Banner Portal
A poesia incógnita: elementos para um estudo da poética do Spleen de Paris
PDF

Palavras-chave

Poesia em prosa. Poesia moderna. Antimodernidade. Baudelaire.

Como Citar

VERAS, Eduardo Horta Nassif. A poesia incógnita: elementos para um estudo da poética do Spleen de Paris. Remate de Males, Campinas, SP, v. 37, n. 1, p. 93–116, 2017. DOI: 10.20396/remate.v37i1.8648004. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/8648004. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

Este artigo propõe uma leitura do Spleen de Paris, de Baudelaire, como um organismo poético significativo, a despeito de seu caráter fragmentado e das manipulações editoriais a que o livro foi submetido em sua publicação póstuma. Após uma análise dos principais problemas editoriais que permeiam o livro, proponho uma interpretação do conjunto a partir da imagem do poeta incógnito, desdobrando-a na imagem daquilo que nomeio a "poesia incógnita", isto é, uma poesia que se disfarça para frequentar o espaço comum dos jornais, sem, contudo, abrir mão de seu pontencial crítico.
https://doi.org/10.20396/remate.v37i1.8648004
PDF

Referências

BAUDELAIRE, Charles. Petits poèmes en prose. Édition de Robert Kopp. Paris: Librairie José Corti, 1968.

BAUDELAIRE, Charles. Correspondance. Texte établi, présenté et annoté par Claude Pichois avec la collaboration de Jean Ziegler. Paris: Gallimard, 1973, 2v. (Coll. Bibliothèque de la Pléiade)

BAUDELAIRE, Charles. Œuvres complètes. 2 vols. Texte établi, présenté et annoté par Claude Pichois. Paris: Gallimard, 1975-1976. (Coll. Bibliothèque de la Pléiade)

BENJAMIN, Walter. Charles Baudelaire um lírico no auge do capitalismo. Trad. José Martins Barbosa e Hemerson Alves Baptista. São Paulo: Brasiliense, 1989. (Obras Escolhidas III)

BONNEFOY, Yves. Le siècle de Baudelaire. Paris: Seuil, 2014.

COMPAGNON, Antoine. Les antimodernes: de Joseph de Maistre à Roland Barthes. Paris: Gallimard, 2005.

COMPAGNON, Antoine. Baudelaire l’irréductible. Paris: Flammarion, 2014.

DUPONT, Jacques. Le spleen de Paris, une fiction critique? L’année Baudelaire, v. 16, 2012. Paris: Honoré Champion, 2013, pp. 41-54.

FRIEDRICH, Hugo. Estrutura da lírica moderna: da metade do século XIX a meados do século XX. Trad. Marise Curioni e Dora da Silva. São Paulo: Duas Cidades, 1991.

GLEIZE, Jean-Marie. Les chiens s’approchent, et s’éloignent. ALEA, v. 9, nº 2, jul.-dez. 2007, pp. 165-175.

IWAKIRI, Shoichiro. Autoportrait du poème en prose. L’année Baudelaire, v. 13/14, 2009/2010. Paris: Honoré Champion, 2011, pp. 181-193.

JOHNSON, Barbara. Défigurations du langage poétique: la seconde révolution baudelairienne. Paris: Flammarion, 1979.

KAPLAN, Edward K. Baudelaire et Le spleen de Paris. L’esthétique, l’éthique et le religieux. Trad. Élise Trogrlic. Paris: Classiques Garnier, 2015.

LABARTHE, Patrick. Patrick Labarthe commente les “Petits poèmes en prose” de Baudelaire. Paris: Gallimard, 2000.

LAWLER, James. L’ouverture des Fleurs du mal. In: BERCOT, Martine & GUYAUX, André (orgs.). Dix études sur Baudelaire. Paris: Honoré Champion, 1993, pp. 7-33.

MURPHY, Steve. Logiques du dernier Baudelaire: lectures du Spleen de Paris. Paris: Honoré Champion, 2007. (Colection Champion Classiques)

SCHELLINO, Andrea. Baudelaire et la prostitution “fraternitaire”, à propôs de “La solitude”. Méthode! Revue de Littérture, Université de Pau, Vougeois, nº 24, 2014, pp. 183-194.

YOKOHARI, Makoto. L’incognito, condition de la modernité. L’année Baudelaire, v. 13/14, 2009/2010. Paris: Honoré Champion, 2011, pp. 119-135.

Licença Creative Commons
O periódico Remate de Males utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.