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Reconstrução da matriz pedagógica-pesquisadora: encontro com nossos paradigmas
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Palavras-chave

Matriz pedagógica-pesquisadora. Transdisciplinaridade. Complexidade. Educação.

Como Citar

SCHERRE, Paula Pereira. Reconstrução da matriz pedagógica-pesquisadora: encontro com nossos paradigmas. Revista Internacional de Educação Superior, Campinas, SP, v. 2, n. 2, p. 274–290, 2016. DOI: 10.22348/riesup.v2i2.7569. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/riesup/article/view/8650551. Acesso em: 12 dez. 2024.

Resumo

Este artigo tem uma de suas origens no chamado de autores que indicam a necessidade de desenvolvermos uma Educação, formações docentes e produção de conhecimento científico, com base na Complexidade e na Transdisciplinaridade. Tenho o objetivo de refletir sobre um caminho (trans)formativo de reconstrução de matriz pedagógica-pesquisadora, como tomada de consciência das raízes paradigmáticas subjacentes ao ser e ao fazer profissional, docente e pesquisador. Este encontro foi possível por meio da metodologia de formação e de pesquisa denominada ‘Narrativa Autoformadora’, fruto de um estudo de natureza qualitativa, sistematizada e teorizada ao longo do doutorado em Educação. Como resultado, temos a identificação da matriz vigente, em suas dimensões pedagógica e pesquisadora, o reconhecimento de suas bases no paradigma newtoniano-cartesiano e a abertura para a construção de outra matriz emergente sob o Paradigma da Complexidade e o Paradigma Educacional Emergente. Mesmo sabendo que os diferentes paradigmas continuarão coexistindo em mim, ter a consciência de como me influenciam me permite aprimorar meu ser e meu fazer profissional. Acredito que este tipo de processo (auto)formativo possibilita tomarmos as rédeas dos diferentes tipos e contextos de formação, nos empoderarmos de nossa história e projeto de vida, atribuirmos sentido ao que é aprendido e vivido, valorizarmos conhecimentos, aprendizagens e experiências, em contínuo diálogo com saberes disciplinares e teóricos. Almejo contribuir para que ambientes de aprendizagem (presenciais, virtuais e híbridos) possam ser espaços e tempos de (trans)formação, de autoconhecimento, de pesquisa, de autoria, de sentido, de criatividade e de produção de conhecimentos de si e conhecimentos científicos.

https://doi.org/10.22348/riesup.v2i2.7569
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