianópolis: PGET/UFSC, 2012, pp. 35-43.

LAJOLO, Marisa; ZILBERMAN, Regina. A formação da leitura no Brasil. 3. ed. São Paulo: Ática, 1998.

NERY, Gabriela. As empresas jornalísticas nas bases da profissionalização dos trabalhadores da imprensa: repórteres e jornalistas na virada do século. S.d. (texto inédito).

PASSOS, José Luiz. Machado de Assis: o romance com pessoas. São Paulo: Nankin/Edusp, 2007.

QUEIROZ, Juliana Maia de. Romances brasileiros em Portugal: a conexão das casas Chardron e Garnier. In: ABREU, Marcia (Org.). Romances em movimento: a circulação transatlântica dos impressos (1789-1914). Campinas: Editora da Unicamp, 2016, pp. 121-134.

SALLA, Thiago Mio; SALGADO, Lara Cammarota. Machado de Assis editor e suas páginas recolhidas. Machado de Assis em Linha, v. 13, n. 29, abril de 2020, pp. 13-32.

SANTIGO, Silviano. Jano, janeiro. Nota introdutória de John Gledson. Teresa, v. 6-7, 2005, pp. 429-452. Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/teresa/article/view/116635>. Acesso em: 16 jan. 2023.

TEIXEIRA, Ivan. Machado de Assis e o costume retórico dos caracteres. Revista IEB, São Paulo, n. 50, set./mar. 2010a, pp. 67-148.

TEIXEIRA, Ivan. O altar & o trono. Dinâmica do poder em “O alienista”. São Paulo/Campinas: Ateliê Editorial/Editora da Unicamp, 2010b.

TELLES, Ana Carolina de Sá. Personagens machadianas e suas constelações em Ressurreição, Helena e Dom Casmurro. Tese (Doutorado em Literatura Brasileira) – FFLCH, Universidade de São Paulo (USP), 2018.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.

Derechos de autor 2023 Licença Creative Commons

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.