Banner Portal
Una interpretación decolonial de la canción Um índio de Caetano Veloso
Capa: Lygia Eluf (sem título, série Desenhos da Quarentena, técnica: nanquim/papel, 35x15cm, 2020) e Carlos Lamari.
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Caetano Veloso
Um índio
Decolonialidad

Cómo citar

OLIVEIRA, Rafael Bastos Costa de. Una interpretación decolonial de la canción Um índio de Caetano Veloso . Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura, Campinas, SP, v. 31, n. 00, p. e023003, 2023. DOI: 10.20396/resgate.v31i00.8668163. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/resgate/article/view/8668163. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumen

Este texto es una interpretación ensayística de la canción Um indio, de Caetano Veloso, a partir del pensamiento decolonial, movilizo interlocutores como Quijano, Dussel y Mariátegui. Ubico el álbum Bicho como parte estructurante de este análisis. Discuto brevemente algunas dimensiones de la filosofía del autor santamarense. El conjunto de estos elementos fue elucidado para señalar cómo fui interpelado por la obra caetana. La metodología consiste en un análisis decolonialista, dialéctico y documental. Las categorías, conceptos y claves analíticas detalladas son heteronomía, extrañamiento, colonialismo del poder, colonialismo del saber, antipatriarcado, erótica, heterogeneidad, filosofía de la liberación, sistema-mundo, exterioridad, regreso del futuro, horizonte, utopía y dependencia cultural. Se propone que la respectiva canción tiene un trazo decolonialista vehemente, no necesariamente intencional.

https://doi.org/10.20396/resgate.v31i00.8668163
PDF (Português (Brasil))

Citas

AFONSO, Rogério Natal. A Dimensão Política do Pensamento de José de Alencar (1865-1868): liberalismo e escravidão nas cartas de Erasmo. 2013. Dissertação. (Mestrado em História) – Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2013.

A GRANDE borboleta. Intérprete: Caetano Veloso. Compositor: Caetano Veloso. In: BICHO. Intérprete: Caetano Veloso. [S.l.]: Philips Records, 1977. 1 CD, faixa 6.

ALENCAR, José de. O guarani. 20. ed. São Paulo: Ática, 1996.

ALENCAR, José de; PARRON, Tâmis (org.). Cartas a favor da escravidão. São Paulo: Hedra, 2008.

BALLESTRIN, Luciana. América Latina e o giro decolonial. Rev. Bras. Ciênc. Polít., São Paulo, n. 11, p. 89-117, ago. 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbcpol/a/DxkN3kQ3XdYYPbwwXH55jhv/abstract/?lang=pt. Acesso em: 11 maio 2023.

BERWANGER, Monique; SELLI, Maristella Letícia. O Guarani – um olhar para o passado para a compreensão do presente. In: TONELLI, Fernanda; SOUZA, Lilian de (org.). Linguística, letras e artes: culturas e identidades 3. Ponta Grossa: Atena, 2021. Disponível em: https://sistema.atenaeditora.com. br/index.php/admin/api/artigoPDF/47618. Acesso em: 19 jan. 2022.

BICHO. Compositor e intérprete: Caetano Veloso. Rio de Janeiro: PolyGram; Universal, 1977. 1 LP (35min).

BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. 2 ed. São Paulo: Editora Perspectiva, 1987.

BRAUDEL, Fernand. História e Ciências Sociais. 3. ed. Lisboa: Editorial Presença, 1981.

CARMO, Raiana Alves Maciel Leal do. A política de salvaguarda do patrimônio imaterial e os seus impactos no Samba de Roda do recôncavo baiano. 2009. Dissertação (Mestrado em Música) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2009. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/9104/1/ Dissertacao%2520Raiana%2520seg.pdf. Acesso em: 15 jan. 2022.

CORONIL, Fernando. Natureza do pós-colonialismo: do eurocentrismo ao globocentrismo. In: LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Colección Sur Sur, Ciudad Autónoma de Buenos Aires. Argentina: CLACSO, 2005.

DURKHEIM, Émile. As Formas elementares da vida religiosa: o sistema totêmico na Austrália. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

DUSSEL, Enrique. 1492: O encobrimento do outro: a origem do mito da modernidade. Conferências de Frankfurt. Tradução: Jaime A. Clasen. Petrópolis: Vozes, 1993.

DUSSEL, Enrique. Cultura imperial, cultura ilustrada y liberación de la cultura popular. Bogotá: Nueva América, 1980. Disponível em: http://biblioteca.clacso. edu.ar/clacso/otros/20120423092235/8apen.pdf. Acesso em: 10 jan. 2022.

DUSSEL, Enrique. Europa, modernidad y eurocentrismo. In: LANDER,

Edgardo (coord.). La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales, perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Clacso, 2000. p. 24-33.

DUSSEL, Enrique. Filosofia da libertação na América Latina. São Paulo: Edições Loyola, 1977.

GOMES, Geisiane Anatólia. Decolonialismo e crítica à história única: possibilidades para a historiografia sobre os povos originários do Brasil. 2018. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2018. Disponível em: https://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/10489/1/DISSERTA%C3%87%C3%83O_ DecolonialismoCr%C3%ADticaHist%C3%B3ria.pdf. Acesso em: 10 jan. 2022.

GUHA, Ranajit. Subaltern Studies I: writings on South Asian history and society. New Delhi: Oxford Univ. Press, 1982.

