Resumo
O tema deste artigo é o espaço ferroviário da cidade de Pelotas, no sul do Rio Grande do Sul, ao final do século XIX. Este foi um momento de mudança na materialidade urbana e busca-se, assim, inferir as novas sociabilidades e práticas sociais construídas no espaço ferroviário, bem como compreender as interpretações e sentidos dados ao local. Para tanto, as fontes analisadas serão fotografias e jornais, utilizando-se as metodologias apropriadas. Indo além, pretende-se perceber como os sentidos dados ao espaço ferroviário naquele momento dialogam com sua situação material e patrimonial hoje.Referências
FRÚGOLI JR., Heitor. Sociabilidade Urbana. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
HARDMAN, Francisco F. Trem-Fantasma: A Ferrovia Madeira-Mamoré e a Modernidade na Selva. 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
IPHAE (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado). Patrimônio Ferroviário no Rio Grande do Sul: Inventário das Estações 1874-1959. Porto Alegre: Pallotti, 2002.
LEFEBVRE, Henri. O Direito à Cidade. São Paulo: Centauro, 2001.
MAGALHÃES, Mário Osório. Opulência e Cultura na Província de São Pedro do Rio Grande do Sul: Um Estudo Sobre a História de Pelotas (1860-1890). Pelotas: EdUFPel/Livraria Mundial, 1993.
PEIXOTO, Nelson Brissac. Paisagens Urbanas. 2ª ed. São Paulo: Senac/Marca D’Água, 1996.
POLLAK, Michel. “Memória e identidade social. Estudos históricos”. Rio de
Janeiro, vol. 5, n. 10, 1992, p.200-215.
ROUILLÉ, André. A Fotografia: Entre Documento e Arte Contemporânea. São Paulo: Ed. Senac, 2009.
SAYÃO, Thiago J. “(Re)Tratos Insulares: A Ilha de Santa Catarina vista através das representações das paisagens (1890-1940)”. Porto Alegre, 2011. Dissertação (Mestrado em História). Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
O periódico Resgate utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.