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Celso Furtado, uma ausência nos discursos de arquitetura moderna (1949-1964)
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Palavras-chave

Arquitetura
Polítca
Desenvolvimentismo
Oscar Niemeyer
Celso Furtado

Como Citar

BRAGAIA, Flavio Antonio D’Ugo; FRAJNDLICH, Rafael Augusto Urano de Carvalho. Celso Furtado, uma ausência nos discursos de arquitetura moderna (1949-1964). Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura, Campinas, SP, v. 29, n. 00, p. e021026, 2021. DOI: 10.20396/resgate.v29i00.8666282. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/resgate/article/view/8666282. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

Em 1960 inaugurava-se Brasília, meta síntese do plano de JK e obra prima da arquitetura moderna brasileira. Comumente críticos e historiadores do campo da arquitetura levam a crer que, primeiro, o grupo de arquitetos reunidos em torno de Lucio Costa e Oscar Niemeyer era a imagem da arquitetura moderna brasileira, achatando embates e confrontos internos ao campo entre arquitetos identificados como modernos, e entre esses e os demais; segundo, que a arquitetura moderna brasileira é intrinsicamente desenvolvimentista. Tendo por objetivo construir uma análise aprofundada das relações entre arquitetura e desenvolvimento, este artigo retoma este conceito partindo da figura de um de seus principais contribuintes no Brasil, Celso Furtado, procurando identificar alguns possíveis pontos de contato entre desenvolvimentismo e modernismo.

https://doi.org/10.20396/resgate.v29i00.8666282
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