GUIDO, Humberto. A nova “Canção do exílio” na lírica de Caetano Veloso – a metanarrativa como antimemória. In: SCHAEFER, Sérgio; SILVEIRA, Ronie Alexsandro Teles da (org.). Caetano e a Filosofia. Santa Cruz do Sul: Edunisc; Salvador: Edufba, 2010. p. 55.

HALL, Stuart. Cultura e representação. Rio de Janeiro: Ed. PUC Apicuri, 2016.

LOSURDO, Domenico. Contra-História do Liberalismo. São Paulo: Ideias e Letras, 2006.

LUCCHESI, Ivo; DIEGUEZ, Gilda Korff. Caetano, o pensamento e a espiral. In: SCHAEFER, Sérgio; SILVEIRA, Ronie Alexsandro Teles da (org.). Caetano e a Filosofia. Santa Cruz do Sul: Edunisc; Salvador: Edufba, 2010. p. 9-34

MARIÁTEGUI, José. 7 Ensayos de interpretación de la realidad peruana. Lima: Ebisa Editora, 2018.

MIGLIEVICH-RIBEIRO, Adelia; ROMERA, Edison. Orientações para uma descolonização do conhecimento: um diálogo entre Darcy Ribeiro e Enrique Dussel. Sociologias, Porto Alegre, ano 20, n. 47, p. 108-137, jan./abr. 2018. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/sociologias/article/view/67112/47958. Acesso em: 10 jan. 2022.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula (org.). Epistemologias do Sul. Coimbra: Edições Almedina, 2009. p. 73-119. Disponível em: http://professor.ufop.br/sites/default/files/tatiana/files/epistemologias_do_sul_boaventura.pdf. Acesso em: 08 jan. 2022.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Colección Sur Sur. Ciudad Autónoma de Buenos Aires. Argentina: CLACSO, 2005. p. 277-278.

QUIJANO, Aníbal. El marxismo en Mariátegui: una propuesta de racionalidad alternativa. In: SOBREVILLA, David (org.). El marxismo de Mariátegui. Seminario del V Congreso Nacional de Filosofía. Lima: Amauta, 1995.

QUIJANO, Aníbal. El regreso del futuro y las cuestiones del conocimiento. Hueso Húmero, Lima, n. 38, abr. 2001. Disponível em: http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/se/20140507044604/eje3-9.pdf. Acesso em: 11 maio 2023.

QUIJANO, Aníbal; WALLERSTEIN, Immanuel. Americanity as a concept, or the Americas in the modern world-system. International Social Science Journal, Paris, v. 44, n. 4, p. 549-557, nov. 1992. Disponível em: https://europhilomem.hypotheses.org/files/2018/07/Quijano-and-Wallerstein-Americanity-as-a-Concept.pdf. Acesso em: 12 maio 2023.

SAMPA. Intérprete: Caetano Veloso. Compositor: Caetano Veloso. In: MUITO – dentro da estrela azulada. Intérprete: Caetano Veloso. [S.l.]: Philips Records, 1978. 1 CD, faixa 7.

SCHAEFER, Sérgio; SILVEIRA, Ronie Alexsandro Teles da (org.). Caetano e a Filosofia. Santa Cruz do Sul: Edunisc; Salvador: Edufba, 2010.

SCHLENKER, Alex et al. Giro decolonial I: Artes visuais, arquiteturas e visualidades. Entrevistas. Alex Schlenker: descolonizar a arte para retomála como expressão da vida. Revista Epistemologias do Sul, v. 3, n. 1, p. 22-35, 2019. Disponível em: https://revistas.unila.edu.br/epistemologiasdosul/article/view/2433/2121. Acesso em: 12 maio 2023.

SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA (SBPC). Povos tradicionais e biodiversidade no brasil – contribuições dos povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais para a biodiversidade, políticas e ameaças. 2021/2022. Disponível em: http://portal.sbpcnet.org.br/publicacoes/povos-tradicionais-e-biodiversidade-no-brasil/. Acesso em: 11 maio 2022.

SOUZA, Luan Sodré de. Educação musical afrodiaspórica: uma proposta decolonial para o ensino acadêmico do violão a partir dos sambas do Recôncavo baiano. 2019. Tese (Doutorado em Música) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2019.

TERRA. Intérprete: Caetano Veloso. Compositor: Caetano Veloso. In: MUITO – dentro da estrela azulada. Intérprete: Caetano Veloso. [S.l.]: Philips Records, 1978. 1 CD, faixa 1.

TIGRESA. Intérprete: Caetano Veloso. Compositor: Caetano Veloso. In: BICHO. Intérprete: Caetano Veloso. [S.l.]: Philips Records, 1977. 1 CD, faixa 7.

UM ÍNDIO. Intérprete: Caetano Veloso. Compositor: Caetano Veloso. In: BICHO. Intérprete: Caetano Veloso. [S.l.]: Philips Records, 1977. 1 CD, faixa 5.

VACA profana. Intérprete: Gal Costa. Compositor: Caetano Veloso. In: PROFANA. Intérprete: Gal Costa. [S.l.]: RCA, 1984. 1 CD, faixa 1.

VELOSO, Caetano. Narciso em férias. 1. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.

VELOSO, Caetano. Verdade tropical, Caetano Veloso. 3. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.

WALLERSTEIN, Immanuel. The modern world-system. Capitalist agriculture and the origins of the European world-economy itz the 16th. Century. New York: Academic Press, 1974.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.

Derechos de autor 2023 Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.